Capítulo 21

1K 92 12
                                    

Nikolai

Chega a ser cômica a expressão da Catrina enquanto falamos da nossa pequena cidade particular, mas não dissemos nada que não seja verdade, nós somos ricos e poderosos se podemos não vejo motivo para não termos, afinal a humanidade sempre foi assim os poderosos pegam o que querem e os fracos que sobrevivam com suas migalhas, mas o ponto é que se nós não tirarmos dos outros eles é que tiram de nós.

Enquanto uns tens os bolsos cheios outros estão vazios essa é a lei do mais forte, não fomos nós que fizemos as regras, mas o mundo é assim, e quem disser que não é esta mentindo. Minha doce cantora no meu íntimo eu sinto e vejo em seus olhos que ela já sofreu muito assim como muitos outros por causa dessa realidade de merda.

Depois de Catrina ter subido para o quarto o ar leve que nós nos esforçamos para mostrar enquanto ela estava aqui some e todos assumimos faces sérias, invadir aquela casa deveria ser impossível, mas aparentemente para os invasores foi fácil demais.

Eu tenho certeza de que quem fez isso planejou esse ataque especialmente pela Catrina agora se desejando a sua morte ou captura é uma pergunta que eu anseio a resposta.

— Então qual o plano agora? — Valina pergunta e meus irmãos me olham esperando que eu descida o próximo passo, esse é o peso de ser um líder.

— Agora nós iremos descascar eamanhã tiraremos informações daqueles que foram pegos hoje, e torçamos para não ir para um beco sem saída de novo.

— Está bem, tudo vai se resolver mano — Pietro da um aperto no meu ombro antes de subir e Valina me da um soco no ombro e um sorriso.

Me viro para Dmitry vendo seu rosto franzido em uma expressão que eu conheço bem, puro ódio.

— Dmitry — tento lhe falar, mas ele me corta.

— Não Nikolai, tudo isso está muito estranho eu sinto que as respostas estão sendo literalmente esfregadas na nossa cara e só nós não estamos vendo.

— Eu entendo como se sente irmão, mas você é o nosso melhor investigador se tem alguém que pode achar as respostas é você.

— Eu me sinto um idiota.

— Todos nos sentimos, estamos jogando um jogo com todas as cartas ruins e ainda alguém contando as nossas cartas para o inimigo, estamos em desvantagem.

— Então temos de descobrir como virar esse jogo começando por descobrir quem está olhando as cartas por cima dos nossos ombros.

— Se você tiver uma ideia sou tudo ouvidos — vejo o meu irmão franzir a testa e suspiro — mas se não tem vá dormir, descanse e então pense de novo, mas não se cobre muito.

— Não se cobre também irmão, você sabe que eu e Pietro temos tantas responsabilidades quanto você, contudo você é o nosso escudo logo é o primeiro a ser atingido na hora do ataque.

— Ele está certo — me viro e vejo Pietro sentado nas escadas — mas nós somos a sua espada então enquanto você nos defende nós atacamos.

— Sabia que é feio ouvir a conversa dos outros Pietro — digo vendo-o dar de ombros se levantar e vir até mim.

— Não importa as cicatrizes e os fardos que levemos — ele põe a mão que carrega o anel com o brasão da família no meu peito sobre o meu coração.

— Sempre carregaremos o peso Juntos — Dmitry fala pondo a mesma mão sobre a de Pietro.

— Porque não a provação maior do que os Drakon — termino pondo a minha mão sobre a deles e nos abraçamos, o nosso pai disse isso a mim e Dmitry pouco tempo antes de morrer e nós ensinamos o modo de ser dos Drakon para Pietro, família acima de tudo.

Série assassinos da noite : O Falcão Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora