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Quando a banda foi informada Bill comemorou enérgico pois poderia ver Sophia.
Já Tom, morreu por dentro em saber que estaria tão perto de Esther mas não poderia nem chegar perto da garota.
Sophi ficou sabendo por Bill primeiramente, e gritava em seu quarto de felicidade, mas acabou se esquecendo que sua amiga estava na sala.
— O que foi meu Deus?
— Ah, nada. — Sophi era péssima em mentir.
— Fala logo.
— Melhor não Esther.
— FALA!
— OS MENINOS VÃO FAZER SHOW AQUI!
Esther paralisou, não sabia como reagir em saber que possivelmente iria ver Tom novamente, que teria que olhar em seus olhos, que tudo voltaria como uma onda de arrependimentos mais uma vez.
— E eles vão vir antes, vão passar um tempo aqui.
— Fico feliz, pode ir no hotel deles quando quiser.
— Eles vão ficar aqui.
— Ta eu já entendi vão ficar na cidade.
— Esthé..
Esther arregalou os olhos.
— ELES VÃO FICAR AQUI?!?
— DESCULPA MAS EU QUERO FICAR COM O BILL O MÁXIMO QUE EU CONSEGUIR E VÃO SER DUAS SEMANAS!
— DUAS SEMANAS SOPHIA?!
— Desculpa.

Não, não, era pra ser apenas uma possibilidade ela ter que olhar para aquele desgraçado mas agora, era uma certeza, ela teria, com certeza teria que olhar para Tom.
Esther ficou nervosa, era começo do ano então a faculdade estava em plenas férias de verão, não tinha escapatória, fazia um mês que ela e Sophia dividiam o apartamento, antes moravam em andares diferente mas acharam mais econômico ambas dividirem o apto, já que tinha 3 quartos, seria suficiente para as duas.
As amigas passaram a tarde limpando o apartamento para a chegada dos meninos.
— Eu vou fingir que ele não existe, sabe disso né?
— Só seja simpática com o Bill, Georg e Gustav, por que por mim Tom dormia na área de lazer, não, ainda é muito confortável, ele pode ficar na garagem. — Esther acabou rindo com o comentário da amiga, mas ela estava feliz com isso?
Não.
Apenas queria ver Sophi feliz, sabia o quanto Bill a fazia bem e desejava apenas o melhor, mas ela com certeza ignoraria Tom até o último segundo dele dentro de sua casa.
A noite chegou, as duas agora olhavam um filme na espera da banda em seu apartamento.

[...]

Quando Bill informou ao grupo aonde ficariam durante as duas semanas Tom não pode esconder sua mínima felicidade, era uma chance, era a oportunidade que ele tinha, uma em um milhão.
— Arrumaram as malas? — Perguntou Bill.
— Estamos todos prontos só aguardando a princesa terminar de se arrumar. — Disse Georg, e ele se referia a Tom.
Bill foi até o quarto de seu gêmeo e se escorou na porta.
— Sabe que não vai der fácil não é?
— Sei Bill, conheço ela.
— Sabe que o que ela sentia antes não existe mais, não é?
— Você ta querendo me ajudar ou veio aqui pra me destruir?
— To tentando fazer você acordar e perceber que ela não é que nem nenhuma outra menina que você conheceu, e já se passou um ano, ela não vai te receber com um beijo receptivo.
— Estou pronto, vamos.
Nem quis responder a Bill, sabia que receberia mais tapas em sua cara com verdades que ele já tinha plena consciência.

Já no avião Tom olhava para fora pensando em diversas formas diferentes de falar com Esther.

O que ele sentiria ao vê-la depois de tanto tempo?
E o que ela sentiria?

Will it just be mine? - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora