Capítulo 14: Uma Data Memorável

8 1 0
                                    

"A única certeza que podemos ter sobre a vida é, que ela é curta demais para viver com arrependimentos, então viva intensamente como se fosse o seu último dia, pois chegará um dia que vai ser".

Notas da autora: Alerta de lencinho, procurem ler com calma e seguindo as dicas que deixei, não se trata apenas de ler mas sim de sentir com o coração como se fosse uma linda sonata de Beethoven.

- Pedro O'Connor
Dois Anos atrás

Eu era líder de uma investigação em Lyon, França onde eu morava com minha esposa Sophie e filha Amélie, ela estava completando os dois anos hoje, era uma sexta de manhã e eu tive que sair cedo para trabalhar, iríamos sair a noite como sempre faziamos em datas comemorativas.
Trabalhava em um possível caso de roubo e exportação de crianças que se estendia desde a Itália e estava nas cidades próximas, o suspeito era mais escorregadio do que tentar segurar a água, sempre vazava pelos dedos da mão.
Era o último dia para preparar uma emboscada já que ao que parecia eles ficavam apenas três dias na cidade, e dessa vez estava na minha.

- Isso tem que dar certo. - Respondi ao meu parceiro ao lado dentro do carro, estávamos em frente a uma escola de crianças em um bairro afastado.

"Eu sei, mas se não der, vamos perder o caso E aí vai ser realocado para outras pessoas em outro dp".

- Não vamos perder. - O olhei e percebi um carro chegando, era um Porsche preto com a combinação de placa combinando. - Ali... - Esperamos até que uma garota entra no carro e começamos a segui-lo até o porto de Lyan conhecido como Edouard Herriot.

Interceptamos, teve troca de tiros e um deles conseguiu fugir pelo canal baleado.
O outro se rendeu e o levamos até o departamento onde foi devidamente investigado por uma equipe de tortura, apesar das informações alguma coisa parecia errada, talvez pela demora que estava levando, mas foi fácil demais, digo isso por já ter desfeito vários outro esquemas criminosos do mesmo padrão, e esse foi o mais fácil até agora.

"Acha mesmo que vai conseguir alguma coisa de mim usando isso?" - O homem de estatura baixa e algemado na cadeira falou rindo.

- Quer saber, você já me tirou dos limites. - Me aproximei e olhei as coisas na mesinha, peguei um prego e um martelo e me aproximei, Inclinei o corpo e posicionei o prego nas costas de sua mão.

"isso é ilegal, sabiam?"

- Eu acho um ótimo método, Agora me fale, em qual navio as crianças estão. - Ele se cala e eu bato com o martelo na sua mão atravessando a palma e ficando metade para fora, ele grita. - Onde estão? - Estava calmo.

"Não SEI!"

- Será que isso refresca a sua memória? - bati outra vez enfiando todo o prego por sua mão e fincando na madeira. - Não adianta gritar, ninguém vai ouvir.

Ele ainda resistia, o que me fez escolher outra ferramenta, e depois outra até o meu superior intervir e me mandar parar pois deixaria muitas marcas se continuasse.

- Ele não vai falar, e os barcos vão sair no fim da tarde.

"Quer mesmo saber, Senhor O'Connor?" - Gargalhou.

"Ei, como ele sabe o seu nome?" - Meu colega questiona, já que não usávamos o nome verdadeiro lá dentro. Ignorei e me aproximei do homem amarrado.

"366, 798, 457 e O último é o Chernoye Zoloto. Elas estão no compartimento de carga, dormindo dentro de gaiolas, Mas eu sugiro que sejam rápidos, eles saem em Quinze minutos" - Sorri.

As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora