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A campainha tocou e o coração de Esther acelerou, acelerou tanto que ela achou que o cuspiria pela boca a qualquer momento, Sophia correu para abrir a porta, Bill a abraçou e a pegou no colo, mas então,  tudo ficou em câmera lenta quando Tom passou pela porta, ele levantou o olhar lentamente para Esther e os olhos de ambos se encontraram mais uma vez, como a primeira vez, a garota foi consumida por todos os sentimentos de uma vez e Tom segurava seu próprio corpo para não correr e pegar em seus braços, dizer a ela o quanto a ama, contar toda a verdade, tudo que fez, ele se ajoelharia em frente a ela se precisasse, Esther desviou o olhar para Bill e sorriu assim que ele soltou Sophia.
— Bill! — Ele a abraçou.
— Quanto tempo Esther, você até cresceu um pouco.
— Para de ser besta Kaulitz.
— Oi Sophi. — Disse Tom.
— Oi, Tom. — Disse ela séria.
Gustav e Georg abraçaram as duas e então um cumprimento forçado foi feito.
— Oi Esther. — Tom não conseguia olhar para ela, sentia vergonha de sí mesmo.
— Tom. — Foi curta em sua resposta, achava que era o necessário.

Sophi mostrou o quarto aonde Georg e Gustav ficariam, e então chegou ao dela.
— Como temos 3 quartos apenas, Gustav e Georg dormem nesse e Bill e Tom podem dormir no meu, vou ficar com Esther.
— Sophi, pode dormir com Bill. — Falou Esther e por um segundo Tom a olhou esperando animado em saber que poderia dormir com Esther, ali estava a chance dele.
— E aonde o Tom vai dormir? — Perguntou Bill.
— No sofá. — Esther apontou para o sofá da sala.
Podemos combinar que Tom foi muito iludido e esperançoso em pensar que dormiria com Esther, óh pena.

O grupo pediu duas pizzas grandes de janta, não sobrou um pedaço para contar história, Bill e Sophi foram os primeiros a levantar da mesa.
— Pessoal, nós vamos indo.
— Por favor lembrem que os quartos são um do lado do outro. — Georg juntou as mãos como se implorasse.
— Usem fones. — Bill empurrava Sophi para dentro do quarto.
— BOA NOITE! — Gritou Sophi já dentro do quarto.

Esther começou a arrumar a cozinha e a juntar os pratos para lavar, Georg e Gustav se levantaram e foram para o quarto, o silêncio na cozinha era doloroso, então Tom se levantou e levou seu prato até a pia quando chegou perto de Buldier ele pode sentir seu maravilhoso perfume mais uma vez.
— Eu vou deixar o que você precisa para dormir no sofá em cima da poltrona da sala.
— Ta bom.
— E vamos combinar uma coisa? — Ela desligou a torneira e jogou o pano de prato em cima da mesa.
— O que?
— Não fale comigo, não me olhe, não chegue perto de mim, imagine que eu nem estou aqui, de preferência desapareça Tom.
Ela saiu da cozinha e se trancou no quarto, Tom ficou no mesmo lugar digerindo o que acabou de ouvir.
— Isso doeu de verdade..— Kaulitz disse baixinho olhando para baixo agora.

Depois de alguns minutos a morena saiu com quarto com um travesseiro e uma coberta, estava tudo escuro na casa, soltou sobre a poltrona as roupas de cama e viu as cortinas da sacada se movendo, o odor de cigarro logo foi sentido, ela ficou atrás das cortinas e pode ver Tom olhando para o céu, escorado na sacada enquanto fumava, as lágrimas foram vistas e as fungadas foram ouvidas por Esther, mas logo ela saiu dali e voltou para seu quarto.

Will it just be mine? - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora