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2 ʜᴏʀᴀs ᴅᴇᴘᴏɪsIʀᴍᴀ̃s Cᴏʟʟɪɴs

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2 ʜᴏʀᴀs ᴅᴇᴘᴏɪs
Iʀᴍᴀ̃s Cᴏʟʟɪɴs

Tive que deixar o carro para trás porque Amber disse que iria atrair rastejantes para o lar delas, apesar de achar idiotice eu não dei muita importância.

-Amber, por que ela tá vindo com a gente?- a Collins menor perguntou paea a irmã.

-porque a burra e desmemoriada da sua irmã me deixou impossibilitada de correr e dirigir!- falei tentando não usar o italiano e Amber revirou os olhos.

-você deu um soco no meu estômago!- ela disse.

-grande merda- murmurei cruzando os braços.

-dá pra parar de xingar?- Amber falou irritada.

Amber Collins era simplesmente minha melhor amiga do jardim de infância ao terceiro ano, mas ai quando chegamos no quarto ela simplesmente me trocou e passou a me evitar.

A primeira decepção a gente nunca esquece.

-pela criança io faço esse esforço- disse e Jacob latiu para a floresta de onde um rastejante saiu, atirei uma faca na cabeça dele e ele caiu, fui até lá pegar a faca e o revistei encontrando um isqueiro e um pacote de jujuba fechado, a estendi para a criança menor- quer?

-posso?- Alyssa perguntou pra Amber que acentiu e a pequena veio pegar o pacote, voltamos a andar com Alyssa saltitando na nossa frente.

-Jacob ao lado- disse- Alyssa bate duas vezes na lateral da sua coxa.

Assim que ela fez, Jacob ficou ao lado dela, nada a pegaria de surpresa e posso me preocupar com uma coisa a menos. Por enquanto.

-como você ainda tá viva?- Amber indagou, deixando seu rosto surpreso a mostra.

-meu pai é um militar!- falei como se fosse obvio- como você tá viva?

-pobres sabem viver com pouco- ela disse bufando e eu fiquei confusa, não existia nenhum tipo de classe social depois do fim do mundo! Pra que falar algo desse tipo?

-ok... que tal me falar sobre como vieram parar aqui?- ela me encarou incrédula e soltou uma risada abafada.

-bem, nós estavamos em um banco para pagar um empréstimo do meu pai, ai um desses apareceu e mordeu uma pessoa, minha mãe tirou a gente de lá e fomos para casa, a merda da energia caiu, então ficamos completamente alheios a tudo, sabiamos apenas o que tinha se passado nas reportagens antigas! Ai papai decidiu que seria mais seguro vir para a cidade da nossa vó que era mais pequena, quando saimos já haviam bastante deles nas ruas, o caminho foi horrível!-me senti um pouco mal ao perceber que fomos informados de tudo antes dela, quando a energia acabou papai havia acabado de enviar o endereço da morada segura para Mattia- Vários deles apareciam e quando chegamos na cidade o carro já estava encharcado de sangue e não tinha como ver direto, papai e mamãe disseram "fiquem aqui até voltarmos", alguns minutos depois que eles sairam do carro ouvimos gritos, eu me aproximei da janela do carro e abaixei o vidro bem pouquinho, mas ai eu vi a vovó comendo o papai no jardim enquanto a mamãe... bem, já não dava pra ver que era ela! O sangue ao redor do carro escondeu nosso cheiro, foi difícil explicar para uma garota de seis anos que ela não podia fazer barulho algum porque a vovó tinha virado um monstro, eu tranquei as portas e ficamos lá, por muito tempo.

Control- Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora