paradise

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[ paraíso ] 


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O trem estava cheio na hora da volta pra casa, bem cheio mesmo. Jimin se arrependeu de ter enrolado tanto pra ir embora, mas por um lado foi bom porquê ele foi sarrado a viagem toda pelo Jungkook. Eles ficaram no meio do transporte, segurando na barra de ferro que tem ali, então ninguém reparou as reboladinhas discretas que Jimin dava. 

— Você me odeia pra caralho, não é possível. — Jungkook reclamou quando eles finalmente chegaram em casa.— E esse trem cheio pra porra. Achei que não ia conseguir sair desse caralho.

Eles sobem as escadas da estação bem devagar. Jungkook controla a tentação de usar o elevador.

— Pois trate de tirar a carteira pra gente ir pra faculdade de carro.— Jimin deu um peteleco no braço do mais alto.— Safado reclamão.

— Bandido opressor.— Reclamou massageando a área ferida enquanto pega o celular do bolso.— O Yoongi avisou no grupo que tá tomando uma breja com o Hoseok na churrasqueira. 

— Certeza que o Taehyung tá indo pra lá.

— Ele tá mesmo junto com o Namjoon e o Alex.— Jungkook contou.— Bros e mulheres, eu só vou se a gente pedir um sushi. — Ele gravou o áudio e enviou. — Certeza que ninguém vai topar.

Ele estava errado, todo mundo topou pedir algo pra comer, o problema foi escolher o restaurante para fazer o pedido. Jungkook sentiu dor no coração só de se imaginar gastar o seu último tustão, mas a animação do Jimin para comer besteira fez a dor passar.

— Último beijinho antes de encontrarmos o povo?— Jimin sugeriu depois de entrarem no condomínio.

Jungkook assentiu e abriu um sorrisinho perigoso demais para as pernas do Jimin, porquê esse sorriso é facilmente capaz de fazê-las abrir. Eles caminharam para o prédio mais afastado do condomínio, fingindo naturalidade enquanto volte e meia checam se tem alguém conhecido olhando. No segundo que térreo do edifício, os dois correram para a porta que dá para as escadas, um lugar bem vazio e longe dos elevadores, assim o risco de serem pegos é menor.

Jimin já tinha ficado com o Taehyung uma vez naquela parte, então ele puxou o Jungkook para um cubículo espaçoso o suficiente para duas pessoas ficarem grudadinhas.

— Como você sabia da existência desse espacinho?— Jungkook questionou largando a mochila no chão e puxou Jimin pra perto pela cintura.

— Eu guardava vodka aqui quando a gente era mais novo.— Mordiscou e chupou o lábio inferior do Jeon, enrolando os fios da nuca dele entre os dedos.

Jungkook nem presta mais atenção no que Jimin diz, ele está hipnotizado pelos lábios gordinhos que admira a tanto tempo, mas só recentemente pode se aproveitar com total liberdade. Ele rouba um selinho do mais baixo, empurrando-o suavemente para a parede do mini espaço. Jimin fecha os olhos quando ganha o terceiro selinho, arfa contra a boca do Jungkook antes de fato se beijarem com tanto carinho e lentidão que ambos suspiraram apaixonados.

Cada vez que beijou o Jungkook foi uma experiência diferente da anterior, mas o carinho característico que o maior tem pelo Jimin nunca muda, chega a ser palpável. Por essa razão ele sempre fica mole nos braços do Jungkook, mercê a qualquer toque, qualquer proposta que o Jeon fizer. 

Mesmo quando Jungkook tentou encerrar o ósculo gostosinho e cheio de barulhos baixos de estalos, Jimin comtinuou puxando-o para si, ora pela camisa ora pelo cabelo.

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