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As férias haviam se tornado apenas das garotas, fazia uma semana que não viam os gêmeos e nenhum dos outros integrantes da banda, a não ser Sophi que as vezes ia ao encontro de Bill, eles estavam dando certo.
Saiam cedo do hotel e voltavam tarde para ter a mínima chance de encontrar algum deles, Esther estava melhor com a situação toda, mas de qualquer maneira não parava de pensar no garoto, apenas escondia isso das amigas as quais ela dizia estar bem, e de festa em festa Esther beijava qualquer um na esperança de encontrar alguém que suprisse os encantos de Tom, mas ninguém era como ele, ninguém tinha o fogo que ele tinha, ninguém conseguia fazer Esther Buldier sentir o que sentia com Kaulitz.
Triste situação.

[...]

— Eu fui mandada na missão de levar todas vocês ao show dos meninos que vai ter hoje na praia, vai ser aberto, e Bill quer que todas vão. — Comunicava Sophia ao resto das amigas. — Então vão se arrumar, agora mesmo!
— Eu não vou. — Disse Esther.
— Bill disse que está com saudade de você e quer que você vá no show, eles logo vão ir embora e a gente também, moramos em Los Angeles Esther, é 39 horas de carro até aqui, e vai imaginar para onde eles vão depois.
Bufou a morena ao concordar com a amiga, gostava de Bill, era um amigo que ela com certeza iria sentir falta.

[...]

Ao ficarem prontas foram direto para o local do show, e dessa vez ficaram na plateia bem em frente ao palco, assim que os meninos entraram avistaram as garotas que gritavam, Bill correu até elas feliz, muito alegre mesmo, saltitante.
— VOCÊS VIERAM!
— A GENTE VEIO MEU AMOR! — Disse Sophi.
— Amor?! — As meninas a olharam com cara de nojo.
— Acontece gente, ele que começou com isso.
No meio da risada, uma pausa dramática.
O drama.
Esther e Tom, o olhar do reencontro.
"Ela está tão linda.."
"Ele está tão lindo.."
Pensamentos iguais.
O show começa e Kaulitz tentava ao máximo focar em sua guitarra, mas ele sentia falta de Esther e a ver ali em meio a multidão mexeu com ele, as fãs naquele momento pensaram ser "emoção do show" mas não, os olhos de Tom aos poucos lacrimejaram e então, a primeira lágrima, se virou de costas para o público continuando a tocar, limpou seu rosto usando a manga de seu casaco se acalmando aos poucos.
Esther sentiu que ela foi o motivo do ocorrido, e penou, sentiu pena de Tom, era culpa dela ele estar daquele jeito, ela se deixou levar pela raiva.
Não quis o escutar.
Não o deu uma chance.

Mas, ele merecia?
Merecia ser ouvido?
Merecia uma chance?

Will it just be mine? - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora