Capítulo 35: Laços de vingança

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- Domenico.

Meus olhos estavam frios como laminas cortantes, respirei fundo e disparei. O silêncio se rompeu com o som do estalo abafado da arma, meus olhos cheios de fúria se aliviaram com o ruído do tiro.

Francesco: - Eu... eu estou vivo? - Questionei enquanto procurava algum ferimento de bala pelo meu corpo. O olhei. - Por que?!

- Bom, está supondo que eu seja um anjo ou coisa assim? - Sorri ardiloso enquanto guardava as armas e esquentava as mãos com o hálito enquanto me aproximava. - Eu te poupei, Tem uma dívida comigo, e eu quero cobra-la agora. - Me sentei na cadeira em sua frente. - Hoje eu vim sozinho, mas tenho certeza que ela está me observando lá fora, por isso o tiro. - Olhei meu relógio. - Vou levar a cabeça de um desses homens como se fosse a sua, ela não vai querer ver. Troque suas roupas com as dele. - Apontei para o morto. - Vai ficar no chão como se fosse um segurança morto e vai sair pela manhã. Quando sair preciso que faça algo por mim. - Expliquei rapidamente enquanto ajudava ele a trocar suas roupas e a se posicionar no chão.

Deixei o depósito manchado de sangue, com uma caixa de papelão encharcada e gotejante nos braços, o cheiro era tão forte quanto metal pesado. Uma figura emergiu das sombras, aplaudindo sarcasticamente. Pela voz irritante e olhos claros, reconheci Natasha.

Natasha: - Consegue ficar ainda mais sexy assim, meu querido... - Sorri. - Onde está o resto do corpo?

- Não confiou em mim para mata-lo? Pensei que eu iria vir sozinho. - Ressaltei com um tom chateado.

Natasha: - Eu até ia embora, mas confesso que fiquei excitada quando vi seus olhos enquanto aniquilava aqueles homens, sentiu falta não é? - Sorrio ao me aproximar.

- O corpo está lá dentro, mas a polícia já está a caminho, seja breve. - A olhei. - O que faço com a comida de zumbi aqui? Tem algum cachorro? - Questionei.

Natasha: - Coloque em uma caixa mais... resistente e mande para a família. - Sorrio enquanto passava por ele e ia para dentro vasculhar as caixas de dinheiro e armas.

Horas depois. Estava escondido em um beco. Peguei o celular que me foi entregue e liguei para Pedro em um dos seus números.

- Notícias dela? Ainda não a encontrei. - Falei ofegante, estava fugindo de Natasha que descobriu o corpo falso de Francesco.

Pedro: - Não falo com ela desde que ela esteve na boate por volta das duas.... - Suspirei. - Mas sei onde ela está hospedada. Consegue ir até lá? - Passei o endereço e um nome falso para entrar. - Domenico. Sobre a interpool, preciso de mais alguns dias... - Expliquei.

- Bom, eu tento improvisar alguma coisa. Até mais, mi amico. - Falei com deboche e desliguei ao ouvir passos se aproximarem. Fechei os olhos, sentindo o pulmão pesado por conta do sereno da madrugada e sai do beco logo depois que eles passaram. Contei seis Homens no total, andando depressa, me aproximei por trás do maior e passei a faca no seu pescoço, meu braço o segurava pela nuca, o chutei de forma que ele caísse no outro homem que o segurou enquanto o mesmo espirrava sangue para todo lado, uma cena impactante. Recolhi faca e sorri de forma ardilosa enquanto olhava para eles. Outro homem toma a iniciativa e se joga em cima de mim com um soco alto, esquivei e desferir um soco em sua costela, usei o pé para chutar seu joelho fazendo-o cair de joelhos e finalizei com um soco em seu rosto, ele girou e caiu. Rapidamente o terceiro se aproxima juntamente com quarto homem, acertei um soco no estômago do terceiro e uma cotovelada no rosto do outro, usei a faca para rasgar seu braço enquanto desviava do seu golpe e cravei a mesma em sua clavícula, ele tropeçou enquanto gritava pela dor, me virei rapidamente com um pulo e um chute na altura do rosto do outro homem que caiu desacordado em cima do quinto homem, vi o outro sacar a arma e agarrei o quinto pelo pescoço imobilizando em um mata leão e o usei como escudo para me aproximar do homem que continuava disparando. Uma bala raspou meu antebraço direito e penetrou no seu parceiro. O joguei em cima do último cara que o segurou e o jogou no chão sem vida, me aproximei com um soco alto, ele bloqueou e contra atacou com outro soco, usei uma mão para parar o mesmo e a outra mão para empurrar seu antebraço e me dar espaço para acertar seu rosto, ele esquiva e levanta seu joelho, o parei com as duas mãos e Desviei do seu soco.

As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora