Capítulo 30 - A Batalha de Hogwarts

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CAPÍTULO 30 – A BATALHA DE HOGWARTS


Hermione estava forçando as limitações do feitiço de Pettigrew por um quarto de hora quando, sem aviso prévio, seu corpo se libertou.

Ela cambaleou com Narcisa ao seu lado, sabendo que Rabicho devia estar perto. A qualquer momento ele iria explodir pela porta do escritório do diretor, Bellatrix ou Snape a reboque. Ela cambaleou até a lareira, mas não havia pó de flu ali, nem chance de escapar.

Hermione virou-se para a porta e se preparou.

Mas Pettigrew não surgiu. E se ele não estivesse ao alcance para executar o contra-feitiço, só havia uma razão para o feitiço ter sido quebrado.

- Ele está morto, então - disse Narcisa. O medo deixou sua voz rouca.

Hermione mordeu o lábio. O que estava acontecendo no castelo onde Pettigrew foi morto? Houve uma briga? Nenhum dos estudantes saberia que Draco estava trabalhando com a Ordem. E se ele tivesse sido separado de Harry e Rony e descoberto, com a Marca Negra ainda queimada em seu braço?

Pior, e se Pettigrew tivesse levado Snape e Bellatrix à Câmara Secreta? Uma imagem terrível surgiu na mente de Hermione: Draco e Rony caídos mortos no chão ao lado do esqueleto de um Basilisco, Harry arrastado para Voldemort.

Hermione correu até a pesada porta de carvalho para examiná-la. Uma verificação rápida confirmou suas suspeitas: não havia trava manual. Era necessária magia para abrir.

- Precisamos de algum tipo de chave.

Elas passaram longos minutos vasculhando a mesa e as estantes de Snape, mas não encontraram nada. Hermione estava começando a considerar os méritos de usar a própria mesa como aríete quando Narcisa abriu um armário para revelar prateleiras de poções.

Elas vasculharam as garrafas por um tempo antes que os olhos de Hermione pousassem em um frasco cheio de fluido verde fosforescente, cujas bolhas se moviam em ziguezagues únicos sobre os quais ela havia lido em Preparação Avançada de Poções.

- Poção Combustível! - ela disse bruscamente.

Narcisa pegou o frasco sem questionar e elas foram para a porta. Narcisa permitiu que uma única gota caísse na maçaneta antes de sair do caminho.

Um som semelhante ao de um canhão pequeno e abafado, uma onda de choque reverberou pelo ar e, com uma nuvem de fumaça roxa ondulante, a porta se abriu, um buraco do tamanho de uma abóbora onde antes estava a maçaneta.

- A Câmara - disse Narcisa. - Cadê?

- A entrada fica no banheiro feminino no segundo andar, - disse Hermione. - mas primeiro temos que encontrar nossas varinhas. Se Snape e Bellatrix...

- Minha irmã acredita que sou leal. Essa é toda a vantagem que preciso - Narcisa foi em direção à porta, a Poção Combustível ainda na mão.

Ela parou por um momento para olhar para Hermione. Ela quase não se parecia mais com Narcisa Malfoy; a arrogância foi desviada. Ela parecia estar sonâmbula em meio a um pesadelo, os olhos fixos, mas estranhamente vazios. Ela abriu a boca como se fosse dizer alguma coisa, mas no final não conseguiu mais do que um aceno de cabeça. Então ela se foi.

Hermione mancou de volta ao armário para olhar os frascos de poções, seus músculos ainda doendo. Todos não estavam rotulados. Apenas alguns eram reconhecíveis, e destes, ela não conseguia pensar em nenhum que pudesse ser útil contra Bellatrix ou Snape armados. Ela pegou um Elixir de Iluminação, olhando desesperadamente para o fluido brilhante. Vou me matar, ela pensou. E ela não ajudaria Draco, Harry ou Rony se se lançasse ao combate sem proteção suficiente. Ela precisava de uma varinha, mas onde encontrar uma?

Os Desaparecimentos de Draco Malfoy - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora