- Domenico
Quando deixei Yelena na porta do prédio notei um homem se aproximar e ela fazer o mesmo, ele tinha dois sorvetes na mão e me encarou até eu sair, esse deve ser o tal amigo bonito da faculdade que Violet comentou, não achei nada demais.
Vi seu gesto com a moça e aquilo me incomodou, Enrijeci o maxilar e olhei para a rua, voltando a dirigir logo Depois.Ao chegar no meu apartamento joguei as chaves do carro na mesa de jantar que só usava para trabalho e mobília, as compras em cima da bancada de mármore na cor preta e comecei a abrir os botões da camiseta social preta, o tirei e pendurei em cima da cadeira de jantar. Fiz uma janta simples e em pouca quantidade, organizei a casa e quando notei já estava de noite.
- Alexa, ligar para Pedro. - Falei em voz alta e retirei o cinto da calça, abrindo-a em seguida enquanto andava até o banheiro.
📱 - Já fez o que eu te pedi? - Falei assim que atendeu.
"Já, Pesquisei sobre Yelena Petrov, quer mesmo saber de tudo? É um pouco assustador... E olha que eu já vi muita coisa estranha." - Seu tom era sério, raramente ouvia.
📱 - Me mande no E-mail pessoal. Obrigado, Pedro. Tchau. - A chamada desliga e eu entro no banheiro.
Enchi a banheira e liguei O monitor de imagem que reflete em cima dela, e o controle era no meu celular. Removi o resto de minhas roupas e entrei na água morna, peguei o celular e abri o E-mail de Pedro, comecei a ler as notícias e abrir as imagens que ele mandou. Era muita coisa, e ele tinha razão. Conforme lia uma matéria específica sobre um outro homem e sua queixa de abuso senti o sangue ferver e o maxilar enrijecer. Passei horas ali dentro, tempo suficiente para enrugar a ponta dos dedos.
- Yelena
A mensagem me deixou eufórica, não era a primeira vez que ele mandava esse tipo de mensagem. Peguei o celular e liguei para Chris que não Demorou para chegar, ele tinha a chave da minha porta para esse tipo de situação. O olhei quando passou pela porta, estava sem camisa e usando apenas um samba canção do Bob Esponja, se sentou ao meu lado e pegou o celular da minha mão, leu e então ligou para o número, olhei para ele, o número estava indisponível.
- Não adianta, deve ser aqueles números de descarte. - Olhei para ele ofegante. - Pensei que tivesse acabado, que ele tivesse desistido. -Me Joguei na cama e olhei para o teto. - Devo ter crucificado Jesus Cristo pra ter tanto karma desse jeito. - Resmunguei e o vi se deitar ao meu lado.
Chris: - Nao precisa se preocupar, ele já mandou isso antes e não aconteceu nada com você. Não vai ser diferente agora, aposto que ele nem está na cidade, ligue para sua mãe e confirme, mas só amanhã, já está tarde. - Olhei para a hora no celular e deixei na escrivaninha. - Eu não vou deixar nada machucar você, muito menos ele. - Toquei seu rosto e Acariciei sua bochecha. - Agora feche os olhos e vá dormir, tá? - Iria me levantar quando senti sua mão no meu braço.
- Pode ficar aqui essa noite? Só até eu dormir. - Fitei seus olhos enquanto segurava seu braço, ele hesitou mas voltou para a cama e deitou se virando para mim. - Obrigada, Chris.
Chris: - Trate de dormir logo, sua cama não é nada confortável. - Brinquei e fiquei fazendo carinho na sua cabeça até pegar no sono. Ficar tão perto e ao mesmo tempo tão longe era torturante para mim, eu a amava, não só como minha melhor amiga, e esconder isso dela fazia-me sentir um tolo.
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As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)
RomantizmUma mulher solteira com um sonho de ir morar na badalada cidade de Nova York e, com mais problemas na vida do que o limite do cartão de crédito. Aos vinte e três anos aceitou uma proposta de emprego nas empresas Scarffos, Cede principal em Nova York...