Capítulo 1 - Vida Após a Morte

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Aviso: A história é de speechwriter , que me deu permissão para traduzi-la.

A replicação não é permitida em quaisquer outros sites além dos já publicados (Wattpad e AO3).

CAPÍTULO 1: VIDA APÓS A MORTE

- Eu posso te ajudar, Draco - disse Dumbledore.

- Não, você não pode - disse Malfoy, sua mão da varinha tremendo muito mesmo. - Ninguém pode. Ele me disse para fazer isso ou ele vai me matar. Não tenho escolha.

- Ele não pode te matar se você já estiver morto. Venha para o lado certo, Draco, e podemos escondê-lo mais completamente do que você pode imaginar. Além do mais, posso enviar membros da Ordem para sua mãe esta noite para escondê-la da mesma forma. Ninguém ficaria surpreso por você ter morrido em sua tentativa de me matar, perdoe-me, mas Lorde Voldemort provavelmente espera isso. Nem os comensais da morte ficariam surpresos por termos capturado e matado sua mãe... é o que eles próprios fariam, afinal. Seu pai está seguro no momento em Azkaban... Quando chegar a hora, podemos protegê-lo também. Venha para o lado certo, Draco... você não é um assassino...

Malfoy encarou Dumbledore.

- Mas cheguei até aqui, não cheguei? - ele disse lentamente. - Eles pensaram que eu morreria na tentativa, mas estou aqui... e você está em meu poder... sou eu que tenho a varinha... você está à minha mercê...

- Não, Draco - disse Dumbledore calmamente. - É a minha misericórdia, e não a sua, que importa agora.

Malfoy não falou. Sua boca estava aberta, a mão da varinha ainda tremendo...

*****

A cada segundo que passava, a varinha na mão de Draco parecia ficar mais pesada.

Faça isso, sussurrou a voz de Bella em sua mente. Mate-o, Draco... o imundo amante dos trouxas... olhe para sua mão arruinada, olhe como ele se levanta, como ele respira. Ele já está morto! Mate-o agora!

Draco tinha ouvido a voz de Bellatrix o ano todo. Nos dias após sua designação, sua energia fanática parecia um presente. Ela sabia tão bem quanto ele que o Lorde das Trevas havia lhe dado esta missão para punir seu pai, e ainda, ela disse, pense, pense no que você pode conseguir, Draco! É uma chance pela qual qualquer servo fiel do Lorde das Trevas morreria, para servi-lo acima de todos os outros!

Draco havia repetido a ideia para si mesmo tantas vezes que se tornou uma liturgia. Isso não era uma sentença de morte. Era um convite para a mão direita do Lorde das Trevas, e se ele pudesse apenas matar Dumbledore, ele cruzaria a linha de chegada, garantiria o status de sua família para sempre e ganharia poder e glória além da imaginação. Mate Dumbledore e finalmente acabe com o ano sombrio.

Mas agora, enquanto o vento da noite ardia em seus olhos, enquanto ele tremia à beira da vitória, Draco se permitiu imaginar isso completamente. Ele se viu sentado ao lado do Lorde das Trevas como seu representante mais honrado. E ele viu a verdade, brilhando constante e ameaçadoramente como uma tênue luz vermelha por trás de tudo. Ele pensou que já devia saber disso há meses.

Esta não era uma linha de chegada. Era o portão de partida. Matar uma vez, e ele precisaria matar de novo e de novo para sobreviver. E mesmo assim, mesmo que ele desse ao Lorde das Trevas décadas de serviço leal e absoluto, ele não estaria seguro. Ele poderia ser brutalmente punido a qualquer momento por um único erro, como seu pai havia sido.

Os Desaparecimentos de Draco Malfoy - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora