Capítulo 23

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Voltamos a um cap um pouco menor, o feriado de natal está acabando mas ainda vem muita coisa por aí


Como pode, odeio o natal na vida real, mas é uma das minhas parte favorita aqui kakakjskjsas


Boa Leitura! 💚❤️


Harry acorda com algo acertando sua cara e desperta assustado se sentando rápido na cama. Então ele finalmente pode ver que o que o acertou foi o pé de Teddy que agora estava deitado todo atravessado repousando a cabeça no peito de Malfoy enquanto agitava as perninhas onde antes o grifinório estava deitado. Essa era uma cena tão perfeita, que ele acreditava que nem conseguiria representar em uma pintura, era tão reconfortante de assistir, como se o sentimento fosse algo que se materializasse em seu peito e irradiasse calor. Ele não saberia dizer quanto tempo ficou sentado ali apenas olhando os outros dois dormindo, mas logo o de cabelos azuis começou a se remexer despertando, o que automaticamente fez seu primo abrir os olhos também.

— Bom dia, ceuzinho — Draco abraçou o primo que retribuiu o abraço se aconchegando e deitando em seu braço — Bom dia Harry — O loiro sorria relaxado

— Bom dia Draco, e bom dia para você também Teddy — Ele fez cócegas no pé do garoto que se contorceu rindo e seu cabelo ficou alternando as cores.

— Ah! Feliz Natal! — Malfoy foi o primeiro a se lembrar, fazendo seu priminho se levantar animado sabendo que era hora de abrir os presentes.

Os três desceram as escadas já sentindo o cheiro de panquecas no ar, encontrando as duas bruxas já acordadas e sentadas à mesa comendo, o que surpreendeu Harry depois do vinho da noite anterior, não devia subestimar a resistência das irmãs.

— Bom dia meninos! Feliz natal! — Andrômeda foi a primeira a cumprimentá-los, estendendo a mão para pegar o neto do colo de Harry.

— Bom dia, feliz natal, mas bem, quem ganhou a disputa ontem? — Narcisa tinha um olhar divertido para os outros dois que pareciam muito confusos — Quem ficou com Teddy?

— Cisa, sinceramente os meninos mal acordaram — Andrômeda revirava os olhos

— Na verdade, houve um empate. Dormimos os três juntos — Draco respondeu a mãe

— Há! Você me deve dez galeões Andrômeda!

— Claro que não, você está roubando!

— Espera, vocês apostaram sobre quem ganharia a discussão? — Draco parecia se divertir

— Na verdade, sua tia falou que Teddy ia obviamente acabar dormindo com você, mas eu disse que não deveria ter tanta certeza de como a competição acabaria —A senhora Black se virou para a irmã — Eu não falei que Harry ganharia, apenas duvidei que Draco ganharia tão fácil, então, eu ganhei — As duas pareciam se divertir com isso, e Harry achou muito curioso poder ver esse lado da mulher que nunca imaginaria ver um dia, ela continuava tendo aquele ar de superioridade, mas de um jeito confiante, e não como se fosse cuspir no chão que você pisar.

— Ei, Harry — Draco tira o garoto de seus devaneios — Vem, vamos tomar café da manhã antes dos presentes. Após se servirem de panquecas, pães e bolos, os garotos comeram e conversaram na mesa até a hora que Teddy já estava impaciente querendo atacar a pilha de presentes. Harry nunca tinha presenciado isso antes, mas aparentemente os presentes enviados te acompanham para onde você fosse, já que haviam os presentes para Andrômeda e Teddy na sala. O grifinório corre até o quarto para pegar os presentes de Draco e Narcisa, já que não os tinha enviado, quando ele volta, encontra todos ao redor de Teddy o ajudando com o presente que o padrinho lhe dera, era uma vassoura de brinquedo, ela não flutuava mais que alguns centímetros mas o menininho parecia empolgado. Andrômeda já havia aberto o presente de Harry e o agradece, ele aproveita para se aproximar primeiro de Narcisa

— Ah ... esse é para você, espero que goste — Ele se afastou um pouco apreensivo questionando se aquela tinha sido uma boa escolha, mas quando as sobrancelhas da mulher se elevaram ao abrir a caixa da joia ele ficou mais tranquilo

— É lindo Harry! Muito obrigada — Ela virou toda sorridente mostrando o presente para a irmã e o garoto se afastou delas para chegar ao Draco que agora estava sentado no chão mais afastado próximo a lareira que crepitava um fogo mágico suave, que aquecia mas não queimaria se Teddy se aproximasse.

