Uma mulher solteira com um sonho de ir morar na badalada cidade de Nova York e, com mais problemas na vida do que o limite do cartão de crédito. Aos vinte e três anos aceitou uma proposta de emprego nas empresas Scarffos, Cede principal em Nova York...
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Chris: - Lena?! Você não tem celular? - Olhei para o lado e vi o mesmo homem de antes, e depois para ela. - Suas roupas, onde estão? - Questionei e Franzi o rosto enquanto olhava para ela e depois para ele sem entender o que estava acontecendo, ou melhor, já entendido. - Dormiu com ele? - A Olhei sério e mexi a mandíbula.
- Fica calmo tá? Não é isso o que está pensando. - Olhei para Domenico.
Domenico: - Na verdade é exatamente isso o que ele está pensando, dormimos juntos. - O olhei com uma sobrancelha levemente arqueada. - Qual o problema, pensei que eram só amigos, Chris. - Olhava seu rosto analisando, ele fazia de tudo para conter a agitação.
- Domenico, por favor. Fica fora disso. - O olhei e dei um passo a frente, ainda estava brava por ontem. - A noite foi boa pra você? Tá com marca de batom pelo pescoço. - Falei ao chegar perto.
Chris: - Yelena... - Ela me interrompe.
- Ontem eu Sai, bebi, quase fui raptada e quase me joguei em um rio no Brooklyn, e Onde você estava? Exatamente, eu não sei. - Falei com Ênfase.
Chris: - Eu não sabia. Eu ten... - Ela interrompe de novo falando mais alto.
- Eu te liguei três vezes, precisei de você pra me buscar em seja lá onde eu estava Ontem, alcoolizada. E você não atendeu porque estava NAMORANDO. - Falei lentamente enquanto batia com o indicador no seu peito e o fazia andar para trás. - Então não se surpreenda quando me ver fazendo o mesmo, sou solteira, e você também é, e se quiser continuar sendo meu amigo vai parar de fazer os rapazes pararem de falar comigo, sim, o Pablo me contou tudo Ontem a noite.
Chris: - Você saiu com o Pablo?! - Tinha ouvido tudo, absorvido também, mas era o que conseguia falar agora. - Tudo bem, Eu fiz isso pra te proteger Yelena, àqueles caras são uns babacas, viu isso através do Pablo, são todos como eles, queria te privar disso.
- Sabe quem fazia isso também para me "proteger"? - Gesticulei com as mãos. - Matthias, e depois ele matou todos àqueles que um dia foram gentis comigo. Não vire ele, Chris.
Chris: - Yelena, não me compare àquele ser monstruoso, você sabe que eu sou incapaz disso. - Olhei seus olhos e segurei sua mão antes que começasse a me bater também. - Eu sinto muito, tá legal? Não vou mais te privar de nada, só tome cuidado com eles. Me preocupo com você, Poxa. - Falei em um tom cabisbaixo. - Você é minha melhor amiga, não quero que nada aconteça a você. É só isso. - Toquei sua testa com o indicador afastando-a de mim. - Vou visitar meus pais hoje, mas te levo na faculdade no mesmo horário, tá bem?
