Capítulo18

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Olá! Tive um imprevisto de saúde e precisei postar a noite hoje :/ novamente peço que me acompanhem no twitter que lá aviso quando rola algum imprevisto assim.


Não sou a maior fã de natal na vida real, mas no universo de Home o feriado é um dos meus momentos favoritos!! E estamos chegando lá! 🤩

Boa Leitura!


Era dia da última visita a Hogsmeade antes do natal, o que significa dia de comprar presentes. Mesmo tendo escrito uma carta explicando que não iria para a toca e não tendo recebido respostas ainda, Harry enviaria presentes a Rony e Hermione como sempre fazia. Agora o frio na aldeia seria cortante então quando Draco e Harry se encontram na comunal e estão bem equipados com luvas, toucas e cachecóis do uniforme.

— Draco, você tá me encarando

— Troca de cachecóis? — Ele arqueia uma sobrancelha

— Olha, tô começando a achar que você realmente gosta muito de vermelho e passou esse tempo todo querendo ser da Grifinória — Ele sorria mas já tirando o cachecol para a troca

— Ah! Que absurdo! Como você ousa? Não quero mais! — Malfoy estava fazendo birra de propósito e Harry sabia disso então quando ele começa a se afastar cruzando os braços, o grifinório puxa o cachecol verde de seu pescoço o fazendo se aproximar outra vez

— Vamos, por favor, eu gosto do seu cachecol — Isso parece funcionar, e a carranca dramática do rosto de Draco se suaviza

— Tá bem, mas só porque você ama tanto a Sonserina agora

— Engraçado, porque eu quase fui para a Sonserina

— Você o que? — Harry está se divertindo com a confusão do amigo

— O chapéu seletor estava em dúvida entre Sonserina e Grifinória, então eu apenas implorei para ele não me mandar para lá

— Agora estou pessoalmente ofendido — Ele parecia atordoado

— Se te serve de consolo, eu estava errado. Realmente não acho mais que "minha casa" seja tudo isso mais, e definitivamente julguei mal a Sonserina também.

— Todos nós julgamos muito mal toda essa divisão eu acho

— Sim — O clima estava pesando — Bom, o que importa é que, com certeza seu cachecol vai realçar o verde dos meus olhos — Harry piscou repetidamente divertido

— Com isso vou ter que concordar, verde combina com você.

A viagem até Hogsmeade foi tranquila, continuaram tendo uma carruagem só para eles, então era bem agradável e se sentiam confortáveis. Como esperado o vento frio da aldeia parecia espetar o rosto mas precisavam andar e algumas lojas, Começaram pela dedos de mel, a lista de Harry ali era grande, além de reestocar, sempre dava doces a Rony, seguiram para a livraria onde ele pegou um livro que encomendou para Hermione que reconta a história trouxa mostrando as interferências políticas e sociais causadas pelo mundo mágico, sabia que ela ia gostar, afinal estava no ministério agora e estava encantada por toda essa coisa de política que ele não entendia. Ron também estava no ministério, ele e Harry sempre conversavam sobre serem aurores e ele já havia começado seu treinamento, então ele compra um livro sobre contra feitiços muito úteis quando você está lutando por sua vida. A lista de pessoas que Harry costumava presentear costumava ser maior, mas esse ano ele não estava afim de forçar o contato mandando presentes inesperados para fingir que não se afastou e se sente distante. O que ele realmente queria era presentear Draco, já tinha tudo mais ou menos organizado, mas precisava esperar até chegar a Londres, também queria presentear sua anfitriã, Narcisa, mas não a conhecia o suficiente para já ter planejado algo, então uma loja chama sua atenção, uma vitrine cheia de jóias brilhantes, mas um par de brincos muito clássicos foi o que realmente o fez atrasar o passo para olhar mais de perto.

— Harry? Onde você... onde você vai? — Draco correu um pouco para alcançar o garoto que agora sorria sobre o vidro observando de perto, os brincos exalavam elegância, e isso era tudo que ele sabia sobre Narcissa Black, ela era elegante em cada movimento, como o filho.

— Acha que sua mãe iria gostar?

— Você não ... Harry, você não precisa comprar presentes!

— Mas é claro que preciso ela está me recebendo em sua casa, o mínimo que posso fazer é dar a ela um presente

— É sério, você não precisa — Harry sustenta o olhar

— É, eu não preciso mesmo. Mas eu quero — Com isso ele se vira e entra na loja animado não dando alternativa a Draco se não o acompanhar.

— A vendedora vai trazer aqui para eu ver melhor, mas o que você acha?

— Que esse cachecol já está te fazendo ficar petulante, mimado e birrento — O garoto reclamava com o cenho franzido

— Como você?

— Como um Sonserino.

— Aqui está senhor Potter — A vendedora estendia uma caixa de veludo verde que comportava os brilhantes brincos prateados muito bem trabalhados

— Uau, é ainda mais bonito de perto e definitivamente elegantes

— Elegantes? Que adjetivo curioso para brincos

— É por isso que acho que vai combinar com ela, você sabe, vocês têm essa coisa toda

— Que coisa? — Draco arqueou as sobrancelhas mas o outro nem percebe, estava concentrado virando a caixa nas mão observando cada detalhe

— Exalam elegância de forma natural, em momentos aleatórios e ... — Harry parece se dar conta do que está falando saindo do transe de admirar a jóia e seu rosto começa a corar — Ah ... eu vou levar esses — Ele diz a vendedora e espera de cabeça baixa, sem voltar a falar com o amigo. Draco também não pressionava, estava surpreso, não sabia muito bem como reagir a naturalidade e precisão com que o outro respondeu, como se fosse uma verdade absoluta e clara, ao menos para ele. O último destino precisava ser o Três vassouras, encerrar o dia com grandes canecas de cerveja amanteigada.

— Draco, já que vamos para o feriado dois dias antes do natal, você acha que é tranquilo que eu vá até a Londres trouxa? Preciso pegar umas encomendas por lá. Não quis incomodar Hermione já que estaria fora de Hogwarts.

— É claro, bem, não acho que poderia te acompanhar ainda, sabe, gosto de canetas, mas algumas coisas trouxas ainda me assustam

— Eu sei, tá tudo bem, prometo não me perder.

Na volta para o castelo, Luna entrou na carruagem se sentando ao lado de Draco, que olhou meio assustado para Harry. Mesmo com as peculiaridades da garota, ela e Malfoy encontraram mais assuntos em comum do que o grifinório achava possível, claro, às vezes a bruxa citava criaturas que pareciam impossíveis, mas ela era definitivamente muito inteligente, e isso parecia fascinar Malfoy, ele deveria ficar feliz dele fazer uma nova amiga.

Ele não estava, parecia apenas vazio.


Sério, a dinâmica desses dois me mata 🥺🤧


Os cachecóis trocados 💚❤️


Eles estão mudando de vez as perspectivas sobre as casas, não apenas sobre o que cada uma representa mas o próprio sistema que fomenta a rivalidade


Harry Potter quase se declarando acidentalmente de tão lerdo que é, nem ele percebeu o que sente ainda e já tá assim kakakak alguém avisa!!!

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