Capítulo 17 - A Primeira Gala Anual De Natal Para A Celebração Da Unidade Mágica

113 8 0
                                    


CAPÍTULO 17: A PRIMEIRA GALA ANUAL DE NATAL PARA A CELEBRAÇÃO DA UNIDADE MÁGICA


- Então - disse Harry, enquanto Leo Clifton levava Hermione para a sala dos fundos.

Draco praticamente pulou. Ele estava observando Hermione sorrindo para Clifton, conversando educadamente, a maneira como seu perfil captava as luzes brilhantes do estúdio.

Agora ele olhou para Potter, que estava apoiado em uma vitrine de pincéis e pós.

- Então... o quê? - Draco disse.

Potter ergueu as sobrancelhas.

- Então, vocês dois fizeram as pazes, não é?

Draco desviou o olhar, com as bochechas quentes, para um pôster de um crocodilo gigante.

- Acho que você percebeu que ela estava falando comigo em frases completas novamente. O olhar de apanhador não perde nada, não é?

- Eu notei mais do que isso - Potter murmurou.

Draco lançou um olhar mortificado para Potter, que também estava bastante vermelho agora. Por que ele tocou no assunto se só iria embaraçar os dois? Pelo amor de Merlim.

Claro, Draco supôs, seria difícil não perceber a maneira como ele e Hermione pareciam no café da manhã. Ela entrou para encontrá-lo fazendo o café da manhã antes de Harry acordar. Quinze minutos depois, tudo havia sido misteriosamente queimado.

- Eu não posso levar nada do que você diz a sério, - Draco disse. - quando você está assim.

- Oh, você parece melhor? - Potter disse.

Como um, eles olharam para o espelho atrás do balcão e bufaram. Draco não teria se reconhecido se tivesse visto o rosto em uma foto. No final, Clifton optou por uma peruca em vez de tinta para obter a textura adequada: um ninho de cachos pretos como uma tempestade, que combinava com os pelos faciais que haviam sido colados na metade inferior do rosto. Usando massa fria e viscosa e acessórios de borracha, Clifton deu a Draco um nariz arrebitado e bochechas cheias, depois esfregou as sobrancelhas com tinta preta.

- Você parece um capitão do mar - Potter riu.

- Você parece um viking - disse Draco. A cabeça calva e brilhante de Potter brilhava sob as luzes do estúdio, e o filme que Clifton havia aplicado em ambos os rostos envelhecia Potter em seus trinta e tantos anos, pelo menos, várias rugas proeminentes em sua testa, pés de galinha profundos nos cantos de seus olhos. Potter também tinha barba; a dele era loiro escuro e desgrenhada, terminando em uma pequena trança.

Clifton também tinha, para horror de Draco, aplicado algo em seus globos oculares chamado 'lentes de contato'. Draco teria felizmente passado toda a sua vida sem reviver o processo, mas ele tinha que admitir que elas eram eficazes. Os olhos de Potter agora estavam tão escuros quanto os de Snape, os de Draco eram de um azul vívido.

- Vamos almoçar - Potter sugeriu, olhando para o relógio. - Ele disse que levaria uma ou duas horas para passar pelo cabelo dela.

Draco concordou, e eles foram comer curry em uma loja indiana próxima que estava dez graus mais quente. Draco fazia perguntas ocasionais sobre as pinturas na parede e as várias máquinas que os trouxas estavam usando, as quais Potter respondia sem rir. Majoritariamente.

A Londres trouxa parecia menos avassaladora hoje, mas talvez fosse porque Draco se sentia muito distraído. A cada poucos segundos, no meio da conversa, até mesmo no meio da frase, ele pensava em Hermione e no que eles estavam fazendo, o que escolheram fazer. O que ele escolheu. Ele pensou no gosto dela, como protetor labial suave e algo salgado, e na maneira como ela olhou para ele naquela manhã, como se a visão dele a deixasse feliz, nervosa, excitada. Tudo o banhou repetidas vezes como uma maré insistente.

Os Desaparecimentos de Draco Malfoy - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora