Dulce gemeu sonolenta ao mexer-se na cama e sentir seu corpo reclamar de dor e de cansaço.
Eram pouco mais de seis horas da manhã e havia dormido por apenas duas horas naquela noite visto que passara um bom tempo entre os braços de Christopher recebendo e lhe dando prazer. Sem dúvidas havia sido uma noite muito bem aproveitada e prazerosa, mas não poderia e nem queria deixar com que aquilo se estendesse e se tornasse ainda mais íntimo.
Tentando se livrar dos braços de Christopher, Dulce suspirou frustrada ao não obter sucesso. O braço dele lhe segurava fortemente pela cintura e tinha suas costas coladas contra o peitoral masculino enquanto suas pernas estavam entrelaçadas umas nas outras e aquilo lhe causava um arrepio desconfortável. Dormir daquela forma era para namorados e aquilo era a última coisa que queria.
Definitivamente precisava colocar logo um fim em algo que nem deveria ter começado.
Ucker: Aonde vai? (perguntou num murmúrio ainda com os olhos fechados)
Dul: Fugir do meu próprio apartamento é que não é! (resmungou) Porra, Uckermann, o seu braço é de aço? Me deixe levantar.
Ucker: Aonde vai? (repetiu a pergunta e a escutou suspirar)
Dul: Ao banheiro. Posso ou quer que eu urine na cama e em você junto pelo troco do café na minha blusa meses atrás?
Ucker: Sabe apelar, hein? Vai logo!
Com Christopher permitindo que se levantasse da cama, Dulce rapidamente foi até o banheiro e após fazer sua higiene matinal, voltou até o quarto onde vestiu-se com um robe de seda para cobrir o corpo nu.
Dul: Que horas pretende me deixar em paz? (perguntou ao aproximar-se da cama)
Ucker: Não pretendo! (piscou para ela, sorrindo ao vê-la revirar os olhos) Para de fazer cena que eu sei que você está adorando.
Dul: Eu sei que sou chata pra caralho, mas realmente foi apenas uma noite, Christopher. Já passou e agora o máximo que eu posso te oferecer é uma xícara de café e o chuveiro.
Ucker: Eu sei, eu sei.
Vendo-o levantar da cama, Dulce conteve um suspiro ao ver o membro duro dele e vendo-o se aproximar, deixou com que ele lhe desse um rápido beijo nos lábios.
Ucker: Um beijo de despedida. (piscou para ela)
Dul: Agora vista-se e dê um jeito nisso aí. Nós não vamos transar.
Ucker: Está reforçando isso para mim ou para você?
Dul: Para nós dois. (murmurou envergonhada fazendo-o rir) Café?
Ucker: E uma aspirina.
Vendo-o ir até o banheiro, Dulce pegou as taças e garrafas de vinho vazias no chão do quarto e encaminhou-se até a cozinha.
Preparando as xícaras de café e pegando uma aspirina, logo entregou a ele para então encostar-se no mármore da pia para bebericar sua próxima xícara.
Ucker: O que pretende fazer hoje?
Dul: Assistir algum filme, sei lá. Qualquer coisa que não demande muito esforço.
Ucker: Não é veneno, certo? (provocou enquanto olhava o comprimido em sua mão)
Dul: Infelizmente não teria onde esconder o seu corpo. (resmungou fazendo-o rir)
Ucker: Adoro o seu humor! (piscou para ela antes de engolir o comprimido) Costuma acordar cedo assim?
Dul: Geralmente antes da seis da manhã. (deu de ombros) Gosto de fazer as coisas com calma pela manhã e nem aos finais de semana a minha rotina muda.
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It's You - Vondy
RomanceMorando há três meses em um novo apartamento na cidade de Nova Iorque, o principal passatempo de Christopher Von Uckermann era irritar Dulce María Saviñon, a moradora da cobertura do edifício. Chegando e saindo para o trabalho sempre nos mesmos horá...