Jeong
Não pude ser capaz de ir atrás daquele carro o desespero que tomou conta de mim irradiou por todo meu corpo e alma, ver o estado em que deixaram a mulher que eu amava e o desespero quando vi um papel grampeado em seu peito dizendo que estavam com a minha filha. Tudo parecia monocromático aos meus olhos mas pude discernir as ordens que dava, enquanto eu ia ao hospital para ter notícias do estado de saúde de Alana pedi ao Haru que investigasse através das câmeras de segurança a placa do automóvel, eu não podia esperar só pela polícia não tinha esse tempo todo, pedi buscas de imagens do trajeto que Alana naquele dia, enquanto pensava sobre minhas descobertas eu aguardava o médico voltar com os exames.
- Então Dr. ? - era evidente minha preocupação com tudo.
- Ela sofreu um trauma no lóbulo temporal, teve duas costelas quebradas, algumas esfoliações e hematomas devido a fortes pancadas e a queda em movimento ela ficará quarenta e oito horas em coma induzido devido ao trauma, e infelizmente teve que passar por uma remoção do saco gestacional devido aos traumas sofridos em seu corpo ele foi expelido provavelmente ela nem sabia que estava grávida.
Minha visão monocromática foi ganhado tons de vermelho sangue em casa palavra que o médico ditava mas descobrir que ela estava grávida...ela estava grávida e de poucas semanas nem ao menos teve a chance de saber, o pesar e a culpa foram combustível para o que eu tinha que fazer em seguida. Não pude ver Alana mas tinha que me apressar, antes de sair aguardei que Tina sua amiga chegasse, avisei seus pais e parti deixando o hospital com alguns dos meus seguranças e segui o mais rápido possível. Fogo queimava em meu peito a ira que me incendiou me deu aval para fazer o que eu deveria ter feito a muito tempo.
Foi questão de tempo até encontrar o cativeiro, pois não fizeram questão de se esconder apenas me aguardavam em um dos hotéis da família Ikari. Entrar pela porta da frente sem explodir esse lugar foi extremamente difícil mas um mal necessário em agir de forma mais neutra possível fui escoltado até o elevador e guiado até a cobertura por quatro integrantes da máfia da família Ikari, fingir naturalidade foi um exercício que adquiri desde que meu pai era vivo e me ensinou a ser assim.
A cobertura era ampla com paredes de vidro que davam uma terrível e espetacular visão da cidade que brilhava com a iluminação que mais pareciam um céu estrelado. O ambiente era estéril com um piso de mármore preto polido e uma sala estende com um sofá em formato de U um uma mesa de centro com um copo e uma garrafa de uísque e ali sentado com um braço apoiado no sofá com o outro copo de uísque na mão as pernas cruzadas e a outra mão em seu colo estava o Sr. Kojiro Ikari pai de Hyo-Jin Ikari. Ela estava de joelhos aos pés do pai e com a cabeça baixa enquanto ele a fitava de forma repulsiva para um pai.- Sirva meu futuro genro! - a hostilidade de suas palavras acenderam ainda mais o que queimava em meu peito e só piorou quando vi o rosto de Hyo - Jin que estava se desmanchando em lágrimas.
- Não é necessário, não vou demorar aqui. - encarei aquele pedaço de carne que em pouco tempo encontraria um fim não muito distante.
- Casamento costumam ser algo muito planeja e demorado não creio que você esteja em posição de me desafiar. - a frieza em seus olhos quando olhou de Hyo - Jin para mim quase congelou o ambiente.
- Na verdade você não está em posição de me ameaçar. - ódio queimava cada vez mais.
- Hum... Se esquece que estou com sua filha sob minha vigilância.
- Deixe me ver que horas são..... Na verdade ela não está mais sobre a sua vigilância. - sua cara de paisagem vacilou por um momento.
- Você ainda não aprendeu a blefar, seu pai era melhor nisso acredito que tenha que aprender um pouco mais.
- Na verdade você deveria atender seu telefone... Ele está tocando.
E como se eu já não precisar um dos seu seguranças chegou lhe trazendo o celular e conforme ele falava com a pessoa do outro lado mais sua máscara ia se desfazendo e se transformando em irritação e raiva, ele achou mesmo que eu viria aqui sem descobrir onde minha filha estava, sem ter uma plano, se ao menos ele soubesse que seu fim estava próximo ele não perderia tanto tempo falando comigo.
- Devo lhe dizer que você me surpreendeu, não errei em querer que minha filha se casasse com você, sua família tem renome e é forte não acredito que está disposto a a abrir mão de tanto poder e riquezas para se casar por amor... AMOR algo tão patético como o amor isso é tão fútil e medíocre voc ainda é uma criança.
- Bom, lamentável as porcarias que você fala mas não esperava algo diferente vindo de alguém como você.
- Criança tola, não sairá daqui com vida se não casar com minha filha.
-AS EU NÃO QUERO ME CASAR COM ELE!!! - o grito desesperado de Hyo-Jin me fez ver em seus olhos o quanto ela estava sofrendo com tudo isso também seu rosto choroso e com os olhos em lágrimas se acentuou quando seu pai lhe deu um tapa fazendo ela cair no chão com a mão no rosto o de ficou uma marca vermelha.
- Tragam aquele inútil.
- NÃO! - ela tentou se levantar mais seu pai a espancou novamente.
Dois homens entraram segurando alguém arrastado ele estava sem camisa e havia muito sangue e hematomas por todo corpo, ele foi jogado no chão como um pedaço de carne, Hyo Jin correu até ele e o abraçou mas ele estava inconsciente. Era nítido a pessoa que ela realmente amava e me compadeci de sua dor, essa palhaçada de casamento vinha somente da mente doentia por poder de seu pai.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Pai Da Minha Filha É O Meu CEO
RomansaAlana conhece Jeong em sua viagem de férias e acabam se envolvendo quando chega o fim da viagem cada um segue sua vida, mas mal sabia ela que 9 meses depois nasceria sua filha Suri.