Capitulo 18

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Jeong Chan

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Jeong Chan

  Agora que sou o único dono da empresa tenho mais responsabilidade para com ela, e estou avaliando cada setor e haverá mudanças tanto na estrutura do prédio quanto na de funcionários. Depois que fiz uma auditoria junto com alguns enviados da sede de NY acabei vendo algumas irregularidades e descasos e após finalizar tudo vou passar os detalhes para o RH concluir os cortes.

  Hoje são os últimos setores da empresa que vou avaliar o pessoal de desenvolvimento e estatística, salas de segurança e recrutamento, e almoxarifado.

  - Bom dia! Eu sou o Benner, eu cuido do abastecimento de matérias atualmente. - ele diz com um sorriso simpático.

  - Bom dia! Benner... Você se inscreveu pra a equipe de designer gráfico certo ? - olho para ele que se surpreende ao ouvir o que eu disse.

  - Bo...Bom sim! Eu cursei recentemente e enviei o meu interesse para a equipe de recrutamento. - ele diz isso sorrindo de forma afetada.

  - Sim a gerente falou muito bem do seu projeto e de você! Espero te ver na equipe de design em breve. - agradeço a ele e sigo para o último setor.

  - Olá bom dia!? - olho para ver se tem alguém mas não vejo ninguém.

  - Oi! Eu sou o Collins, prazer em conhecer. - um rapaz de uns vinte anos sai de trás de um armário carregando algumas caixas.

  - É você o responsável pelo setor ? - questiono pois o rapaz parece meio perdido.

- Na verdade eu sou o estagiário, curso logística e a senhorita Chevalier teve que sair resolver algumas coisas mas ela já está voltando, ela me deixou responsável por organizar as prateleiras. - ele fala muito rápido e meio nervoso já que foi pego de surpresa por mim.

- Bom quando a senhorita Chevalier chegar peça para que me leve um relatório do balanço de matérias dos últimos cinco anos, e um levantamento de uso. - digo a ele que logo se prontifica a anotar em um post.

- Si...sim senhor pode deixar. - diz ele com nervosismo aparente, não sei se por medo de estar sozinho sem a chefe ou por que está realmente com medo de mim.

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  Mais tarde chego na cafeteria para tomar chá e mandar um e-mail para o Haru com algumas propostas de investimento quando sinto um puxão no meu paletó.

- Oi ! Você é novo aqui né ? - a garotinha do outro dia está m3 encarando com um olhar curioso.

- Sim ! E cadê sua mãe ? - pergunto já olhando para os lados e vejo a mesma mulher do outro dia conversando com outra mulher ambas de costar para onde estou.

- Minha mamãe teve que ir pro hospital de novo com o vovô Chan. - ela fala com um olhar triste.

- E o que o seu vovô tem ? - olho pra ela que está vestida com um moletom cor de rosa e segura um coelho em baixo do braço.

- Ele tá doente e ela levou ele de carro. - ela diz fazendo beicinho e afundando o rosto no ursinho.

- Ei ei mas vai ficar tudo bem! Não deve ser nada e logo logo você vai ver seu vovô. - dou um sorriso para tentar acalma-la quando ela levanta o rosto olhando para mim e vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

  - Eu tenho medo de perder o vovô. - ela funga e tenta não chorar.

  - Hum...como é seu nome ? - pergunto olhando para ela que me olha piscando para afastar as lágrimas inciantes.

  - Eu me chamo Suri....Suri Chevalier. -  ela pinta o rosto com as mãozinhas.- E o seu ?

  - Eu me chamo Jeong Chang prazer em te conhecer. - digo estendendo a minha mão para ela, que encara com desconfiança.

  - Mas a gente já se conhece! - ela fala tombando a cabeça para o lado.

  - Bom naquele dia você defendeu a sua amiga, mas não nos conhecemos. - ela me olha e estende a mãozinha pra me cumprimentar.

  - Verdade e se você vai vir aqui é bem provável que vamos nos ver sempre, pois é a nossa cafeteira favorita, minha da mamãe, da Bia e da Tina.

  - E meu também. - digo sorrindo para ela e devolve com bastante entusiasmo.

  - Verdade......e a gente pode ser amigos !? - seus olhos brilham ao dizer isso.

  - Mas a Bia não vai ficar com ciúmes? - olho pra ela interrogativamente .

  - Vai mas eu não ligo, ela sempre foi e sempre vai ser minha amiga ainda que eu tenha outros...na verdade você é meu segundo amigo. - ela olha pra mim sorri e sai correndo e conta para a tal Bia. Dou risada disso pois a Bia me olha com um olhar nada amigável até mostrar a língua.

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  Durante três meses Suri e eu nos víamos quase todos os dias na cafeteria, ainda não conhecia a mãe dela já que ela ainda estava cuidando do seu avô. E nesse tempo ela me trouxe desenhos em cartões e em alguns momentos se sentou comigo para conversar e fazer mais desenhos. Tina a mulher que buscava ela pedia desculpas no começo e eu disse não não me importava até chegar o momento de todos nós sentarmos para tomar café e chá.

  Devo confessa que nos dias em que elas não iam eu comecei a sentir falta delas, pois aquele momento era muito próximo da felicidade de uma família, minha mãe havia voltado para a Coreia do Sul, minha irmã estava em NY e não havia mais momentos juntos desde que meu pai morreu, e naquele momento brotou em mim o desejo de ter uma família.

O Pai Da Minha Filha É O Meu CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora