Capítulo 11: Um Acidente Premeditado?

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- Domenico

Yelena me liga no meio da noite, sua voz estava diferente e agitada, já estava adormecido no sofá e Pedro no outro que também acordou em seguida. A luz da Tv atrapalhava os olhos, quando iria avisar que estava a caminho meu celular desliga, coloco ele na altura do meu rosto e vejo que estava sem bateria.

- Que droga acontece com essa bateria? Ei, preciso de outro celular, providencie pra mim.- Disse me levantando e calçando os Crocs, peguei a chave do carro. - Estou saindo, nos vemos amanhã. - Anunciei.

Pedro: - Essas horas? Yelena de novo? Céus... Tá tudo bem, Tchau! - Respondi de mal humor e fechei os olhos de novo girando para o outro lado.

DE MANHÃ

Estava olhando Yelena dormir, estava com a cabeça no travesseiro e virada para mim, parecia tranquila, sua respiração leve quase não dava para ouvir, acariciei seu rosto com o indicador e tirei a mecha do cabelo escondendo metade do rosto, a joguei para trás. Yelena demorou para pegar no sono de vez, ela acordava com qualquer movimento que eu fazia até se acostumar e conseguir dormir, seu sono era leve, assim como o meu. Sempre fui uma pessoa atenta e acredito que ela tenha sido forçada a ser assim dadas as circunstâncias. Olhei o relógio e era seis da manhã, seu celular começa a tocar e seus olhos despertam, seu rosto sorri quando me vê.

- bom dia, Dormiu bem? - Disse tocando seu rosto.

Yelena: - Há quando tempo está acordado me olhando assim? - Ri nasal. - Sim, dormi. Obrigada.

- Há algumas horas. - Brinquei e ri me corrigindo depois. - Acabei de acordar. - Me levantei e alonguei o corpo. - Estava muito triste ontem, está se sentindo melhor? - Me virei para olhar seu rosto enquanto vestia minha camiseta.

Yelena: - Ah, Ontem.... - Suspirei. - Sim, foi só um momento ruim, me desculpe por envolver você nisso de novo, eu não sei o que deu em mim, normalmente não faço isso. - Franzi o rosto.

- Então costuma chorar Sozinha até dormir? - Falei repreendendo. - Que bom que me ligou, pode fazer isso sempre que precisar, eu irei vir correndo todas as vezes.

Yelena: - Você fala como um daqueles homens dos Doramas que eu vejo. - Ri nasal. - É engraçado e fofo, mas não combina com esse rosto, é assustadoramente Bonito e cruel. - Brinquei e me levantei também.

- Assustadoramente bonito e cruel? Seu vocabulário é um tanto estranho. - Ri nasal e a olhei enquanto tentava aliviar a minha expressão facial que quase sempre estava com as sobrancelhas franzidas e olhos fixos. - Mas falo sério, Yelena. Vamos dar um jeito nisso tudo. - Desviei os olhos para o chão. - Eu vou ir embora, tenho que me arrumar, seu carro deve ter chegado então pode ir sozinha hoje, espero que não bata em ninguém dessa vez. - Falei com humor como se a culpada tivesse sido ela e vejo a mesma arremessar a almofada em mim, a peguei antes que me atingisse e joguei de volta, ela segura enquanto ria.

Yelena: - Você é mesmo Cruel. - Sorri. - Nos vemos mais tarde então... - ele anda até a porta do quarto. - Domenico! - Ele se vira para olhar e eu hesito em convida-lo para um café. - Obrigada de novo... - Aperto a almofada com força me castigando e ouço seus passos até a porta, e depois mais nada além da porta se fechando. Coloquei a almofada no rosto e abafei um grito de raiva. - Transei e dormi com ele duas vezes, mas não consigo chamar pra tomar café da manhã? Sua estúpida. - Resmunguei e andei até o banheiro.

Voltei até o meu carro onde o tirei do estacionamento e dirigi até minha casa, Pedro já não estava mais lá para minha sorte. Fui até o banheiro onde tomei um banho rápido.

As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora