Dona Cláudia

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Chegamos ao apartamento da Juliana e a mãe dela já estava lá. A ideia era fazer um almoço em família. Eu preferia mil vezes ficar sozinha com a Ju e o Cauan para termos uma tarde de amor, mas aquela reunião familiar já estava marcada faz tempo.
A Ju recebeu o Cauan com um beijo na boca e me recebeu com um selinho no rosto e um abraço. Para todos os efeitos, a mãe dela não sabia do nosso trisal.
Por falar nela, a Dona Cláudia estava ma cozinha ajudando a preparar o almoço. Ela nos recebeu toda alegra e efusiva, sorrindo e falando alto.
A mãe da Ju é uma mulher marcante. Tem cabelos pretos, lisos e cortados curtinho. Uma franja bem cuidada na testa, olhos grandes e de cílios enormes. Boca carnuda e vermelha, sempre pintada com batons de cores vivas. Um piercing no nariz e outro na língua.
Ela se veste pra chamar a atenção e chocar. Naquele dia ela estava usando uma blusinha de amarrar na frente, ou seja, de barriga de fora mostrando o piercing de brilhante no umbigo.
Os seios dela são enormes e firmes. A blusinha que ela usava não escondia nada. O pano branco e fino deixava ver claramente os mamilos grandes e salientes, rosados, marcando a roupa, envolvidos em areolas grandes e bem definidas. Se ela estivesse pelada não ia fazer a menor diferença. O que ela queria mesmo era mostrar as tetas grandes. Se ela usasse piercing nos mamilos, daria pra vê-los perfeitamente.
Dona Cláudia tinha uma tatuagem brega no ombro esquerdo, uma flor grande.
Ela estava usando uma saia florida que valorizava o quadril largo.
Ok... a mãe da Ju era a típica madura gostosona, toda tatuada e com certeza tinha piercing até na buceta. Eu entendi a tara do Cauan por ela. Homem tem disso, não é? Qual nunca fantasiou em comer a mãe e a filha? E ainda mais se a mãe for gostosa como a dona Cláudia.
Ela deu um beijo no Cauan e depois veio me abraçar. Senti os lábios quentes dela no meu rosto e depois ela me apertou contra as tetas macias. O corpo dela era morno e tinha cheiro de mistura de perfumes. Toda alegre, eu pensei que ia me beijar na boca.
- Olha, você, Katia! - ela disse. - Quanto tempo que a gente não se vê! Como você cresceu! Tá um mulherão, hein!? E a sua mãe, tá boa?
Lembrei que a mãe da Ju e a minha foram grandes amigas na adolescência, e depois cada uma seguiu seu caminho. A Dona Cláudia assumiu a homossexualidade e a minha mãe virou carola de igreja evangélica...
- Ela tá boa - respondi sorrindo.
- Ai, que bom! Fala pra ela que eu mandei um beijo!
- Falo sim.
Fui pra sala e vi a namorada da dona Cláudia. Ela não era bonita, sabe? Grandona, de cabelos cacheados e ruivos, vestida tipo homem. Eu não gostei dela, mas quem sou eu pra julgar. O nome dela era Débora. Estava tomando cerveja no sofá e nos cumprimentou com alegria.
A Ju e a mãe dela ficaram na cozinha, enquanto o Cauan e eu esperamos na sala vendo televisão.
As conversas foram animadas. A Ju trouxe petiscos pra gente beliscar antes do almoço e deu uma piscadela sensual pra mim. Amei.
Na hora de comer, nos sentamos à mesa. Dona Cláudia sentou ma minha frente. Os peitos dela praticamente dominavam minha visão. Eu fiquei pensando no que a Ju achava daquilo. A mãe dela estava praticamente oferecendo as tetas para o Cauan ver. E eu peguei ele secando os peitos dela várias vezes. Aposto que ele estava com vontade de meter o pau no meio daquelas tetas volumosas e fazer uma espanhola ali, até deixar elas meladas de porra. E eu meio que desconfiei que a Dona Cláudia ia gostar...
O almoço seguiu de voa até a hora em que eu comecei a ficar incomodada com os olhares insistentes da dona Cláudia. Ela me encarava, sorria pra mim, olhava meu corpo, se insinuava pra mim. Mas a coisa ficou séria quando ela me encarou bebendo o copo de cerveja. Ela tem um olhar hipnotizante, a maldita. Ela me olhou, baixou o copo e lambeu os lábios, passando o piercing da língua nos lábios carnudos. Fez isso olhando pra mim de um jeito sensual.
Eu pensei: ai, caralho!
Fiquei envergonhada. Aquela mulher me incomodava de um jeito estranho.
Mas ok.
Terminamos o almoço e eu fui pra sala. A Ju ajudou a mãe dela e a namorada da mãe a limparem a mesa. Elas não me deixaram ajudar.
Depois, a Ju veio falar comigo.
- Vem, Ju, quero te mostrar uma coisa no meu quarto.
Eu fui de mãos dadas com ela. Ela entrou primeiro no quarto.
- O que é? - perguntei.
- Isso. - A Ju me agarrou, me jogou na parede e deu um beijo delicioso na minha boca. Eu me entreguei e abracei ela com carinho enquanto nossas línguas matavam a saudade dentro das bocas.
Ela se esfregou em mim, passou a mão no meu corpo e, de repente, os dedos dela estavam no meio das minhas pernas. A mão dela subiu meu vestidinho e encontrou minha calcinha. Os dedos passearam pra frente e pra trás.
- Sua loka! - sussurrei no ouvido dela entre dois beijos quentes.
A Ju queria me masturbar ali mesmo, correndo o risco da mãe dela aparecer e pegar nós duas nos pegando...
A mão dela entrou debaixo do meu vestido, venceu o elástico da calcinha e foi para o meio das minhas pernas. Ela me encontrou úmida e quente. Os dedos afastaram os grandes lábios e começaram a agitar num frenesi delicioso.
Eu me segurei para não gritar. Ela me masturbou deliciosamente, e o medo de que alguém aparecesse ali foi excitante. Fiquei encostada na parede atrás da porta do quarto, enquanto os dedos da Ju agitavam freneticamente. Senti um prazer delicioso. Gemi baixinho e ela segurou meu seio direito, me olhando com cara de safada.
Eu não resisti. Gozei rápido ma mão dela, me contorci e contive o grito de tesão.
Ela lambeu minha orelha enquanto o orgasmo me dominava.
- Te amo! - disse ela. - Goza pra mim, goza!
O gozo foi passando lentamente. Ela tirou a mão de dentro da minha calcinha e olhou os dedos molhados. Eu ainda estava dominada contra a parede. A Ju me ofereceu os dedos para chupar. Eu abri a boca e ela enfiou dois dedos entre meus lábios. Chupei eles e senti meu gosto, o sabor do meu gozo. Suguei sensualmente. Ela me olhou excitada.
- Você é deliciosa - a Ju falou.
Nos beijamos e depois sorrimos.
- Achou que eu ia deixar esse dia passar em branco? - Ela perguntou.
Nos abraçamos e voltamos para a sala como se nada tivesse acontecido. O Cauan deve ter percebido o que aconteceu. Mais tarde ele e a Ju foram para o quarto sozinhos, e eu tenho certeza que rolou um boquete enquanto eu assistia televisão na companhia da dona Cláudia e da namorada dela.

Amor a TrêsOnde histórias criam vida. Descubra agora