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— Emma… — Jenna murmurou sentindo Emma caminhar entre os beijos, fazendo Jenan chegar na cama. Não conseguia ter controle sobre si quando Emma lhe beijava daquele jeito e lhe fazia esquecer até o próprio nome. — Você precisa parar de me beijar agora… — Ela disse com a voz vacilando, entre o beijo, assim que Emma a fez sentar no colchão e depois a guiou para um lugar mais confortável na cama.

— Não preciso não. — Sussurrou na boca de Jenna, mordendo o lábio inferior de Jenna.

— Podemos… — Jenna começou, dando um último selinho em Emma e rindo. — Podemos conversar?

— Sobre? — Emma perguntou deslizando a extremidade do nariz sobre a pele do rosto de Jenna, fazendo a mais velha suspirar e fechar os olhos para apreciar a carícia.

— Bem, você sente que precisa de algo a mais na relação?

— Algo tipo… — Jenna corou e mordeu seu lábio inferior.

— Ontem, hm, você teve…

— Oh meu Deus, Jenna. Não precisamos de um pênis, tudo bem? — Emma disse assim que percebeu ao que sua esposa se referia.

— É que… Você nunca tinha… — Emma riu diante da timidez súbita de sua esposa e suspirou.

— Você me levou ao limite. Me impediu de gozar quatro vezes e sim, eu contei. Tem noção do quão doloroso fica conforme você segura? — Jenna riu e entortou a boca.

— Desculpe. — Emma se inclinou e deu um selinho em Jenna.

— Não foi porque tinha um pênis, vida. — Emma Esclareceu. — Foi porque era com você; eram os seus toques, seus gemidos, sua respiração contra a minha pele, a sua mão me tocando e bem, você me provocou demais.

— Então não precisamos usar sempre? — Emma riu e negou com a cabeça.

— Por mim eu nem usaria mais. Achei bastante incômodo e não temos tato.

— Ontem você não pareceu achar incômodo. — Jenna disse rindo, fazendo Emma franzir os olhos.

— Ontem eu estava excitada e você me chupou… — Emma disse roçando seus lábios nos de Jenna, usando seu tom de voz que era capaz de enlouquecer a mais velha. — Bem gostoso, antes de usar ele. E depois… — Emma disse mordiscando a boca de sua esposa. — Me masturbou deliciosamente enquanto o usava. — Jenna prendeu a respiração conforme as palavras saíam da boca de sua mulher.

— Nós costumávamos ser mais fofas. — Jenna disse rindo, mas sentindo um súbito calor ao mesmo tempo após o que Emma havia dito. Desde o começo Emma sempre fora assim, desprovida de vergonha quando se tratava do que viviam no íntimo de quatro paredes.

— Nós costumávamos não transar. — Emma disse rindo, deslizando a vértice de seu nariz sobre a pele desnuda do pescoço de Jenna, fazendo a maior sentir arrepios por toda a espinha.

— Emma… — Sua voz foi abafada pelos lábios da mais nova sobre os seus, enquanto sentia Emma se debruçar sobre ela. — Emma… — Tentou de novo, sentindo Emma adentrar sua camisa com uma de suas mãos. A língua da menor massageava a sua própria e a cada segundo ficava mais difícil sair dali. — Espera! — Jenna disse de supetão, interrompendo beijo. — Como a Gwen sabia que você supostamente tinha me traído?

— A Gwen me atrapalha até quando não está. — Emma sussurrou, sentindo-se levemente excitada. —Porque claramente foi ela que fez essa palhaçada toda. — Emma disse.

— Não temos provas, não vamos julgar ainda.

— Ah, qual é, Jenna? — Emma disse indignada. — Ela mentiu dizendo que você me chamou lá em cima e depois aparece seminua se oferecendo, sabendo de coisas que não deveria saber e quando perguntei para ela se havia sido ela, bem, ela piscou para mim. Quer algo mais óbvio? Pois bem, ela é apaixonada por você, aliás, obcecada, porque paixão não costuma ser doida desse jeito.

— Ela disse que eu te chamei? — Emma assentiu e Jenna franziu os olhos, ameaçando levantar da cama.

— Espera… — Emma disse, abraçando Jenna para que ela não saísse dali. — Obrigada por acreditar em mim. — Murmurou sentindo o coração satisfeito.

— Sinto vergonha por ter duvidado. — Alegou. — Me perdoa?

— Bem, eu já duvidei de você e olha que eu nem estava bêbada, então digamos que descobri a dor de não ser levada a sério. — Emma proferiu.

— Eu só… fiquei cega de raiva. Imaginar você transando com… — Jenna trincou o maxilar, mas relaxou ou sentir Emma lhe beijar o rosto.

— Já passou. — Emma sussurrou, tratando de amansar sua esposa. — Ninguém além de você me tocou, Jenna. — Reafirmou, segurando a mão de Jenna e dando beijinhos pela mesma. — Sou só sua de corpo e alma. — Jenna sorriu ao ouvir aquilo.

— Bem, então que sorte a minha. — Respondeu em meio à um riso genuíno.

— Que sorte a nossa. — Emma sussurrou beijando o rosto de Jenna novamente. — Será que podemos ficar aqui e namorar mais um pouquinho? — Pediu colocando um biquinho em sua expressão, fazendo Jenna rir.

— Só um pouquinho, bom? — Emma assentiu, roçando seus lábios nos de Jenna. Sentiu a maior se inclinar e voltaram a se beijar. Emma, sem perder tempo voltou a introduzir sua mão por dentro da camisa de Jenna, arfando em sua boca ao sentir a pele macia sob seu toque. — Emma, você anda muito tarada. — Jenna assumiu rindo entre o beijo.

— Eu nunca disse o contrário. — Confessou rindo, sentindo Jenna retirar sua mão de dentro de sua blusa. Bufou com o fato. — Qual o problema em querer te tocar? Você é a minha esposa. — Emma disse distribuindo beijos pelo pescoço da maior. — Linda e gostosa… — Mais beijos. — E acabamos de descobrir o lado sexual da vida. É normal parecer um coelho. — Disse rindo, fazendo Jenna rir junto.

— Você teve orgasmos múltiplos ontem. — Jenna disse.

— Exato. Ontem. — Disse como se fosse óbvio. — Hoje pretendo gozar de novo. — Falou mordiscando o lóbulo da orelha da mais velha. — Além do mais estamos sob muito estresse, precisamos aliviar nossas tensões. — Jenna tornou a gargalhar com a voz de criança que Emma usara, lhe dando um beijinho rápido.

— Primeiro precisamos resolver isso, depois, se quiser, poderemos ficar uma semana seguida trancadas no quarto fazendo amor, parando só para dormir e comer, porque no banho provavelmente vai ter sexo também.

— Sabe que eu vou querer, não sabe? — Jenna voltou a rir, acariciando o rosto da mais nova.

— Eu sei. Por que acha que propus isso? — Emma mordeu seu lábio inferior e lhe olhou sapeca.

— Nem uma rapidinha então? — Jenna franziu os olhos segurando o riso. — Só por via das dúvidas pergunto.

— Não. — Emma bufou e assentiu resignada.

— Tudo bem, mas então o que eu faço com a minha calcinha molhada? — Perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Troca. Agora licença, preciso ir fazer uma visitinha para seu ex namoradinho. — Falou se levantando. — Fiquei sabendo que ele ainda está por aqui.

— Não acredito que está me recusando. — Emma disse fingindo estar magoada, mas logo se levantou e assumiu a postura séria, livre de brincadeiras. — Vou com você, amor.

— Tem certeza? — Jenna perguntou.

— Quem não deve não teme e por isso, sim, tenho certeza. — Emma disse solenemente.

— Mas já aviso… Se ele seguir com a mentira eu não serei tão boazinha. — Jenna disse, se lembrando de todas as vezes que Emma temia por Georgie.

— Bem, se ele seguir com a mentira, tampouco serei.

Over The Rainbow • JemmaOnde histórias criam vida. Descubra agora