Capítulo 27

1K 91 12
                                    

Polina nos vira as costas e como se isso fosse um sinal já planejado todas as armas ficam prontas para atirar em nós, o fim parece próximo quando das janelas quebradas mais homens entram por elas só que estes vem pendurados por cordas e outros entram por buracos que aparecem repentinamente no teto derrubando uma pilha de concreto no chão da sala abalando as estruturas da casa e uma briga sangrenta começa entre os recém chegados e os nosso algozes.

Eu e meus irmãos pegamos as armas que nos são entregues por alguns dos homens que acabaram de chegar e começamos a revidar, acinto com a cabeça para o encapusado com um distinto padrão marcado nas roupas que mostra que ele pertence aos assassinos da noite.

Vejo Polina se escondendo do outro lado da sala tentando sair discretamente e faço sinal para Valina e Dmitry.

— Vão eu cuido disso — um dos nossos encapusados fala me fazendo registrar uma voz conhecida, ele acente com a cabeça para nós e retribuimos antes de sair correndo para fora da sala.

— Eu vou procurar a Galina — Valina fala ao estarmos do lado de fora e sai correndo para o andar de cima para aonde provavelmente Galina deve ter sido levada, sigo com Dmitry até a garagem aonde vejo polina partindo a toda velocidade com um carro.

Pegamos dois carros e saímos correndo lado a lado pela estrada atrás do carro preto aonde aquela demonia se encontra, fazemos uma curva fechada que quase me tira da estrada, mas troco de marcha e acelero mais começando a costurar entre os carros da rodovia em que acabamos de entrar. Viro a esquerda fazendo o carro de Polina ficar ao lado do meu e a olho pelo vidro escuro do meu carro, a sua expressão de ódio e desespero com toda seriedade ficará gravada para todo o sempre na minha vida no momento em que Dmitry emparelhou do outro lado do carro dela e nós a fechamos a obrigando a virar para uma estrada secundária totalmente deserta a estas horas da noite.

Polina tenta nos desestabilizar jogando o carro contra Dmitry e depois contra mim, mas durante uma batida mais forte ela fez o carro de Dmitry bater contra uma árvore e parar, olho para trás preocupado pela segurança do meu irmão quando ouço o meu rádio ganhar vida.

— Pega ela Falcão — ouvir a voz de Dmitry é um alívio.

Sigo perseguindo Polina que em um ato de desespero para me tirar de seu encalço joga o carro para cima do meu com ainda mais força e abre a janela do passageiro começando a efetuar disparos contra mim, mas pelo carro ser blindado não surtiu efeito nenhum. Mas durante sua distração ela perdeu o controle do carro e eu vi o seu carro deslizar pela pista até virar e capotar para a direita por várias vezes até para de cabeça para baixo.

Paro o carro e me aproximo do veículo amassado vendo que ele estava pegando fogo, tento correr para ele vendo Polina tentar tirar o sinto e olhar desesperada a volta até que a explosão me joga longe e com o impacto bato as costas contra o meu próprio carro antes de cair no chão. Ao levantar a cabeça depois de o zumbido no meu ouvido ter parado ergo a vista e vejo o carro que agora é só uma pilha de sucata carbonizada queimando forte.

Não tem como sobreviver a isso.

— Você está bem Nikokai? — vejo Dmitry se aproximar arrastando uma perna e com um corte na testa.

— Sim, ela se foi.

— Já vai tarde, venha vamos voltar.

Ele me ajuda a levantar e percebo uma dor no braço, ótimo provavelmente esta quebrado.

— Você dirige? — pergunto olhando para só seus machucados e ele assente.

— Não é tão mal quanto parece, foram só uns arranhões.

— Se você diz.

Entramos no carro e voltamos para a mansão que se encontra completamente destruída agora, cercada de homens encapusados recebendo ordens de um que os comanda com voz forte que ao nos ver dispensa todos e se vira para nós tirando o capuz.

Série assassinos da noite : O Falcão Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora