Acordou totalmente cansada, suas férias nem haviam recém começado e única coisa que pensava era ir para casa, era a única enrolada nas cobertas enquanto as amigas tomavam o café da manhã.
A porta foi aberta por Sophi que recebeu Bill logo com um beijo, ficou feliz pela amiga mas jogou todos os tipos de pragas que Tom não passasse pela maldita porta, ela foi fechada e não, ele não apareceu.
— Oi Esther. — Disse o gêmeo se sentando a seu lado na cama, fez um pequeno carinho sobre a mão da jovem.
— Ele não vem né? — Perguntou Celine.
— Não, ele não vem, está na mesma situação que a Esther. — Bill olhou para Sophi.
— Percebi que ele estava bem triste ontem. — Resmungou Ari.
— Ei. — Disse Sophi.
— Esther? — Chamou Bill.
— O que?
— Ele quer falar com você.
— Eu não quero.
— Esther, ele quer realmente falar com você.
— Ela não vai, e eu não quero que ele fale com ela. — Celine aumentou seu tom de voz.
— Ei..
Esther olhou para Bill.
— Não quero ver você assim, mas também não gosto de ver meu irmão do jeito que está.
A morena respirou fundo, e se sentou.
— Chama ele aqui. — Bill deu um pequeno sorriso ao ouvir a resposta de Esther.
— Tem certeza que quer falar com ele agora? — Disse Ari preocupada.
— Só manda ele vir aqui logo.
Todos se levantaram e saíram do quarto e antes da porta se fechar Tom entrou, ele estava esperando do lado de fora e não na cama como Bill havia dito, antes de fechar a porta Bill piscou para o gêmeo que estava cabisbaixo, este se sentou na ponta da cama sem nem sequer conseguindo olhar direito para Esther.
— Oi.
— Oi. — Respondeu Esther.
— Como você está?
— Que pergunta idiota.
— Desculpa..
— Me diz logo o que quer Tom, o que quer mais de mim?
— Eu não sei o que aconteceu Esther, eu sempre fui assim, eu ficava com todas. — Claramente ele não sabia se desculpar, essa frase fez Esther rir.
— Eu sei, o pior é que eu sei, mas eu acreditei que talvez a sua insistência em mim foi por que estava sentindo alguma coisa.
— Mas eu...
— EU FUI BURRA EM PENSAR QUE..
— MAS EU ESTAVA ESTHER! — Assim que ele se pronunciou Esther baixou a guarda, e o olhou nos olhos por alguns segundos.
— Então não devia ter feito o que fez.
— Eu compreendi meu erro, poxa..eu errei eu já entendi isso.
— Então por que fez?
— Eu..
— Me diz Tom, me explica o por que?!
— Eu não sei.
Negou com a cabeça e encarou o menino a sua frente.
— Eu te perdôo Tom, eu te perdôo por ter sido um completo babaca comigo, mas eu te perdôo por uma convivência entre a gente, Sophi e seu irmão estão tendo alguma coisa, e eu quero a minha amiga bem, penso nas pessoas diferente de você.
— Não precisa falar dessa forma.
— Eu te perdôo por uma amizade, nada mais, nunca mais Tom, você nunca mais vai encostar um dedo se quer em mim, nunca mais vai me beijar, nunca, entendeu bem?
— O que eu preciso fazer Esther? Me diz, por favor me fala o que eu preciso fazer para poder voltar a aquele momento do show, a aquele sentimento que pude ter de você, foi a primeira vez que me olhou diferente.
— Nada Tom, você não pode fazer mais nada, nada.
Ao ver os olhos do rapaz lacrimejarem o coração da garota sentiu um aperto, foi doloroso ver ele daquela forma mas ela precisava se proteger, se proteger dele.— Me desculpa.
Foi a última frase que ouviu do garoto antes que esse saísse do quarto, assim que a porta foi fechada a pequena caiu no choro, foi instantâneo, e horrível, ela agora tinha mais do que certeza que estava apaixonada por Kaulitz, mas precisava fugir disso, ela precisava fugir dele, não queria mais pensar em nada, precisava tirar aquele desgraçado de sua cabeça a todo custo.
— Por que eu tenho que continuar sentindo isso?
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Will it just be mine? - Tom Kaulitz
FanfictionEsther Buldier uma garota de 18 anos que desde pequena sempre mostrou ser a filha prodígio entre suas duas irmãs, esportes, dança e instrumentos foi o começo de seus destaques, seu pai a incentivava mais do que qualquer um, ainda mais com instrument...