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- Tainá 🦋

D2 me puxou para um beco que tinha ali perto aonde a gente tava, pelo canto do olho vi o Talibã fechar a cara, dei um sorriso de lado negando com a cabeça.

- fala logo o que você quer, aliás quem você quer. - ele me olhou todo cinico e cruzei os braços negando.

D2 ; Que isso Tainazinha, quero conversar pô só isso- sorri debochada fingindo acreditar nesse papo furado.

- Conversar? - pergunto e ele faz um sim com a cabeça - sobre o que? - indago e ele bufa irritado.

D2 ; Tá bom, eu quero que você arrume sua amiga pra mim. - olhou para as unhas e franzi o cenho.

- Quem? A Marcela? - pergunto curiosa e ele nega.

D2 ; Que? Não, a Marcela é do meu parceiro - ele me olhou e sorriu sem graça, assenti sabendo que ele estava escondendo alguma coisa.

- Que parceiro? Que história é essa Daniel? - dei um tapa de leve em seu braço - Você ta sabendo de alguma fofoca e não me contou? Filho da mãe - disse indignada e o mesmo deu risada.

D2 ; Calma depois eu te conto, primeiro vamos focar no meu caso, e a sua amiga que eu quero é a, bom é a... - revirei os olhos sem um pingo de paciência pra essa enrolação dele.

- É a quem? Fala logo Daniel - falei ficando estressada e ele sorriu fraco.

D2 ; A Natália pô - Disse nervoso e soltei uma risada alta incrédula com o que eu tinha acabado de ouvir.

- Mano você tem demência? Tipo assim muita demência? - perguntei incrédula pra ele que me olhou sem entender

D2 ; Por que? - perguntou confuso e neguei.

- Cara o Gb te mata se souber de uma dessa, você sabe que ele é muito ciumento e quando se trata da Natália então, e ainda descobrir que o parceiro dele tá atrás da irmãzinha dele, olha...isso é suicídio viu - disse rindo de nervoso

D2 ; Qual é Tainá, eu sou amarradão nela desde pivete, dá uma moral - pediu com cara de cachorro abandonado e eu suspirei negando.

- isso é loucura cara, me explica como que vocês vão ficar aqui no morro, sendo que se um passo que ela dá ele já tá sabendo - ele me olhou pensando e depois começou a sorrir pique coringa - olha para de sorrir assim, tá me dando é medo - disse e ele sorriu mas ainda.

D2 ; Simples, fácil e rápido, combina com ela e com a Vic de ir no barzinho do seu Juca, terça as oito e isso não é uma missão impossível - disse sorrindo largo.

- Realmente não é uma missão impossível e sim suicída - falei indignada.

Esse cara tá caçando a morte, deve ter cansado de está vivo. Porque não é possível uma coisa dessa, namoral mesmo.

D2 ; Vai Tainá por favor, vai ser só uns beijos sem mais, prometo - falou quase em uma súplica.

- Tá bom caralho, se dá merda a culpa é sua. - nem esperei ele responder, sai de lá indo pra casa descansar pra mais tarde enfrentar a luta que seria tirar a Vic e a Natália de casa em uma terça feira.

As coisas que eu enfentro só pra ajudar o Daniel, e ele ainda bem me agradece, um sonso.

-

Capítulo pequeno hoje, acabei de escrever, votem e comentem pro próximo capítulo sair, prometo fazer maior. ♡

No complexo do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora