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— Pera ai, como é que é? — Esther não acreditava no que estava ouvindo.
— Porra agora dano-se. — Sophia se afastou de Esther.
— Você está me dizendo que tudo se baseia se ele é seu ou não? Quer dizer que todas as juras de amor agora a pouco se baseiam nisso? Você acha que eu preciso do Harry se esse filho não for seu?
— Eu não disse isso. — Tom começou a se arrepender do que disse assim que a raiva momentânea foi passando.
— Você disse o suficiente para que eu pudesse entender, pois bem, se o filho não for seu Tom, eu desapareço daqui.

Saiu do jardim e subiu as escadas da casa, Tom se sentou no chão e colocou as mãos na cabeça.
— Por que nunca acaba bem? — Tom não entendia por que sempre tudo tinha que dar errado, quando seria o momento deles? O momento feliz?

[...]

— Idiota, ele acha que eu vou ficar esperando o "juízo final" e se não for dele ele me chuta daqui?
— Esther, ele apenas estava irritado.
— Mas eu levei a sério o que ele disse.
— Vocês acabaram de casar e já estão brigados. — Disse Bill incrédulo.
— E vamos continuar.
— Mas você tem certeza que é do Tom?
— Eu não sei Bill, não tenho certeza, mas eu sinto que é do Tom, eu espero do fundo do meu coração que seja dele.

[...]

Semanas e mais semanas se passaram, a barriga de Esther estava gigantesca e ela era mimada por todos da casa vinte e quatro horas por dia, Tom a tratava com carinho e cuidava dela o quanto podia, ele pedia e desejava mais que tudo que no final realmente fosse dele a pequena princesa que estava em sua barriga, sim, uma menina, a data do nascimento cada vez se aproximava e cada passo de Esther era vigiado por todos.

Estavam no quarto com a morena enquanto recebia uma massagem de Tom nas costas.
— O quarto ficou lindo.
— Esther que escolheu tudo, e realmente o quarto ficou impecável. — Tom a massageava.
— Mas se não for do Tom vão fazer o que com o quarto? — Georg disse sem pensar.
— Porra...— Bill fechou os olhos e respirou fundo.
— Caralho mano cala boca!— Gustav quase gritou.
— Gente..— Esther chamou a atenção.
— Você não pensa não na hora de falar? — Bill continua.
— Gente..— E mais uma vez Esther os chamou.
— Meu Deus, foi um comentário. — Georg se defende.
— GENTE! — A mulher perdeu a paciência.
— O QUE?! — Todos olham para ela.
— A BOLSA!
— Que bolsa? — Tom olha ao redor procurando uma bolsa pelo quarto.
— A BOLSA?! — Sophi se levanta.
— A BOLSA! — Esther aperta o lençol começando a sentir as infernais dores das contrações começando a surgir.
— MEU DEUS A BOLSA! — Bill entra em desespero.
— QUE BOLSA GENTE?! — Tom os olha desesperado e então vê a cama encharcada. — PUTA QUE PARIU ESSA BOLSA!

O quarto se tornou um caos, todos entraram em desespero o que não ajudou nenhum pouco na situação, Bill e Sophi levantaram Esther da cama e a levaram para o carro enquanto Tom pegava tudo para levar ao hospital.
— Meu Deus, Meu Deus, minha filha ta nascendo ELA TA NASCENDO!
— PODE NÃO SER SUA! — Georg passou correndo pela porta do quarto em direção as escadas.
— PORRA CALA BOCA E VAI LOGO PRO CARRO GEORG! — Gustav vai atrás dele.

Logo Tom desce, foram em dois carros, chegando no hospital todos ficaram na sala de espera enquanto Esther era atendida.
E então os gritos começaram.
— Minha nossa.. — Georg fechava os olhos escutando os gritos.
— Bill. — Sophi olha para o marido.
— Sim meu amor?
— Nem pense em colocar um desse em mim. — Ela abraça sua barriga e ele acaba rindo dela.
— Porra.. — Tom tampou os ouvidos.
— Escuta ai, podia ter usado uma mísera camisinha, olha ai o resultado. — Gustav apontou para a sala de onde vinham os gritos.

Na sala de atendimento Esther era ajudada por várias enfermeiras.
— Empurra Esther, empurra! — O médico a incentivava.
— EU PRECISO DELE AQUI!
— Chama o pai, chama ele aqui.
Uma das enfermeiras sai da sala e vai até Tom.
— Ela quer que o senhor a ajude.
— Eu que preciso de ajuda. — Tom se levanta.
— O bebê se virou e agora ela precisa de toda a força possível para continuar o parto, ou teremos que ir para a cesárea, não temos os exames então com a demora a segurança dela pode ser comprometida, o senhor precisa ir agora.
— A gente vai torcer por vocês aqui de fora, vai lá. — Sophi o empurra.

Ao entrar na sala ficou ao lado de Esther e segurou em sua mão.
— Amor, ela precisa que você faça força agora, o quanto conseguir.
— Eu to...eu to tentando. — Apertou a mão de Tom e respirou fundo várias vezes antes de forçar novamente.
— EU ESTOU VENDO A CABEÇA, VAI ESTHER FORÇA!
— FORÇA AMOR! — Tom fazia expressão de força junto com sua esposa.

Foram mais alguns minutos para que o choro do bebê pudesse ser ouvido pelos corredores.
— Filha.. — Disse Esther ao ver a pequena nos braços do médico.
Tom sorriu e beijou a testa de Esther.
— Kath....Katherine. — Esther decidiu o nome, ao ver sua filha, ela sentiu, sentiu que esse seria seu nome.

Will it just be mine? - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora