Capítulo 13

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Oioii eu adoro esse cap! Vou deixar aqui as duas músicas que são citadas hoje! Ps: Mozart meu fav s2

Pensei o órgão do Draco como um instrumento magico mesmo, mas as referencias serão de execução de piano

Boa leitura!

Sábado de manhã, conforme os direcionamentos da diretora McGonagall, as consultas com a psicóloga se iniciariam, sendo Harry atendido às 8:00 h e Draco às 9:00 h. Ainda eram 6:00 h quando Harry já estava pronto na comunal jogado em sua poltrona vermelha. Não estava dando pulos de alegria, mas também não parecia amedrontado como Draco que já estava lá na poltrona verde quando o garoto chegou e parecia nem ter dormido. A ideia de alguém que literalmente está lá para lidar com as suas questões parecia interessante, uma forma de obter ajuda sem sentir que estaria atrapalhando, afinal, seria o trabalho dela. Potter agora estava trocando cartas com Hermione e Rony com mais frequência do que no ano passado, mas não se sentia confortável para falar sobre certos assuntos com eles, quando comentou com a amiga sobre a convivência agradável com Draco recebera uma carta bem hostil em resposta e por mais que ele entendesse a preocupação, se irritava com a dificuldade (de aparentemente a maior parte do mundo bruxo) em dar uma chance para o menino. Era isso que ele precisava, uma chance. Harry estava otimista e principalmente queria que os trouxas tivessem acertado com isso para que ele pudesse ver o amigo bem.

Malfoy parecia frustrado pelo tempo não se acelerar e ele poder passar logo pelo o que quer que estivesse por vir então decide tocar um pouco para tentar se distrair. Como Harry ainda está na sala ele decide praticar com o livro que ganhou de presente do amigo, " Grandes obras de grandes trouxas" , no topo da folha estava o nome da música,"Fantasia em D menor" , e logo abaixo o nome do compositor que Draco não conhecia "W. A. Mozart". Mesmo sem o domínio da arte trouxa no geral, o garoto podia sentir aquela música intensamente, gostava de executar músicas que podiam expressar suas próprias emoções, era mais fácil tocar sobre o que sentia do que falar e essa música em questão tinha tantas nuances que abrangiam sua totalidade dos melhores aos piores momentos, de medo, angústia, alegria e euforia. No fundo, ele torcia para que a "ciência de cura" dos trouxas fosse tão boa quanto sua música.

Quando a música parou, ele encarou as teclas absorvendo a estática do ambiente que se tornava presente quando se perdia assim em alguma peça, era uma sensação incrível e quando respirou fundo se afastando um pouco encontrou um par de olhos verdes brilhando para ele por detrás das lentes de um óculos redondo muito familiar. Harry o encarava ajoelhado na poltrona e escorado no encosto alto

— Isso foi incrível — Ele sempre elogiava o amigo quando ele tocava, mas aparentemente podia sentir a intensidade daquela execução e parecia maravilhado. Draco não sabia muito bem como reagir a elogios, não estava muito acostumado com isso, ele sente seu rosto esquentando, sabe que vai ficar vermelho então sorri de lado e estende o livro para Potter

— Obrigado. Escolha a próxima!

— Hum... não conheço todas aqui mas vamos nos clássicos! — Harry parecia se divertir procurando pelo índice e buscando as páginas certas. Draco não conseguia desviar os olhos daquela cena. Não podia se distrair com os bagunçados cabelos do amigo outra vez — Aqui está — O garoto devolve o livro em uma música que o outro ainda não tinha tentado tocar ali

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