Série assassinos da noite : O Falcão Livro I

Capítulo 18

Depois de chegarmos em casa vou direto para as escadas, mas sou parada pela mão do Nikolai no meu pulso.

- Toma banho se arruma e vem-me encontrar - ele fala me dando um beijo e se afastando dois passos com as mãos nos bolsos.

- Te encontrar para que? - digo me encostando nas escadas.

- Vamos jantar só eu e você.

- Está bem desço daqui a pouco.

Entro no quarto sendo recebida pelos latidos felizes de Furacão que vem na minha direção abanando o rabo feliz, me abaixo e o pego no colo.

- Oi filho, a mamãe vai jantar com o papai.

Lhe dou um beijo e o ponho no chão indo tomar o meu banho, me lavo tomando cuidado para não molhar o cabelo e ao sair do box paro para me olhar no espelho. Que mulher eu me tornei de cantora de boate a mulher do chefe da máfia russa, minha mãe nunca pensaria que a filha que ela criou se tornaria isso com certeza.

Pego um vestido no closet e no momento que eu ia à gaveta de roupas íntimas paro e descido que irei provocar Nikolai, me arrumo e saio do quarto encontrando o meu homem lindo como sempre de dins e jaqueta de couro me esperando no final da escada.

- Está linda querida - lhe dou um beijo no rosto e sorrio.

- Obrigada você também não está nada mal.

Seguimos para a sala de jantar aonde ele puxou a cadeira para mim, depositando um beijo no meu pescoço antes de se afastar.

- Muito cheirosa - ele sussurra ao meu ouvido antes de puxar a cadeira a cabeça da mesa para ele.

- Obrigada - digo sorrindo - então o que temos de comer fora você? .

- Esta muito ousada hoje senhora Drakon - ele fala me olhando encostando as costas na cadeira - mas respondendo a sua pergunta temos Borscht e Stroganov.

- Que gostoso - digo batendo palmas e então franzo o cenho olhando para ele - tem algum motivo para esse jantar? .

- Eu só quero te compensar por andar distante e pedir desculpas por que tenho quase certeza de que me tornarei mais distante ainda em um futuro próximo - ele fala segurando na minha mão e eu olho em seus olhos vendo a sinceridade e a saudade que estão neles.

- Está tudo bem eu sei que só quer proteger a mim e aos seus irmãos e além do mais isso é a sua vida, eu estava bem ciente disso quando quis ter você para mim e na minha vida.

- Obrigado por entender, você é a melhor coisa que me aconteceu.

- Eu sei - digo brincando o fazendo rir - você é a terceira melhor coisa que me aconteceu.

- E quais são as duas primeiras? - ele pergunta erguendo uma sobrancelha.

- Minhas irmãs - digo sorrindo e ele revira os olhos brincando.

- Claro as suas duas cópias.

- Certo a conversa tá boa mas eu quero comer - digo e ele ri.

- Claro senhora esfomeada - antes que eu possa lhe responder duas empregadas entram na sala e colocam os pratos a nossa frente.

Provo a comida e quase gemo com o quão bom está.

- Está muito gostoso - digo comendo mais.

- Que bom que gostou querida.

- Mais do que gostei eu amei.