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— Desculpa a demora, Emy. — Jenna sussurrou ao deitar-se na cama ao lado de Emma. Já havia tomado seu banho e estava exausta. Ao chegar do trabalho se deparou com Emma dormindo serenamente e entendeu absolutamente, afinal chegara quase uma hora da manhã em casa. Aplicou um beijo no rosto de sua esposa e se reclinou na cama.

— Desculpo. — A voz baixinha de Emma assustou Jenna, que achava que Emma estava dormindo.

— Desculpa ter te acordado. — Jenna pediu, surpresa.

— Não dormi nem meia hora e que bom que acordei, preciso passar sua pomada. — Disse com a voz ligeiramente rouca.

— Não precisa, está cansada e eu também. Amanhã eu faço isso. — Disse em tom cansado.

— Não, senhora! Quero que essas marcas saiam logo. — Impôs, se levantando desajeitosamente e pegando o tubo já conhecido por ambas. — Seu ombro está melhor?

— Já não dói quase nada. Foi só de raspão, vai cicatrizar rápido. — Disse enquanto desatava o laço de seu robe preto, abrindo o mesmo e o retirando de seu corpo.

— Se já sabe o procedimento… — Emma começou, fitando paralisada o abdômen e os seios completamente expostos de Jenna. — Por que não se vira de uma vez?

— Vou ter que virar depois de frente de qualquer jeito… — Jenna disse sorrindo cinicamente. — Por que já não começa na frente hoje? — Emma suspirou e assentiu, engolindo em seco ao ver a minúscula calcinha de renda preta que Jenna usava.

Sentou-se na beira da cama e levou a pomada gelada aos seus dedos, começando a fazer os movimentos circulares nos hematomas de Jenna, hoje menos arroxeados que no dia anterior.

— Estão muito melhores hoje. — Emma disse analisando as marcas no corpo da garota e Jenna assentiu.

— Já não doem também. — Alegou.

— Isso é bom. — Respondeu contente pelo resultado da pomada estar surtindo efeito.. — Por que chegou tão tarde? — Não era ciúmes ou cobrança em sua voz e sim curiosidade.

— Quiseram mudar nossa estratégia diante à guerra e aceitei. Tivemos que refazer todo o plano de cada compartimento. Infantaria, cavalaria, artilharia…

— Nossa, parece cansativo. — Falou sorrindo ligeiramente. — Senti sua falta quando fui treinar na corda hoje.

— Treinou hoje? — Jenna perguntou surpresa.

— Sim. Depois de ter ajudado Rosália na cozinha. Ah! Espero que não se importe de que eu tenha montado em um de seus cavalos hoje.

— Nossos cavalos. — Corrigiu, levando uma mão à sua boca, bocejando logo em seguida.

— Certo. — Emma disse. Se sentia intimidada com o olhar de Jenna fixo nela. Duvidava que algum dia se acostumaria com isso. — Por que me olha assim?

— Assim como? — Jenna perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Como se só existisse eu no mundo. — Falou ruborizando.

— Você é linda demais para eu desperdiçar a vista e, bem, tecnicamente no meu mundo só existe você.

— Não seja tola! — Censurou envergonhada. — Existe Sofia, Isa… Gwen. — Disse mordendo a parte interna de sua bochecha para não parecer enciumada.

— Oh, sim. Principalmente Gwen. — Jenna recebeu um olhar tão, mas tão mortal que se arrependeu instantaneamente pela brincadeira que fez. — Estou brincando, Emy.

— Hm. — Falou olhando apenas para o lugar onde aplicava a pomada. — Quer saber, Jenna? Aplica essa merda sozinha. Eu estou com sono. — Disse tentando se levantar, mas a mão de Jenna segurou seu pulso.

— Não sabia que eu tinha uma esposa tão ciumenta. — Jenna disse sorrindo.

— Não sou ciumenta, mas nem por isso sou obrigada a ter que ficar ouvindo esse tipo de brincadeira sem graça sobre você e outra mulher dentro do nosso quarto e pior, em cima da nossa cama. — Falou séria, mas, ao contrário do que esperou, Jenna sorriu. — Do que está rindo, idiota?

— Você disse "nossa". — Falou e Emma corou.

— Quis dizer "sua".

— Não, não quis. — Disse ainda sorrindo. — E nem deveria, porque é realmente nosso quarto, nossa cama e nosso casamento, o qual envolve só eu e você, mais ninguém. — Completou sorrindo tímida e Emma entortou a boca, voltando a pegar o tubo de pomada, colocando mais um pouco em seu dedo e fazendo cara emburrada. Tocou-lhe a pele novamente, voltando a passar a pomada.

— Só estou fazendo isso porque quero meu lugar garantido no céu. — Disse séria e Jenna gargalhou.

— Definitivamente você é meu anjo. — Falou se inclinando e dando um beijo demorado no rosto de sua esposa. Emma suspirou com o simples toque e lhe olhou rendida.

— Você é uma idiota. — Falou se inclinando e selando os lábios de Jenna.

— Eu sei. — A maior murmurou entre o beijo.

— Muito, muito idiota. — Enfatizou entre um selinho e outro.

— Sou completamente idiota. — Jenna disse baixo, enquanto sentia as mãos de Emma percorrerem sua pele até suas costas em uma carícia tentadora. Sentiu a língua de Emma pedindo passagem e cedeu sem pensar duas vezes. O corpo da mais nova se inclinou sobre o de sua esposa, fazendo Jenna encostar suas costas no colchão.

Ter Emma lhe beijando totalmente entregue era algo que Jenna jamais imaginou um dia ter e a sensação era inexplicável. Não negava se derreter por Emma, não se dava ao trabalho, já que qualquer um que a visse olhando para sua esposa saberia o quanto a queria.

Emma deslizou os dedos pelos braços de sua esposa, desde o ombro até o pulso, enfiando a mão entre seu pulso e sua cintura assim que chegou no final do trajeto. Acariciou a silhueta desnuda de sua esposa e sentiu Jenna se arrepiando em baixo de si. Jamais cogitou o fato do beijo de Jenna ser tão delicioso daquele jeito, se soubesse, provavelmente teria experimentado o sabor daqueles lábios antes.

Sentiu seu peito se comprimir e seu coração acelerar ao ouvir Jenna arfar em sua boca quando ela deslizou seus dedos pelo abdômen descoberto da mais velha. A pele lisinha e macia fez Emma morder o lábio inferior de Jenna com mais força do que o normal, sem deixar que sangrasse, todavia.

Jenna puxou Emma mais para cima de si, fazendo-a ficar com uma perna para cada lado de seu corpo e passeou seus dedos pelas curvas do corpo de Emma sem pressa. Desejara fazer isso tantas vezes, porém, jamais cogitou a ideia de que um dia suas mãos realmente deslizariam por aquela pele bronzeada e suave. A mais nova sentiu seu próprio centro encharcar quando Jenna se permitiu deslizar as mãos até chegar em sua bunda e, ousadamente, adentrou as mãos por dentro da camisola, envolvendo a carne com seus dedos e apertando com vontade, fazendo Emma gemer baixinho. Os dedos de Jenna brincavam na região e, se descesse mais um pouco, tocariam a intimidade de Emma. Apenas o pensamento disso fez Emma enlouquecer.

A menor não resistiu e começou a traçar lentos beijos de seu maxilar até seu pescoço. O aroma natural que Jenna exalava sempre deixava Emma alterada, como se o perfume da pele de Jenna a embriagasse e, bem, de certa forma o fazia. Aspirou o local profundamente antes de aplicar um torturante beijo em seu ponto de pulso.

— Você é tão cheirosa. — Emma sussurrou quase arfando, enquanto mudava a direção e mordiscava o lóbulo da orelha da mais velha.

— Mérito da pomada. — Jenna disse de olhos fechados, quase imersa em suas próprias sensações. Nenhuma das duas sabia o que estava fazendo; deixavam-se levar apenas pelos sentimentos e pelas sensações.

Emma riu baixinho ao ouvir aquilo. Sabia que era mentira, já havia inalado o cheiro da pele de Jenna antes e sabia que a mulher era muito cheirosa mesmo sem pomada. Depositou um beijo na clavícula de Jenna, deixando seus olhos caírem para os seios descobertos da garota. Não resistiu em subir suas mãos vagarosamente pelo abdômen de Jenna e segurar um de seus seios rosados e entumescidos delicadamente. Jenna arqueou-se com o toque alucinante.

— Sabe… — Emma disse sorrindo sedutora. — Hoje não está frio. — Ela disse olhando para os bicos rijos dos seios de Jenna, fazendo a outra corar.

— Talvez seja por causa da pomad… Ah! — Gemeu baixinho sem resistir, de forma arrastada, ao sentir a língua de Emma tocar um de seus seios, enquanto com a outra mão massageava o outro outro.

Emma estava um pouco insegura por seus atos, afinal nunca tinha feito nada daquilo e achava que Jenna provavelmente sim, mas seus instintos falavam mais alto e não resistiu em experimentar o sabor deles em sua boca.

Jenna enfiou seus dedos entre os cabelos de Emma, forçando a mais nova a não sair dali. A menor mordiscou levemente o bico do seio da esposa, antes de deslizar a língua em círculos. Jenna gemeu baixinho com a deliciosa sensação e não aguentou, precisou cruzar as pernas com força para aliviar a sensação ao sentir sua intimidade se contrair no ar. Sentia seu sexo latejar e não podia evitar.

Levou suas mãos até a bunda de Emma de novo e apertou com vontade, deslizando seus dedos até a bainha da camisola da garota, subindo-a vagarosamente. Conforme o corpo de sua esposa era revelado, sentia-se incendiar cada vez mais. A pele era perfeitamente lisa, como se fosse cuidada por profissionais todos os dias. Engoliu em seco ao notar a calcinha rendada branca que Emma usava. A mulher era dona das mais belas curvas e Jenna não poderia se sentir mais sortuda. Mordeu seu próprio lábio ao sentir Emma pressionar sua intimidade contra a dela, rebolando lentamente em busca de alívio. Apesar dos panos finos de suas calcinhas, o prazer era imenso e quando Jenna terminou de retirar toda a camisola de Emma e pela primeira vez viu os seios de sua esposa, seus olhos cintilaram volúpia. Os seios, pequenos, porém perfeitamente desenhados, estavam rijos, deixando Jenna saber o quanto Emma também estava excitada.

Emma a encarou com os olhos cheios de desejo e se inclinou, tomando seus lábios em um beijo lento e molhado. Os seios de ambas se roçaram assim que Emma se curvou, fazendo-a apertar os dedos na colcha, tamanho era sua excitação. Sugou o lábio de Jenna quando o ar começou a lhe faltar e voltou a se sentar sobre Jenna, separando suas bocas, quando já não aguentava mais sua intimidade latejar, era quase como se doesse. Precisava de alívio urgente antes que começasse a choramingar de desespero.

Emma sorriu de uma forma sublime para Jenna, antes de apoiar suas mãos na barriga de sua esposa e pender sua cabeça para trás, rebolando vagarosamente outra vez.

— Senhora? Senhora? — O grito desesperado de Jerry fez ambas bufarem irritadas. Jenna puxou Emma para um beijo, tentando ignorar as batidas na porta e Emma agradeceu mentalmente por isso. — Por favor… — O soluço que escapara por entre os lábios do homem fez ambas pararem o beijo na hora e se vestirem às pressas.

— O que houve, Jerry? — Jenna perguntou preocupada assim que atenderam a porta.

— É a Rosália… — Ele disse limpando algumas lágrimas. — Desculpe atrapalhar as senhoras.

— Não tem problema. O que houve com ela? — Havia um certo desespero em sua voz.

— Teve uma forte dor no peito e desmaiou. O médico está examinando e achei que gostariam de saber.

— Tranquilize-se, Jerry. — Emma disse apertando o ombro do homem. — E obrigada por avisar.

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Na trave! Talvez na próxima seja gol, hum?

O que será que aconteceu com a nossa sogrinha?

Over The Rainbow • JemmaOnde histórias criam vida. Descubra agora