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— Te perdoar Tom?
— Por favor, eu preciso que me perdoe.
— Você quer que eu te perdoe pra tirar a culpa das tuas costas, já que você não perdeu nada.
— Para de falar isso!! Eu perdi você! Você acha que só você sofreu, que só você mudou, que só você perdeu, que só você se machucou! O que eu preciso fazer Esther?!
— Desistir.
Ele ficou arrasado em ouvir aquilo, foi demais pra ele, e novamente o choro começou, ela não se importava mesmo mais com ele, a expressão chorosa de Tom fez com que seu irmão desse um passo para ir em sua direção mas Sophi segurou em seu braço e negou, ele entendeu que não deveria interferir.
— Você precisa esquecer que eu existo Tom, precisa parar de tentar, eu te perdôo, era isso que queria ouvir, não era?
Ele nega, mas ela continua.
— Eu te perdôo por tudo, mas eu nunca vou voltar a ser o que era, eu nunca mais me deitarei com você, nunca mais vou olhar da forma que eu olhava, eu nunca mais vou deixar meu coração agir por mim.
— Não Esther, por favor, não.
— Siga a tua vida, e siga ela sem mim.

Até esse ponto aqui meu caro leitor, você tem plena e total certeza que que Esther não o ama.
Correto?
Ela o ama, ela nunca o esqueceu, apenas guardou todas as memórias no fundo de sua mente, e essa memórias a deixaram noites em claro chorando, sofrendo arduamente pelo amor que nunca desapareceu por Kaulitz, então, por que ela está agindo assim?
Por que Esther não o aceita de volta?
Não o abraça e acaba com esse sofrimento de ambos.
É simples.

"A confiança é como um vidro quebrado, assim que se quebra, não tem concerto."

Ela não acredita que ele mudou, ela não acredita em nada, não acredita em seu amor, não acredita em seu arrependimento, não acredita em sua dor, ainda acha que ele é o mesmo Tom que ela conheceu.
Egocêntrico.
Narcisista.
Insensível.
E o amor de sua vida.

"Eu tenho um amor, um lindo amor, é como um anjo que subiu aos céus e um demônio que foi expulso, que caiu e com ele trouxe toda a farsa para os fracos que ouvirem suas lindas palavras caírem junto a ele."

O silêncio ardia, o coração de Tom mais uma vez foi esmagado pelas mãos de Esther, ela o olhava agora do mesmo jeito que ele a olhava, mas ela saiu andando pela porta sem olhar para sua amiga, apenas pegou seu casaco e saiu, Tom se abaixou lentamente e se sentou ao chão, seu choro era doloroso de ouvir, parecia que ao que ela se afastava dele seu coração era arrancado de seu corpo, Bill não aguentou e correu se sentando ao lado do gêmeo e o abraçando com força.
— Calma Tom, por favor, não chore assim.

Sophia vendo a cena se lembrou da exata imagem de quando Esther estava ao chão e ela a abraçou.

O sentimento dos dois era igual.
Queimavam um pelo outro.

Ele só precisava de uma chance, apenas uma.
Por que Esther?
Por que?!

[...]

Will it just be mine? - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora