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2 ᴀɴᴏs ᴅᴇᴘᴏɪs do fim

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2 ᴀɴᴏs ᴅᴇᴘᴏɪs do fim.
Jᴀᴄᴏʙ

Acordei com o despertador tocando de forma irritante, não que ele toque de outra forma.

Levantei entre bocejos, hoje era mais um dia de coleta, o que quer dizer que não vou poder descansar nem por um segundinho!

Vesti minha blusa que estava no chão e ajeitei minha calça moletom, sai do quarto fazendo um coque no cabelo e encontrei meu pai que não estava muito diferente de mim, ao sair do quarto ele acabou trupicando na bota dele que ele mesmo deixou jogada no corredor.

-Bom dia senhor Melchior e senhorita Beatrice.

-Buon giurno Xuxu!- como não tinha muito com quem conversar, meu pai deixou eu nomear a voz da inteligência artificial, claro que não foi fácil.

Soltei uma risada baixa enquanto iamos até a cozinha, aqui o espaço é bom, considerando que o mundo está lotado de zumbis.

Nos temos seis quartos, uma enfermaria, um laboratório, cozinha, sala de estar, porão que é três em um, muitos jogos de tabuleiro e comida. Também temos energia a luz solar com direito a reservatórios de bateria, começamos a criar galinhas e usamos um dos quartos de hóspedes como galinheiro, a água vem de uma poço que lacramos muito bem assim que chegamos.

Obviamente as pessoas achariam que meus pais eram aqueles loucos que construiam abrigos para se caso o mundo acabasse, mas a verdade é apenas que meu pai era um militar muito importante e os militares no nível dele ganham uma moradia segura, essa é a nossa! Quanto melhor seu desempenho com o país, melhor sua moradia secreta segura.

-antes de andiamo, uma placa solar precisa ser trocada, um uccellino caiu morto e a trincou.

- io faço! Qual o número da placa?- digo enquanto terminava de espremer as laranjas e ele fritava os ovos.

Terminamos de comer e fui até os abastecedores que ficavam no segundo corredor, havia um lance de escadas com pelo menos cinco andares que levava para o local das placas, peguei algumas ferramentas necessárias e comecei a subir.

"-MAMÃE!

-HOPE!- Papai sacou uma arma da cintura e atirou naquilo que mordeu a clavícula da minha mãe-Beatrice entra!

Obedeci e o vi trazer mamãe para dentro junto da caixa que ela segurava, havia mais uma porta de vidro que me impediu de continuar o caminho, quando a falsa porta de rocha se fechou, um jato de álcool nos atingiu e ouvi mamãe gemer pela ardência, passamos da porta de vidro e estavamos em um tipo de sala de reunião, havia uma mesa enorme e redonda com poltronas e haviam mais três saidas que levavam para longos corredores. Ouvi mamãe sussurar algo mas não consegui entender, uma voz robótica feminina começou a falar coisa como "ativando placas, ativando abastecedores, ativando sistema.." e outras coisas que pareciam muito estranhas para uma criança de onze anos.

Control- Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora