Chris: - O que pensa que está fazendo aqui? Tira a mão dela. - Respondo de forma baixa, não queria causar um escândalo desnecessário para mim.- Eu mandei soltar ela, Senhor Frederick. - Soltei o braço de Yelena e segurei o dele com força, o que fez ele soltar o dela e enrijecer o maxilar, poderia deslocar seu ombro com tranquilidade, mas não foi necessário já que seus olhos ficaram inquietos por causa do que o chamei.
Chris: - Meu nome é Christian Woody, senhor Scarffo, pode me soltar agora? - Olhei para Yelena que não me olhou de volta. - Eu te machuquei amor?
Yelena: - Nos vemos em casa, Christian. - Respondi em um tom seco e sai de lá sem olhar para ambos.
Chris: - Satisfeito? Ela ficou brava comigo, por que você não me deixa em paz? - Encarei o mais alto.
- Eu avisei o que aconteceria dois meses atrás, se me der licença, vou ir atrás do que era para ser meu. - Sorri provocativo e corri atrás de Yelena pelo corredor, sabia que ele não viria ou então perderia o emprego. - Yelena, espera, vamos conversar! - Chamei ela que ia em direção o estacionamento da empresa, não precisei correr rápido para entrar em sua frente fazendo-a parar. - Me desculpe por agir daquela forma com você, eu não deveria ter dito aquilo eu só estava com raiva e você tem razão, estava com ciumes também, eu estou com ciume por que ele pode fazer o que eu não posso e isso tem me enlouquecido ultimamente, eu fiquei furioso, não imaginei que seria assim. - Respirei fundo após o desabafo, por sorte não havia ninguém perto.
Yelena: - Gostou da minha performance? - Sorri após desfazer a cara emburrada de fingimento, ele franze o rosto o que me fez rir. - Eu estava atuando, foi você quem disse que eu poderia arruinar tudo.
- Eu não disse isso. - Respondo olhando para ela, aliviado e confuso.
Yelena: - Mas deu para entender. - Cruzei os braços.
- Então você não está brava comigo? - Estava tentando compreender.
Yelena: - Não, eu estou sim muito brava com você por não confiar em mim completamente e presumir que eu estava apaixonada por outra pessoa, sabe como eu me senti? - Franzi o rosto enquanto olhava para ele.
- Eu acho que faço ideia. - Forcei um sorriso e toquei sua bochecha, estava quente, nesse toque senti meu corpo relaxar como uma boa dose de morfina, percorria e queimava as veias com desejo mútuo, seus olhos fecharam e senti seu suspiro em meu pulso, de quem estava cansada assim como eu. - Ye... - Sussurrei e puxei seu corpo envolvendo em um abraço apertado, usei uma das mãos para segurar sua cabeça contra meu peito e a outra na sua cintura. - Volta pra mim. - Sussurrei em seu ouvido.
Yelena: Seu abraço foi receptivo e carinhoso, coisa que eu não tinha há dois meses, entretanto também era doloroso. Abri os olhos e olhei para cima em direção dos seus olhos. - Você sabe que não dá, e é melhor eu ir embora alguém pode nos ver e ainda não é hora.
- Só mais um minuto. - A segurei por mais um tempo e respirei fundo assim que a soltei. - Amanhã as nove? - Questionei enquanto ela se afastava.
Yelena: - Não, eu realmente me demiti, não posso mais trabalhar pra você. Amanhã entrego a carta de demissão. - O olhei assim que abri a porta do meu carro. - Tchau, Domenico. - Sorri e entrei no carro novo, iria demorar anos para quitar, mas era meu. Uma Porsche preta. Dirigi até a casa de Mary onde contei o que aconteceu, fazia dois meses desde que ela e Pedro estavam ficando e ela parecia mais feliz que nunca, sentia um pouco de inveja, mas estava feliz por ela.
- Eu não vou assinar a sua demissão, Mo Chridhe. - Respondi em um tom neutro e sorri quando ela saiu com o carro novo, retornei para dentro do prédio e para minha sala, Pedro estava arrumando alguns arquivos fora do lugar. - Não vai pra casa? Mary deve estar te esperando.
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As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)
Roman d'amourUma mulher solteira com um sonho de ir morar na badalada cidade de Nova York e, com mais problemas na vida do que o limite do cartão de crédito. Aos vinte e três anos aceitou uma proposta de emprego nas empresas Scarffos, Cede principal em Nova York...