Capítulo 25.

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OI, MEUS AMORES!

caras, seguinte, hoje tem musiquinha de novo e, eu juro, de todas as músicas que já passaram por aqui até agora, a mais IMPRESCINDÍVEL é a do cap de hoje! sem ela não tem metade da emoção e do sentido!

por favor, ouçam e prestem atenção na letra! ❤

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POV Mariana Gonzalez.

Rafa parou o carro a uma distância considerável da grande casa. Três andares ao todo contando com o terraço. Abri o porta luvas e peguei mais dois cartuchos para o meu revólver, checando se estavam completamente carregados e os guardando no coldre. Pude ver pelo espelho retrovisor interno três viaturas chegando, incluindo Gizelly e Marcela que estavam na primeira delas.

Peguei o rádio transmissor que estava no painel para entrar em contato com Gizelly, enquanto Rafa fazia uma breve análise do local.

"Gi, estamos prontas. Só esperando a sua ordem."

"Vou mandar as duas viaturas cobrirem o local como combinado e esperar o infiltrado dizer a localização das duas, então vocês poderão começar." Gizelly me respondeu e eu pude ver duas das três viaturas dando ré e indo em direções opostas para circularem a casa.

— Está tudo quieto demais! — Rafa retirou os óculos escuros e me encarou. — Não estou gostando disso.

— Não estou gostando desde que o Guilherme nos ligou mais cedo. — ajeitei o colete à prova de balas que havia pegado no Departamento. Tinha o meu sobrenome bordado nele. Que sonho! O de Rafa também tinha seu sobrenome bordado. — Mas não temos muito o que fazer.

— Só quero que tudo isto acabe. De preferência que acabe hoje. — Rafa disse séria, voltando a encarar a casa e levando uma mão até o pingente de coração pendurado em seu colar. Ela sempre recorria a ele em momentos difíceis, era como se lhe oferecesse proteção ou algo do tipo.

— E vai acabar hoje, Rafa. — levei minha mão até sua coxa, segurando a mão que estava repousada ali e dando um aperto reconfortante. — Vamos conseguir, como sempre.

Rafa me fitou com um sorriso de canto e acariciou a minha mão com o polegar. Voltamos a ficar em silêncio, esperando pela ordem de Gizelly. Eu estava me corroendo para sair do carro, invadir aquela casa e pegar a minha namorada de volta. Só espero que ela esteja bem. As duas, na verdade.

Se qualquer coisa acontecesse com Bianca, minha amiga de longa data, também acabaria comigo.

"O infiltrado disse que Manu e Bia estão no térreo. Manu está na última porta do corredor, do lado direito, e Bia está na última porta do corredor também, só que do lado esquerdo." a voz de Gizelly soou pelo rádio transmissor, atraindo a nossa atenção. "Vocês já podem começar!"

"Tudo bem!" Rafa respondeu de imediato, ajeitando o colete em seu tronco. "Você já sabe quando podem entrar."

"Sei sim. Boa sorte, meninas! Por favor, não morram!"

"Você também não, Gi." respondi e encerramos a transmissão.

Rafa e eu nos olhamos mais uma vez e minha melhor amiga assentiu antes de descermos do carro. Dei a volta no veículo e voltamos a dar as mãos, entrelaçando os nossos dedos. Rafa e eu sempre estivemos juntas em tudo. Somos praticamente irmãs! 

Jamais nos abandonaríamos.

Caminhamos juntas, lado a lado, até a porta de entrada e Rafa tentou abri-la, mas estava trancada. A encarei com tédio antes de soltar sua mão e pegar a minha arma.

uma última vez. || rabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora