Capítulo 7

22 4 0
                                    

Sinto cheiro de sexo no ar!

Se eu gosto de acordar cedo? Não sei. Talvez se eu fosse uma pessoa comum, que acorda cedo para trabalhar... Eu odiaria. Não que eu não esteja acordando cedo para trabalhar, mas de certo modo eu gosto desse trabalho. Levanto da cama e me espreguiço. Hoje não tem aula, apesar de ser segunda-feira. Tomo um banho de água morna, já que não está tão calor.

— Aonde vai tão cedo? — Natali me assusta. Coloco a mão no peito e ela sorrir.

— Passear com Pedro. — Minto. Ela assentiu.

— Se cuidem, tá? — Ela me dá um beijo na testa e uma piscadela. Ela acha que eu e o Pedro...

— Eu e ele... não... — Tento explicar.

— Eu nem disse nada. — Se faz de desentendida. Pego meu celular e chamo um Uber.

Não vejo a hora de não precisar mais usar máscara. Eu odeio isso, mas amo ao mesmo tempo. Tipo, eu posso fazer cara de tédio para as pessoas e elas não percebem. Mas, o maior motivo de eu usar é: NÃO MORRER DE COVID-19. Isso é um motivo plausível, né? Se bem que esses dias eu estava loucão na balada com Pedro e nem liguei para isso. Meu Deus! Aquela noite é apenas um borrão na minha cabeça. Bom, ele não parou de falar comigo, então não fiz bobagem. Só sei, que no outro dia estudei mal, muito mal mesmo. Ele teve de comprar um engove e água com gás, para eu suportar, mas foi horrível estudar de ressaca.

O prédio que Gustavo mora é bem no centro. Não olho o nome do lugar, apenas entro. Ele está sentado em uma poltrona com o notebook no colo. Seus mocassins de grife, quase gritam: eu só piso em lugar fino, ok? Ele levanta a cabeça ao me ver se aproximando.

— Olá? — Me cumprimenta de longe. Me aproximo mais. Seus olhos negros e maliciosos me avaliam como, um predador avalia sua presa.

— Trabalho? — Me refiro ao notebook. Ele fecha imediatamente.

— Não mais. — Sorrir. Seu sorriso não é totalmente alinhado. Seus dois dentes da frente brigam para ver quem fica em cima do outro, mas isso só o deixa com mais cara de criança e fofo.

Ele me guia até o elevador. Não trocamos palavras, apenas olhares. Gustavo é bem alto. Cabelos com um corte moderno, com um topete lambido para trás. Seu rosto é de uma criança atentada, mas fofa. Sua personalidade é exatamente assim, ele parece ser bem inocente, mas isso é só aparência. É experiencia própria. Saímos do elevador e sinto sua mão apalpar minha bunda.

Seu apartamento é mediano. Porém, altíssimo em decoração. Há alguns quadros que devem valer milhões. Ricos quando não tem com o que gastar, apenas joga dinheiro nos lugares, né? Ele fala com a alexia e pede para o dispositivo digital, colocar uma música. A música é "S&M, DA RIHANNA". Sorrio, porque o clima esquenta do nada. Sou lançado bruscamente no sofá macio.

— Desculpa, me empolguei. — Ele sorrir sem jeito. Ignoro e o puxo para um beijo. Seus lábios são quentes e macio.

Suas mãos dançam por minha barriga. Minhas mãos vão de encontro a sua bunda, que não é grande, mas mesmo assim me excita. Sinto uma de suas mãos invadir minha cueca e apenas fecho os olhos. Sua língua explora o interior de minha boca. Ele distribui beijos e chupões no meu pescoço. Me arrepio inteiro. Solto um gemido abafado. Invado sua cueca com minhas mãos. Aperto com força sua bunda. Não sei em qual momentos ficamos pelados. Sinto seu pênis pulsando sobre minha barriga.

— Hoje o dia vai ser longo... — Ouço sua voz rouca em meu ouvido.

Levanto da cama e tento não acordar Gustavo. Admiro seu corpo magro e totalmente excitante. Quem ver ele não diz que tem uns 30 anos nas costas. Coloco um copo de vitamina em um copo e tomo todo. Meu estomago parece um buraco. Tomo um banho e me visto. Verifico meu PicPay e sorrio. Isso é ótimo.

Uma Droga Chamada Amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora