Capítulo 29

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Caminhando pelo apartamento de Dulce com um buquê de rosas em mãos no início da manhã seguinte, Christopher franziu o cenho ao não encontrá-la na sala e na cozinha e prontamente caminhou até o quarto dela.

Não a via desde que haviam se despedido após o almoço no dia anterior e passara todo aquele dia pensando sobre tudo o que Dulce havia contado. Saber de tudo o que ela havia passado com o ex lhe ajudara a entender mais sobre os medos que ela tinha e esperava que um dia ela conseguisse se recuperar por completo daquele trauma e que pudesse ser verdadeiramente feliz em um relacionamento.

Abrindo lentamente a porta do quarto, sorriu sem graça ao vê-la arregalar os olhos assim que percebera a sua presença ali.

Dul: Puta merda, Uckermann!

Praguejando enquanto desligava o despertador do celular, Dulce sentou na cama e o encarou incrédula antes de negar com a cabeça e descer o olhar pelo corpo dele. Naquele dia havia decidido acordar alguns minutos mais tarde do que de costume e a última coisa que esperava era começar o dia com a visita de um Christopher completamente pelado, tendo suas partes íntimas cobertas pelo buquê de flores.

Dul: O que é isso? Uma nova modalidade de entregador? Onde contrato esse serviço?

Ucker: É um serviço meu e exclusivo para a vizinha da cobertura.

Dul: Ah é? Então a vizinha aqui não pode andar pelo prédio vestida apenas com uma camisa, mas você pode andar peladão por aí? Acha que essas florezinhas escondem o seu pau e a sua bunda enorme?

Christopher riu e se aproximou da cama para lhe entregar o buquê de rosas.

Ucker: Bom dia, Dul. Perdão por invadir assim, mas achei que você já fosse estar acordada.

Dul: Eu trabalhei até tarde ontem e decidi dormir uns minutinhos a mais hoje. O que quer aqui além de exibir a sua bunda?

Ucker: Um beijo pra começar bem o dia.

Dulce sorriu negando com a cabeça e desviou sua atenção para o buquê de rosas em suas mãos. Não esperava acordar com aquela surpresa e já não conseguia mais negar que estava gostando daquele pequeno gesto dele. Nunca lhe encantara ganhar rosas, mas com ele, por algum motivo estava sendo diferente e especial.

Dul: Qual a justificativa para as rosas?

Ucker: Precisa ter uma? Não posso simplesmente querer te dar flores?

Dul: Perdão. Eu já lhe disse, eu só não estou acostumada. Ainda mais quando nós dois só temos algo casual.

Ucker: Pois comece a se acostumar. Eu sei que você tem gostado e eu também tenho gostado de te dar flores.

Dul: Eu vou tentar, tá? Elas são lindas. Obrigada.

Ucker: Eu sei que uma rosa seria o ideal para você e seria mais seguro para mim, mas sabe como é né, eu não conseguiria esconder o meu belo corpo em uma mísera rosinha.

Dul: Grandão. (debochou fazendo-o rir)

Ucker: Pelo visto o meu bom dia te deixou de bom humor. Que tal me deixar de bom humor pelo restante do dia também, hein? (arqueou sugestivamente as sobrancelhas) Quero pelo menos uns bons beijos.

Dul: Veio cheio de segundas intenções mesmo né? (riu) Acha que pode me comprar com algumas rosas?

Ucker: E com isso aqui.

Vendo-o levar a mão ao membro semiereto, Dulce engoliu em seco e mordeu suavemente o lábio inferior ao considerar a ideia de começar o dia daquela forma com ele.

It's You - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora