Dulce o olhou surpresa e sorriu levemente enquanto negava com a cabeça. A última coisa que esperava era que ele fosse se preocupar com aquilo. Era óbvio que havia bebido mais do que ele, mas sabia o que estava fazendo e mesmo o conhecendo pouco, por algum motivo se sentia segura com ele e sabia que ele jamais tentaria forçar algo.
Dul: Relaxa, Christopher. Eu lembro de absolutamente tudo de ontem e em momento algum me senti assediada. E acha mesmo que se eu me incomodasse eu não teria te dado uns bons tapas?
Ucker: Então confessa que gosta de me ter te perturbando o juízo? (brincou)
Dul: Acho que estou te devendo uns tapas, hein?! (brincou também fazendo-o rir) Está tudo bem, ok? Apenas não enfie essa sua mão no meio das minhas pernas em público e você ficará bem.
Ucker: Foi sem querer. (riu) Juro que não foi a minha intenção. Eu só ia fazer um carinho, uma carícia e você quem fechou as pernas no momento errado.
Saindo do elevador com ela assim que as portas se abriram na garagem, Christopher sorriu malicioso ao considerar a ideia de tê-la excitado na noite anterior quando tivera aquela atitude no bar e assim que se aproximaram do carro dela, a prendeu contra a porta do motorista.
Com Dulce ofegando e olhando-o nos olhos, aproximou lentamente seu rosto do dela e roçou suavemente seus narizes antes de descer os lábios até o pescoço dela, beijando suavemente a região para então chupar ao sentir ela cravar as unhas em seus braços.
Dul: Você se desculpa e no segundo seguinte me agarra? É meio difícil te acompanhar, sabia?
Ucker: Eu me desculpei por ontem e agora você não bebeu, não é?
Dul: O que quer, Christopher? Eu tenho milhares de coisas para fazer hoje então, por favor, me deixe ir. Não estou com tempo para aguentar suas brincadeirinhas.
Ucker: Eu deixo, mas antes quero uma resposta. Ficou excitada ontem?
Dulce engoliu em seco e olhou nos olhos antes de morder suavemente o lábio inferior. Qualquer mínimo toque dele estava lhe excitando e era óbvio que ter a mão dele acariciando sua coxa na noite anterior fizera seu corpo ferver na expectativa de tê-lo uma vez mais.
Ucker: Vou considerar como uma resposta positiva. E agora, hein? (perguntou ao roçar suavemente seus lábios nos dela) Se eu colocar a minha mão no meio das suas pernas você estará molhadinha e pronta para dar para mim?
Dul: Óbvio que não!
Ucker: Pois eu aposto que estará sim!
Segurando-a pela nuca com uma das mãos e com a outra puxando-a pelo quadril ainda mais para si, cobriu a boca dela com a sua em um beijo apressado, enroscando suas línguas e aprofundando o beijo ao sentir que ela se entregara.
Com Dulce enroscando uma das pernas em seu quadril, deslizou a mão pela coxa até a bunda feminina, apertando a região enquanto mordiscava suavemente o lábio inferior dela. A vontade que tinha de estar com ela uma vez mais era imensa e não sabia mais o que fazer para controlar aquilo.
Encerando o beijo ao escutar o alarme de um carro ser desativado próximo dali, a olhou nos olhos, suspirando ao perceber o quanto ela também lhe desejava.
Vendo-a passar os dedos no canto dos lábios para tirar o excesso do batom, sorriu levemente assim que ela fizera o mesmo em si.
Dul: Seus funcionários vão se incomodar se você aparecer com a boca cheia de batom para uma reunião? (perguntou num resmungo enquanto passava os dedos na boca dele)
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It's You - Vondy
RomanceMorando há três meses em um novo apartamento na cidade de Nova Iorque, o principal passatempo de Christopher Von Uckermann era irritar Dulce María Saviñon, a moradora da cobertura do edifício. Chegando e saindo para o trabalho sempre nos mesmos horá...