CAPÍTULO 6: O DIADEMA PERDIDO
Penas de penas de um metro de comprimento, macias e fofas como rastros de fumaça, suas pontas plantadas em vasos como caules de flores. Redes de teias de aranha tão cobertas de poeira que pareciam a renda mais finamente tecida. Torres de estantes e cadeiras antiquadas com encosto estofado e sanfonas de cortinas caindo dez, vinte, trinta metros até o chão, cataratas de brocado. Luz fria emanando de uma fonte impossivelmente alta acima, de um teto incerto, como se a lua estivesse escondida atrás de várias camadas de tinta grossa.
Hermione estava com os olhos arregalados. Era impossível absorver tudo de uma vez, e logo seu pescoço estava dolorido de quantas vezes sua cabeça girou sobre ele. Harry, que já havia entrado na Sala das Coisas Ocultas uma vez antes, avançava com determinação à frente, procurando a horcrux, mas Malfoy, que passara várias semanas na Sala no ano anterior, estava com as mãos enfiadas nos bolsos e os olhos sacudindo de um lado para o outro apenas com relutância.
- Este lugar é inacreditável - Rony sussurrou.
- Eu sei - Hermione sussurrou de volta. Parecia errado falar em qualquer volume real, como se estivessem em uma biblioteca cheia de livros antigos.
Harry olhou para eles.
- Hermione, alguma coisa?
Ela saltou. O Mapa do Maroto estava em sua mão direita flácida. Ela foi incumbida de ficar de olho em Snape, já que Harry tinha visto a horcrux antes e seria mais útil tentar localizá-la sem se distrair. Mas ao ver a Sala, o Mapa havia escapado de sua mente.
Ela o examinou.
- Tudo limpo - disse ela, correndo para alcançar Harry e Malfoy. - Ele e Hagrid ainda estão no meio da Floresta.
- Eu não entendo - Rony disse, correndo atrás deles também, franzindo a testa para as montanhas de objetos. - Como Você-Sabe-Quem pode ter pensado que era o único a saber sobre este lugar, quando está cheio de coisas?
- Você pode encontrá-lo sem saber o que encontrou - disse Harry. - Fred, George e Dumbledore encontraram a Sala por acidente. Aposto que tudo isso é de alunos que só vieram aqui uma vez e depois não conseguiram encontrar o lugar novamente.
- Isso não explica isso - disse Rony, apontando para uma pilha de quatro por quatro de sofás amarelos desbotados que se cruzavam para cima como lenha em uma fogueira.
- Oh, honestamente, vocês dois - Hermione suspirou. - Os alunos não faziam isso. Você não leu nada da literatura que escrevi para o FALE?
Harry e Rony trocaram um olhar culpado.
- Er - disse Harry.
- Bem, se vocês tivessem lido o panfleto que distribuí em setembro do ano passado, saberia que os elfos domésticos de Hogwarts são responsáveis por consertar, manter e descartar todos os objetos que foram encantados, desencantados, enfeitiçados ou de outra forma magicamente desconcertado, mesmo em, mesmo em!, grande risco para sua própria segurança física.
- Certo - disse Rony. - E isso significa... o que, exatamente?
Hermione viu, com um choque quente de irritação, que ele estava tentando não sorrir. Rony ficou muito melhor com os elfos domésticos ao longo dos anos, ele passou a gostar de Dobby, de qualquer forma, mas sempre que eles visitavam o quartel-general durante o verão, ele ainda tratava Monstro um pouco melhor do que Sirius, e ele ainda agia assim às vezes.
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Os Desaparecimentos de Draco Malfoy - TRADUÇÃO
FanficNa noite em que Harry e Dumbledore voltam da caverna, os comensais da morte demoram mais um minuto para chegar ao topo da Torre de Astronomia. Draco Malfoy abaixa sua varinha. Uma reescrita de Relíquias da Morte na qual Draco aceita a oferta de Dumb...