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Todos estavam sentados a mesa e o prato de porções já estava vazio, diferente de antes, agora Tom não olhava mais para Esther e a mesma notou rapidamente que o garoto estava chateado com ela.
— Que cara é essa irmão? — Perguntou Bill.
— Nada, vou subir para o quarto.
Sophi e Celine na hora encararam Esther, os olhos corriam para Tom e ela, alternando várias vezes em quanto ele se levantava e saia.
— Vai atrás dele caralho, para de ser chata. — Lia falou bem baixinho se inclinando para a morena.
Coçou a cabeça e em meio a indecisão se ia atrás do gêmeo ou não a menina se levantou e foi atrás dele, correu na direção em que ele havia desaparecido.
— Tom!
Assim que a ouviu colocou o braço na porta do elevador o impedindo de fechar, dando espaço para Esthé entrar.
— O que foi? — Tom a indagou, confuso por ela estar ofegante.
— Me desculpa.
— Por que Esther?
— Eu estou sendo muito rígida com você, não preciso disso.
— Você disse que tudo que eu fizesse era para tentar algo, ai quando eu me afasto e tento ficar na minha você quer vir me pedir desculpa?
— É que eu..
— Sinceramente, eu tentei me aproximar e você não me deu abertura em momento algum, foi seca, grossa e não me dava chanc...
Esther lhe tapou a boca.
— Será que você pode parar de falar? — Pediu já tirando a mão da boca do rapaz.
— Ótimo, agora não posso mais nem falar.
— Vamos tentar recomeçar do zero, ta bom?
— Ta bom.
Os dois se encararam e o silêncio do elevador os deixou incomodados, então quando Esther percebeu era quase que tarde, os corpos colados, a respiração próxima, e os malditos olhos, Tom tinha os mais belos olhos que Esther havia presenciado em toda a sua vida.

— Eu te odeio. — Xingou antes de puxar Kaulitz pela gola da camisa, o beijo se iniciou em uma intensidade saborosa, era quase que sufocante o desejo que sentiam por ambos durante o beijo, Esther arfava em meio ao ósculo, em um movimento ágil Tom agarrou as coxas de Esther e a pôs sobre seu colo e mais nova rapidamente o prendeu em meio a suas pernas cravando-as em sua cintura, cambalearam para frente e então o corpo da jovem foi prensado contra o metal do elevador o que a fez soltar um leve gemido entre meio o beijo, ele não a soltaria, não pararia aquele beijo jamais, mas o infeliz toque do elevador alertando a chegada no andar desejado fez com que Buldier saísse daquele transe, desceu rapidamente do colo do maior e fugiu de seu braços.
— Esther.
Antes que ele pudesse falar qualquer coisa a jovem saiu do elevador sem nem saber em que andar estava, ela só precisava sair dali e foi isso que ela fez.
Respirava fundo tentando controlar, arrumava os cabelos e tentava se achar entre os corredores.
— Esther Buldier, você disse que ia se controlar, que merda foi essa?! — Se xingava sozinha na procura de alguma escada ou saída para voltar as amigas.

Will it just be mine? - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora