Nikolai
Ouço Catrina gritando o meu nome e encontro o seu rosto preocupado, a abraço apertado e percebo que estou chorando.
— Calma foi só um pesadelo — Respiro fundo tentando assimilar que não foi real e que ela está aqui comigo — Eu estou aqui amor.
— Eu te amo — digo começando a beijar o seu rosto.
— Eu também te amo — acaricio o seu rosto enquanto ela me olha com um pequeno sorriso e olhar brando, mas não consigo tirar da memória a imagem do seu rosto congelado em terror antes do barulho do tiro — está tudo bem? , quer conversar?
— Não, está tudo bem, volte a dormir você teve uma noite difícil.
— E você uma semana difícil.
— Todos nós tivemos — a puxo para deitar no meu peito e beijo seu cabelo — volte a dormir amor, desculpe ter te acordado.
— Ei — ela levanta o rosto e me faz olhar para ela — eu estou com você nós momentos bons e difíceis, não é fraqueza estar mal eu estou aqui para te apoiar quando você cair.
— Obrigado querida — a faço se deitar de novo e em pouco tempo sinto a respiração de Catrina se acalmar e sei que ela está dormindo de novo, mas não consigo fazer o mesmo o maldito pesadelo não para de rondar os meus pensamentos e se repetir na minha cabeça.
Quando olho pela janela vejo o sol nascendo e suspiro, sem conseguir voltar a dormir saio da cama visto uma roupa e saio do quarto decidido a extravasar um pouco do stresse e da raiva, entro na academia e começo a correr na esteira, mas quando vejo que só isso não basta começo a bater num saco de pancada.
Continuo batendo tentando pensar numa resposta para tudo isso, e me frustrou quando de novo não chego a lugar nenhum.
— Assim você vai se machucar — me viro vendo Pietro encostado na porta apenas de short de academia, olho para as tatuagens no seu peito e penso nas cicatrizes que estão por baixo delas — se você quer bater pelo menos tente com um alvo que se mexe.
— Eu estou bravo Pietro não quero te machucar.
— O que é um machucado a mais para mim?
Ficamos um de frente para o outro em um tatame e levanto as mãos me posicionando.
Começamos a lutar e me aproximo de Pietro o atacando com todo o meu ódio guardado enquanto ele se esquiva dos meus golpes até que em um momento de distração ele me da uma rasteira e me derruba.
— Vamos lá irmão aonde essa fúria toda vai te levar se você não usar ela para ficar mais motivado? , sabe o que dizem quanto mais alto...
— Maior é a queda — digo aceitando a mão que ele me estendeu para levantar e continuamos girando pelo tatame atacando e defendendo.
— Vai Pietro — me distraio com a voz da Valina e levo um soco no olho que me deixa tonto — isso bate nele.
— Vai amor — ouço a voz da Catrina e me desvio de outro soco e empurro o Pietro nos fazendo mudar de lado me permitindo olhar para as donas das vozes vendo as duas ainda de pijama perto da gente com o Dmitry rindo atrás delas — bate na cara dele.
— Tô vendo que me ama em cunhada.
— Claro que amo cunhadinho.
Agarro o braço do Pietro e bloqueio um chute e por fim acabo lhe dando uma cabeçada que o derruba no chão.
— Acho que você matou ele em Nik — ouso a voz do Dmitry e levanto da posição agachado com as mãos no joelho que tinha tomado para respirar, olho para o Pietro jogado no chão e o puxo para levantar e o vejo com a mão no nariz.
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Série assassinos da noite : O Falcão Livro I
RomanceO líder da máfia russa que junto de seus irmãos lidera com sabedoria mais sua mãe insiste em um casamento com uma mulher de sua escolha ele se recusa nem pensando em casamento até o dia em que a encontrou uma mulher doce mais forte que luta por aque...