Capítulo 6: Boatos ou Verdades?

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Alerta⚠️
Essa cena possui gatilhos sexuais, tenha certeza se está na faixa etária correta antes de iniciar a leitura. Grata.

"A ideia de que as nossas escolhas são predefinidas nos leva a questionar se ainda temos liberdade para decidir ou se tudo já está determinado por uma coisa maior chamado Destino".

- Domenico

Quinta a noite, havia deixado Yelena em casa e entrado para tomar café, conversamos um pouco sobre o trabalho e então decidi ir embora pois já beirava as meia noite. A hora ao seu lado passava depressa, como um filme bem produzido, queria a parte dois o mais breve possível.
Sai de seu apartamento e caminhei para a saída, no último degrau sou surpreendido por Christian, já estava ficando de saco cheio desse lance super protetivo.
Senti sua mão pousar no meu peito e o fitei com uma ameaça que pareceu entender bem.

Chris: - Só fica longe dela, Yelena já passou por muita coisa, e ser iludida por um boyzinho Rico é a última coisa que ela precisa. Ela não tem o sexto sentido quando se trata de homens, viu bem o que aconteceu quando saiu com um. - Comentei após tirar minha mão de seu peito.

- Ela trabalha pra mim, ficar longe não é uma opção. - Me virei ficando de frente a ele. - Já percebi isso, tem certeza que a ameaça pra ela sou eu, ou é você? - Cruzei os braços com um sorriso provocativo nos lábios.

Chris: - O que vocês estão fazendo não é só trabalho, e eu entendo, ela é bonita, inteligente, divertida. Mas não é pra você. - Suspirei e passei a mão no rosto, o olhando de novo. - Eu só estou cuidando dela, e é difícil com você por perto. Yelena nunca passou uma noite fora antes, e agora já foram duas, e as duas com você.

- Se não é pra mim, pra quem é? - O olhei com Deboche. - Você? - Ri nasal e revirei os olhos.

Chris: - Alguma pessoa que não vai trocar ela pela empresa, ou por terceiros. Que a coloque em primeiro lugar, e você não pode fazer isso. - Retruquei no mesmo tom.

- Você está tirando a minha paciência, Yelena é uma mulher forte, que toma as próprias decisões. Se não quer que ela conheça o mundo, prenda numa torre bem alta com uma única janela e veja o que acontece. - Falei sem humor e me virei para ir embora, dessa vez ele não impediu.

Entrei no carro e dirigi até meu apartamento do outro lado, coisa de dez minutos na minha velocidade.
As palavras de Chris ficavam martelando na minha cabeça assim como seu rosto, tinha alguma coisa nele, alguma coisa que eu não gostava. Liguei para Pedro pelo celular.

📱 - Estava dormindo? - Falei em um tom normal, ele iria escutar.

"Não, está tudo bem?"

📱 - Preciso que faça outra coisa pra mim. - Estacionei o carro e desci indo de elevador até a cobertura. - Outra pesquisa, ficha criminal e tudo o que tem de errado.

"De novo, em que problemas você se meteu agora?"

📱 - Um que eu não posso controlar. - Falei sério. - Christian Woody. - Disse o nome em uma voz baixa enquanto saía do elevador, estava com o celular na orelha. - Não precisa ser urgente, é só uma pulga atrás da orelha.

"Você está diferente, quando eu voltar vamos sair pra beber e colocar o papo em dia, Adeus, Dom."

Ele Desliga e eu faço o mesmo, coloco o celular no bolso e desbloqueio a porta com a minha impressão digital e scaner facial, e então entro e vou tomar banho.
Ao sair peguei o celular e entrei no contato de Yelena onde Mandei uma mensagem via Whatsapp.

As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora