Capítulo 31: A Jornada Sem Volta

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Dia 07 De Janeiro de 2025 - Terça Feira

- Domenico

Embarquei na classe executiva do avião, só haviam algumas pessoas e duas comissárias, não tinha muita bagagem já que as coisas que eu precisaria não poderia levar, peguei o celular que Francesco me Deu e enviei uma mensagem avisando da minha ida, guardei no bolso de dentro do terno e retirei o meu do bolso da calça, tirei uma selfie e mandei para Yelena.

"Aposto que nunca andou na classe executiva, só tem as comissárias mais bonitas! 😃" - Enviei e ri, ela ficaria brava por isso mas estava longe para me bater.

Guardei os aparelhos e liguei a Tv na minha frente, coloquei os fones e comecei a assistir o jornal da Sicília, de fato estava acontecendo muitas coisas, pedir a ajuda do Pedro sem explicar nada foi difícil já que ele não é burro.

A viagem demorou bastante apesar de eu ter dormido na maior parte do tempo, mas por fim chegamos, enviei uma mensagem a Yelena e fui em direção ao meu hotel com um carro alugado, como já era noite decidi pegar uma pizza e ficar em casa.

04:00 Sicília - Itália

Esperei o horário que desse para ligar para Yelena, Tomei um banho demorado e vesti um roupão branco do hotel, me sentei na cama e Peguei o celular pessoal e liguei para Yelena por chamada de vídeo.

- Yelena

Com a partida de Domenico ficaria junto de Poseidon em seu apartamento, minha mãe e George haviam voltado após a virada do ano, deixando Jeffrey morando na mansão com Grace e Violet.
Nove e meia da manhã, estava Na sala de Peter decidindo o que iríamos fazer em relação a Michele, irmã de Chris. Nós se reuniamos quando não havia outro caso.

Peter: - Yelena, terra chamando Yelena! Onde tá a sua cabeça?

- Sílicia. - Respondo em Devaneio e volto a atenção de volta para ele. - Eu estou ouvindo. Para pedir transferência precisa emitir uma ordem judicial, impossível fazer isso sem o Matthias saber.... O Domenico me disse que um certo juiz deve um favor a ele, me disse que se eu precisar posso cobrar mas isso.... Seria errado não é?

Peter: - Não é errado se usarmos esse favor para salvar uma pessoa, não concorda? Qual o nome do Juiz, posso puxar o telefone dele.

- Tem razão. - Me Levantei da cadeira e o olhei. - É Roman Gold, já vimos ele umas três vezes no tribunal, é bem novo para um juiz. - Comentei.

Peter: - Encontrei, Roman Gold, Nascimento na Philadelphia, faculdade em Phoenix, Arizona. Humm, não tem muitas informações, estão em preto. - Franzi o rosto e virei o computador para ela ver. - Viu só? Deve ser corrupto.

- Mas ainda é um juíz, só precisamos da assinatura dele. - Olhei pela persiana da janela que estava fechada. - Estão olhando pra cá, por isso me senti observada. - Comentei ao soltar a persiana e abrir a mesma, deixando as pessoas verem aqui dentro, fiquei parada em frente com as mãos na cintura e fiz um gesto com os dedos. - Circulando! Não tem nada aqui. - E eles saíram, me virei, Peter continha um riso. - O que foi? São uns enxeridos.

Peter: - Ainda não sei quem espalhou o boato de que sou seu amante, sempre rio quando lembro, é interessante a cabeça humana. - Virei a tela de volta para mim.

- Seja quem for, precisamos descobrir, não quero ser mandada embora por conta disso, e se sair em uma manchete eu estou falida, sairia como traidora. - Me sentei novamente na cadeira em frente a sua mesa e abri um livro. - Aí tem o endereço não é? Vou dar um pulinho lá.

Peter: - São só fofocas, pode denunciar a revista se houver publicação, ultimamente os casos de calúnia estão ganhando, dentre 10 casos, 9 ganham. - Ouvi sua pergunta e confirmei. - Vou com você. - Me levantei.

As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora