Will it just be mine? - Tom Kaulitz

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Não conseguiu terminar sua frase, Bill teve os lábios beijados por Esther, foi um toque de lábios, um selinho, mas foi demorado, para Tom e Sophi foi muito mais longo, assim que o beijo foi finalizado o irmão logo olhou para Tom e sentiu no olhar do mais velho e em seguida procurou Sophi em meio as fãs eufóricas, lá estava ela, parada, sem expressão, apenas o olhando, Bill saiu do palco com Esther para evitar que as fãs subissem e a estrangulassem, sentiu o puxão do irmão em sua camisa e quando se virou, Tom se agarrou a gola da camisa do mais novo.
— Ta de brincadeira comigo Bill? VOCÊ TA DE BRINCADEIRA COMIGO?
— Eu não beijei ela, ela me beijou.
— ESTHER! — Sophi entrou pelo lado do palco com o rosto avermelhado pela raiva. — VOCÊ TA MALUCA?!
As amigas seguravam Sophi para não matar Esther, os seguranças seguravam as fãs para não matar Esther, naquele momento todo mundo estava querendo matar a pobre coitada.
— Será que da pra você se acalmar, não está vendo que ela tá bebada?! — Apontou Ari para a morena olhando nos olhos furiosos de Sophi.
— NÃO ME IMPORTO EU VOU MATAR ELA!
— Sophi eu juro que eu não sabia. — Bill tentava se explicar.
— Você cala boca que a história é com ela! — Ordenou Sophi.

O caos acontecia, e Esther apenas tentava se segurar em um poste de ferro, os gritos ecoavam em sua cabeça e tentava manter-se em pé por conta da tontura.
— SERÁ QUE PODE ME SOLTAR TOM E AJUDAR ELA QUE TA QUASE CAINDO?
Com o grito de Bill, todos perceberam de vez que realmente Esther estava bebada, a raiva passou e Kaulitz logo soltou o gêmeo e correu segurar sua garota, agora em seus braços Tom a levou para dentro da van.
— Eu cuido dela, vai falar com a Sophi. — Pediu Tom.

Assim que Bill saiu este fechou a porta da Van e solicitou ao motorista que corresse para o hotel, subiu com Buldier escorada em seu corpo, ao chegar no quarto dos gêmeos o garoto a levou para o banheiro, a despiu e ligou o chuveiro gelado sobre seu corpo, passava água pelo rosto da mesma com cuidado, ela reagiu ao líquido gélido bater em seu corpo, ao finalizar a ajudou a por uma de suas largas camisas, deitou-a sobre a cama e ficou a observando dormir, ligou para o irmãos para saber como estava a situação, as amigas estavam calmas, e o relacionamento estava seguro, mas agora todos achavam que Esther pertencia a Bill, nem pensou em ligar a televisão, não queria ouvir nada, não queria saber nada, desligou seu telefone e se deitou ao lado da pequena, acariciava seu rosto e admirava a beleza da jovem ser iluminada pela luz da lua que entrava pela janela, era mágico aquele momento, parecia um sonho para Tom a ter em sua cama, tão doce e tão delicada.

[...]

No meio da madrugada a jovem despertou, sua cabeça primeiramente rodou foi uma tontura passageira, qualquer outra coisa que poderia passar por sua mente agora foi interrompida quando olhou para o lado e viu Tom adormecido, ficou um pouco confusa do por que estaria ali, mas aos poucos foi se lembrando, se lembrando do que fez o grande erro que cometeu.
— Eu nunca mais bebo, nada. — Cochichou.
— Se não fosse pela bebida não estaria aqui. — Tom abriu os olhos lentamente.
— De qualquer forma.
Virou seu corpo todo para ele, estava face a face.
— Me desculpa pelo o que fiz, eu jamais beijaria Bill, eu pensei que..
— Que fosse eu.
— Sim Tom.
— E por que queria me beijar Esther?
— Por que eu estou completamente apaixonada por você, não consigo te tirar da cabeça mesmo te odiando pelo o que fez e eu te odeio mais ainda Tom por ter me ajudado e cuidado de mim mesmo depois do que fiz hoj..
— Porra cala boca.
Disse Kaulitz antes de a agarrar pela cintura, colou o corpo de Esther ao seu de uma vez e o beijo se iniciou, era feroz, era puro desejo, pura luxúria, a mão pesada entrou pelos fios sedosos do cabelo da jovem, puxou-os com força, Esther domada pela paixão, subiu sobre o corpo do maior e se sentou, Kaulitz que por sua vez sentou-se com a garota ainda em seu colo, a blusa que ela usava foi rasgada por ele, os dois agora não parariam, não parariam por nada, e pode confiar, ele mesmo deixou isso claro.

— Você não vai sair desse quarto enquanto eu não fazer o que estou com vontade desde a primeira que te vi, ouviu bem Esther? — Ordenou ele ofegante.