— Hã ... oi — Ele estava nervoso enquanto se sentava na frente do amigo que apenas sorria

— Feliz natal Harry! — Draco estende uma caixa para ele muito bem embrulhada em papéis metálicos prata e dourado. Harry abre cuidadosamente, alcançando uma caixa de madeira escura, quando ele abre, mal consegue absorver o que exatamente ele está vendo, ele reconhece que são embalagens de tinha, mas algumas parecem estar se mexendo sozinhas. Ele levanta os olhos arregalados para o amigo, mal sabendo como agradecer o presente — São tintas mágicas, cada uma tem algum efeito diferente das tintas comuns, algumas delas têm textura, outras geram luz ou brilhos, bem, pensei que você fosse gostar de explorar isso.

— Isso é incrível! — Harry coloca a caixa no chão e dá um abraço rápido no amigo ainda sentados em lados diferentes da caixa entre eles — Muito obrigado, mal posso esperar para testar isso! — Eles se separam e o Garoto guarda feliz o presente antes de estender uma embalagem para o amigo

— Feliz Natal! — Draco pega o pacote e seus olhos brilham ao ler o título do livro e o folhear para sentir o cheiro do papel — É um livro de História da música trouxa, não tem peças para você tocar mas pelo que entendi ajuda a compreender como as peças foram feitas.

— Isso é fascinante Harry! — Ele se inclina para se abraçarem outra vez — Obrigado!

— Então ... na verdade eu tenho mais um presente pra você — Draco apenas para com a expressão arqueada parecendo curioso e Harry estende a caixinha quadriculada para ele que sorri ao compreender a clara referência ao cobertor da comunal deles. Quando o sonserino levanta a tampa, o outro mal consegue identificar a expressão em seu rosto, mas quando ele levanta o rosto seus olhos brilham umedecidos pelas lágrimas que ele segurava.

— Harry ... Isso é muito lindo! Eu ... nossa, mal tenho palavras pra agradecer esse presente! — O grifinório fica sem graça com a empolgação do amigo mas muito feliz dele ter gostado tanto

— Vem, cá deixa eu colocar em você — Draco se aproxima de costas e entrega o colar para Harry — Ah, olha só, quando eu fechar o colar ele vai se iluminar se conectando a você, e depois disso você pode acender ele sempre que quiser — Ele não podia ver o rosto de Malfoy mas pode ouvir o risinho baixo quando o colar de fato brilhou, ele se virou de frente para o amigo de novo e fez o colar se iluminar e piscar

— Sério, isso é incrível! — Draco abraçou Harry de novo e foi interrompido quando Teddy veio voando com sua vassoura nova e bateu neles — Ei!

— Eu! — A criancinha estendeu os braços para o primo que o tirou do brinquedo e puxou Harry para participar do abraço também.

Aquele natal havia sido incrível, Harry se sentia acolhido, era uma experiência muito diferente da toca, era um números de pessoas bem menor mas em nenhum momento ele sentiu falta daquela agitação ou se arrependeu de sua escolha para o feriado, escreveria para Hermione agradecendo os presentes e recusaria o convite para visitar a toca mesmo sem consultar Draco, independente da relação dos Weasley com ele era Harry quem de fato não queria lidar com isso agora.


Ai gente, esse cap é só pra encerrar o feriado com mais fofurices deles em família 🥺🥰🤧

Lembrem-se de favoritar e comentar! 💚❤️

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