Capítulo 33

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Jeong

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Jeong

Assim que Alana saiu Haru me chamou para um almoço e que me levaria em um restaurante de sua preferência mas me surpreendeu encontar a pessoa que faz meu coração errar batidas no mesmo lugar ainda mais com sua família, aquilo aqueceu meu coração ao mesmo tempo que a vontade que tive de ir na mesma hora em sua direção e me curvar diante de seus pais pedindo-lhes sua benção para me casar com sua filha mas me contive pois esse encontro com seus pais era algo importante para ela mas sempre me pegava a observando vi sua expressão quando me identificou no restaurante e vi quando seus pais estranharam minha eminente obsessão ao observa-la, vi quando se levantou para ir ao toalete e não pude reprimir ao impulso de encontra-la por um momento e enquanto a aguardava refleti sobre a situação... Esse almoço era um espaço que ela havia me pedido e querendo ou não mesmo por coincidência senti que estava invadindo seu momento.

- Só para esclarecer não sabia que estaria aqui também. - eu estava reticente pois sabia meus limites naquele momento.

- Tudo bem...eee...que bom que está aqui. - ela deu um sorriso acanhado mostrando suas covinhas e era lindo de se admirar.

- Porque ? - a olhei de forma questionadora.

- Deixa eu te apresentar para os meus pais? - meu coração deu um salto como se minutos atrás ela tivesse lido meus pensamentos a aquilo me arrebatou me tirando do chão por um instante, porém todavia estava disposto a respeitar seu tempo e seus limites.

- Não quero que se sinta acuada essa não era a minha intenção. - segurei seu rosto mais para o meu próprio conforto e acariciei suas covinhas da buchecha.

- Foi uma coincidência e uma oportunidade também não quero que você se sinta acuado. - e mais uma vez suas palavras aqueceram meu coração.

- Jamais me sentiria assim com você, será um prazer conhece-los.

Com isso fui guiado até a mesa em que estavam e foi difícil não notar a semelhança principalmente os olhos de seu pai que eram cópias fiéis em Alana, havia uma equilíbrio entre os dois os lábios idênticos aos da mãe e os traços do rosto e cabelo, não demorou muito para ver que a cautela também era de uma das características de seu pai.

- Pai, mãe este é Jeong ou devo dizer Sr. Chang Jeong CEO da empresa que eu trabalho.

- Nossa! não precisa dessa formalidade toda, por favor podem me chamar de Jeong. - estendi minha mão para cumprimentar seu pai.

- Pode me chamar de Charles e está é minha esposa Ellen.

- Prazer em conhece-los.

Depois de um tempo ficamos conversando os pais de Alana eram bem receptivos e conforme conversamos descobria mais semelhanças entre eles, ouvir sobre sua infância e seu tempo de escola foi uma conversa agradável e rica em informações sobre Alana o que me deixou extremamente satisfeito até o momento em que tivemos que nos despedir dos pais dela e ver ela se despedindo deles com os olhos marejados me fez pensar que devemos ir algum dia visitá-los no Alasca me despedi deles e deixe ela a sós.

Senti pesar meu ombro com alguém apoiando quando vi Haru ao meu lado observando a mesma sena.

- Tá perdoado por ter me esquecido! - ele cruzou os braços e deu um sorriso de escárnio.

- Vou sair com a Alana então me despeço aqui de você, nos vemos na palestra.

- Ok nos vemos lá !. - com isso Haru seguiu enquanto aguardava Alana fechar a porta do táxi em que eles partiram.

- Você está bem ?

- Sim....vamos conversar ou prefere depois da palestra, temos que nos arrumar.

- Temos um tempo ainda.

Caminhamos próximo a um parque onde algumas pessoas passeavam e faziam piquenique, outras corriam e outras ela observava tudo e senti um pouco nervosa.

- Tem algo te incomodando?

- Na verdade tem sim. - ela respirou fundo e ficou olhando para o horizonte de forma pensativa.

- Eu posso te ajudar?.

- Você se lembra de quando nos conhecemos?

- Jamais esqueci. - a lembrança me trouxe imagem dela naquela época que sempre ficaram guardadas em minhas memórias. Ela parou de andar e me encarou por um tempo.

- Aquela época foi muito especial para mim, nunca me esquecerei daquela viajem, e tudo o que passamos, minha vida mudou de várias formas desde então, nunca esqueci de você de cada beijo, cada toque e ver você hoje é como um sonho que tenho medo de acordar, as vezes pensar sobre esse momento ou só rê o futuro me causa certos sentimentos que temo verbalizar e...

- Saiba que sinto o mesmos e que nunca por uma fração de segundo me esqueci de você e.... - ela tocou meus lábio para poder continuar e beijei seus dedos de forma carinhosa e vi ela respirar pesadamente ao fechar e abrir os olhos.

- O que eu quero dizer com isso é que tenho medo do futuro, tenho medo de algumas incertezas que rodeiam meus pensamentos e o que eu quero dizer é que o que tivemos no passado gerou um fruto e esse fruto se chama Suri.

- Como? - eu não sabia se tinha entendido direito mas mesmo assim perguntei vendo lágrimas escaparem dos seu olhos.

- Quero dizer que eu tive uma filha e que você é o pai dela e ela se chama Suri.

Sentimentos diversos me invadiram e por um momento eu não soube o que fazer eu via ela falando e gesticulando e com lágrimas correndo pelo seu rosto mas eu não ouvia pois o mundo começou a andar devagar e algo retumbava em minha mente transmitindo ondas pelo meu corpo......PAI....eu era pai de uma menina e será que ela tem os olhos da mãe ou os traços, ela com certeza dele ter o tempero ela deve ser linda.....

- Fala alguma coisa por favor eu.....

Segurei seu rosto e a beijei profunda e lentamente conforme as lembranças daquela época me invadiam e eu tentava imaginar como era eu a abracei e só então que percebi que lágrimas escorriam pelo meu rosto e pensar que terei uma mini versão do amor da minha vida me arrebatou me levando em diversas dimensões de emoção.

- Eu quero conhecê-la....eu....eu...quero saber como ela é e...e...e meu Deus todo esse tempo você cuidou dela sozinha e....ee.... - ela me silêncio mais uma vez.

- Ela é perfeita, extrovertida, inteligente e as vezes parecida comigo e em outras parecida com você e ela vai te amar muito.

- Mas e todo esse tempo eu...

- Eu não soube como te achar e depois que nós vimos eu não sabia como te contar eu estava com medo...e meus pais...

- Seus pais sabem que eu sou o....sou...Pai.

- Sim...o encontro hoje era justamente para saber o que eles achavam e por fim também acabaram te conhecendo e...e..

- Céus!!...eles sabiam e...e ...eu quero conhecer ela.

- Sim, assim que voltarmos eu te levo para conhecer ela eu só preciso conversar com ela antes.

- Eu te amo...

O Pai Da Minha Filha É O Meu CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora