Polina nos vira as costas e como se isso fosse um sinal já planejado todas as armas ficam prontas para atirar em nós, o fim parece próximo quando das janelas quebradas mais homens entram por elas só que estes vem pendurados por cordas e outros entram por buracos que aparecem repentinamente no teto derrubando uma pilha de concreto no chão da sala abalando as estruturas da casa e uma briga sangrenta começa entre os recém chegados e os nosso algozes.
Eu e meus irmãos pegamos as armas que nos são entregues por alguns dos homens que acabaram de chegar e começamos a revidar, acinto com a cabeça para o encapusado com um distinto padrão marcado nas roupas que mostra que ele pertence aos assassinos da noite.
Vejo Polina se escondendo do outro lado da sala tentando sair discretamente e faço sinal para Valina e Dmitry.
— Vão eu cuido disso — um dos nossos encapusados fala me fazendo registrar uma voz conhecida, ele acente com a cabeça para nós e retribuimos antes de sair correndo para fora da sala.
— Eu vou procurar a Galina — Valina fala ao estarmos do lado de fora e sai correndo para o andar de cima para aonde provavelmente Galina deve ter sido levada, sigo com Dmitry até a garagem aonde vejo polina partindo a toda velocidade com um carro.
Pegamos dois carros e saímos correndo lado a lado pela estrada atrás do carro preto aonde aquela demonia se encontra, fazemos uma curva fechada que quase me tira da estrada, mas troco de marcha e acelero mais começando a costurar entre os carros da rodovia em que acabamos de entrar. Viro a esquerda fazendo o carro de Polina ficar ao lado do meu e a olho pelo vidro escuro do meu carro, a sua expressão de ódio e desespero com toda seriedade ficará gravada para todo o sempre na minha vida no momento em que Dmitry emparelhou do outro lado do carro dela e nós a fechamos a obrigando a virar para uma estrada secundária totalmente deserta a estas horas da noite.
Polina tenta nos desestabilizar jogando o carro contra Dmitry e depois contra mim, mas durante uma batida mais forte ela fez o carro de Dmitry bater contra uma árvore e parar, olho para trás preocupado pela segurança do meu irmão quando ouço o meu rádio ganhar vida.
— Pega ela Falcão — ouvir a voz de Dmitry é um alívio.
Sigo perseguindo Polina que em um ato de desespero para me tirar de seu encalço joga o carro para cima do meu com ainda mais força e abre a janela do passageiro começando a efetuar disparos contra mim, mas pelo carro ser blindado não surtiu efeito nenhum. Mas durante sua distração ela perdeu o controle do carro e eu vi o seu carro deslizar pela pista até virar e capotar para a direita por várias vezes até para de cabeça para baixo.
Paro o carro e me aproximo do veículo amassado vendo que ele estava pegando fogo, tento correr para ele vendo Polina tentar tirar o sinto e olhar desesperada a volta até que a explosão me joga longe e com o impacto bato as costas contra o meu próprio carro antes de cair no chão. Ao levantar a cabeça depois de o zumbido no meu ouvido ter parado ergo a vista e vejo o carro que agora é só uma pilha de sucata carbonizada queimando forte.
Não tem como sobreviver a isso.
— Você está bem Nikokai? — vejo Dmitry se aproximar arrastando uma perna e com um corte na testa.
— Sim, ela se foi.
— Já vai tarde, venha vamos voltar.
Ele me ajuda a levantar e percebo uma dor no braço, ótimo provavelmente esta quebrado.
— Você dirige? — pergunto olhando para só seus machucados e ele assente.
— Não é tão mal quanto parece, foram só uns arranhões.
— Se você diz.
Entramos no carro e voltamos para a mansão que se encontra completamente destruída agora, cercada de homens encapusados recebendo ordens de um que os comanda com voz forte que ao nos ver dispensa todos e se vira para nós tirando o capuz.
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Série assassinos da noite : O Falcão Livro I
RomanceO líder da máfia russa que junto de seus irmãos lidera com sabedoria mais sua mãe insiste em um casamento com uma mulher de sua escolha ele se recusa nem pensando em casamento até o dia em que a encontrou uma mulher doce mais forte que luta por aque...