Capítulo 34: Ponto e vírgula

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de fevereiro de 2025

Acordei com os olhos pesados e o peito de alguém como travesseiro. Estreitei os olhos conforme acordava e arregalei os mesmos quando vi Peter dormindo ali. Meu peito começou a palpitar rapidamente enquanto eu me lembrava da noite passada, eu pedi para ele ficar porque era o que Christian fazia e Depois o beijei? Por Deus, eu não acredito. Me soltei dele e me levantei rapidamente enquanto olhava se estávamos vestidos, por sorte, estávamos. Suspirei aliviada e olhei novamente para ele, que dessa vez me olhou em seguida como quem já estivesse acordado há horas.

- Nós... Peter! Me desculpa mas eu... - Estava nervosa.

Peter: - Não faça um escândalo as sete da manha, mal dormi. - A olhei com a voz rouca. - Não me olhe assim! Não fizemos nada, eu não fiz nada! Você me pediu pra ficar porque não conseguia dormir e eu fiquei com medo que se eu te deixasse sozinha cortaria os pulsos ou se jogaria da varanda. - Expliquei enquanto me levantava.

- Eu me lembro disso... - Ouvi sua explicação e me Lembrei de entrar no meio dos carros, a sensação de querer morrer me arrepiou. - Eu bebi demais. - Respirei fundo e passei a mão no rosto. - E a Lily? Avisou ela que estava aqui né? - Ele negou.

Peter: - Estávamos juntos quando te vi sair desgovernada e deixei ela lá, eu vou explicar depois. Agora quero uma explicação, por que fez aquilo? Por que fechou os olhos no meio da avenida e esperou o pior? - Questionei enquanto a olhava, irritado.

- Eu não sei... Não é como se eu quisesse parar de viver eu só estava exausta e confusa e chateada. - Resmunguei e o olhei. - Não sou suicida. - Me sentei ao seu lado e coloquei a mão na boca. - Eu te beijei?

Peter: - Sim, pensou que eu era o Domenico. Mas não precisa se preocupar com isso, não significou nada pra mim, posso fingir que nunca aconteceu se quiser.

- Sim eu quero.... Que idiota... - Falava sobre mim e deitei na cama outra vez querendo chorar, coloquei as mãos no rosto. - Por que eu sou assim? Eu devia parar de beber! - Resmunguei.

Peter: - Deveria mesmo, e sabe o que mais? Um regime. Tive que subir as escadas com você no meu ombro, estou quebrado. - Reclamei e me levantei.

- Magoou. - Respondo e viro a cabeça para o lado. - Espero que ninguém tenha te visto subir, vão estranhar se te verem aqui. O que disse aos seguranças?

Peter: - Não disse nada, você brigou com eles por quererem que eu saísse daqui, não se lembra? - Ri nasal.

Horas atrás...

Os seguranças entram e pedem para ele sair, eu me levanto e fico em frente ao conhecido.

- Ele não vai a lugar algum! Não podem expulsar ele assim, é o Domenico! Estão loucos? Ele vai te mandar embora se continuar! - Esbravejei.

Peter: - Ignore o que ela diz, está bêbada e insuportável. - O olhei. - A vi tentando se matar mais cedo, irei ficar aqui até ela recuperar a sanidade, não se preocupe eu não farei nada com ela, pode confiar em mim, Yelena é como uma irmã. - Expliquei e ele assentiu, explicando que ficaria na sala.

- É verdade! - Escondi o rosto. - Aaaah eu vou surtar! - Resmunguei e rolei na cama afundando meu rosto no colchão.

Peter: - Já que está melhor eu vou ir embora. Qualquer coisa me liga, descanse um pouco mais e tome café! - Toquei seu cabelo, vesti o blazer e ajustei a gravata. - Tchau, nos vemos amanhã na Wusang. - Me despedi e peguei minhas coisas.

- Obrigada outra vez, você é um ótimo amigo, Pitt! - Falei alto enquanto ele saia, ouvi as vozes dele conversando com o segurança que ficou na sala e então os dois saíram. Me levantei para tomar um banho longo e demorado enquanto pensava no que eu fiz. Ao sair, me deparei com Pedro na sala, corri para o quarto por estar só de toalha e gritei. - VOCÊ PRECISA AVISAR QUE ESTÁ VINDO! - Fechei a porta do quarto e coloquei roupas leves antes de sair.

As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora