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- Talibã 🎈

Tava tudo suave, baile rolando numa boa, tava curtindo com a minha mina e com os mano.

Até os filha da puta inventar de tentar subir o morro, mano em pleno domingo.

Bandido não tem um dia de paz, puta que pariu.

Tá tudo um caos, gente correndo pra todo lado, grito e tiro muito tiro.

Consegui tirar as meninas daqui, procurei pela cacheada mas o Hg disse que ela saiu com o Gb, provavelmente foram conversa.

Fui direto pra umas das boca mais perto daqui do baile e consegui pegar as arma, bagulho agora é descer bala nesses verme.

D2 : Aê caralho, o bagulho tá pegado - colocou a bandoleira nas costa - Se o Gb sair de casa da merda irmão.

Preto : Ele vai sair não adianta falar pra ele ficar, tu tá ligado nisso.

Hg : Aê carai - entrou ofegante na sala - Os mano que fica no pé do morro escutou eles falando que só veio atrás do chefe.

Olhei pros mano já sentindo um bagulho no peito, odeio essas sensações, da última vez deu merda e agora só Deus sabe.

Nk : A gente da conta pô - chegou parando do meu lado com um fuzil na mão - os mano já tão na ativa, se eles atirar primeiro a gente vai revidar.

Incrível como eu não gosto dele, mas Incrível ainda é a calma que ele tem.

Preto : É começou - suspirou ouvindo as rajada de tiro vindo de lá de fora - Bagulho agora é orar.

Oração de segundos e saímos pra " guerra "

Descemos o morro correndo entre os becos e as vielas, e a cada viela que a gente passava era um cana deixado no chão.

Ficamos em um beco abaixados só atirando nos verme que passava.

D2 : Tão tentando subir com blindado - adptou o raidinho na cintura - Agora fudeu nesse caralho.

- Já tava ruim, agora piorou foi tudo - neguei fazendo sinal de cruz - Que Deus nos proteja mesmo a gente não merecendo.

Ficamos ali trocando tiro com o caveirão por um bom tempo, bagulho tá mais difícil do que pensamos.

Peguei o raidinho da cintura e mandei frequência direto pro raidinho do KN que fica no pé do morro.

Raidinho on :

- Aê carai, como tá aí?

Kn : Pô mano, tá foda porra, os cara tão subindo com mais de um blindado.

- Quantos, tem noção?

Kn : Uns quatro.

Raidinho off :

Adaptei de volta o rádio na cintura e voltei a atirar, alguns minutos depois os cana parou de lançar bala em nós.

Hg : Esse bagulho tá estranho - olhei pros mano.

D2 : Tão indo atrás dele - levantou pegando as arma - Tão achando que ele deve tá por perto do baile - pegou o rádio - Aê caralho, vocês que tão nas laje, desse o aço nos cana, sem dó tá ouvindo? Tira o dedo não.

Saímos do beco e subimos para outro perto da boca principal, ficamos em silêncio agachados observando.

- Por que quarto deles seguiram pra outra viela? - sussurrei.

D2 : Essa veila vai pra casa do Gb - arregalou um pouco os olhos - Vão tentar tombar o mano porra.

Ouvimos uns passo perto da entrada do beco e apontamos as armas, qualquer coisa só descer o dedo no gatilho.

No complexo do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora