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- Victória 🐆

Parei de dançar quando sentir alguém me cutucar, já virei no ódio, odeio quando fazem isso. Assim que virei para ver quem era, me deparei com a mulher que estava sentada no colo do Gb, sorri fraco para ela.

- Oi prazer, sou Alicia - Estendeu a mão para mim, apertei com um pouco de receio.

- Oi, Victória satisfação - ela sorriu, bom é bonita cabelo liso médio, corpo perfeito e um sorriso lindo.

Lc : Alicia? - perguntou me entregando outro copo de whisky.

Alicia : Oi mô - sorriu abraçando ele, tô entendendo é nada, mô? - Então essa é a Victória que você tanto me falou? - ele assentiu sem graça.

Não sabia que ele falava de mim, nossa!

Lc : Segura a onda um pouquinho viu - rimos - aê vou subir lá em cima, qualquer coisa avisa algum vapor - me deu um selinho rápido e subiu.

Alicia : Vocês estão ficando? - perguntou fazendo careta.

- Quase isso, só uns beijos aqui e outro ali - ela assentiu e sorri. 

Gb : Te achei demônia - disse olhando para Alicia - E aê cacheada - falou todo sonso.

- Fala aí pô - sorrir em deboche.

Alice : Vou buscar bebida vão querer? - neguei.

Gb : É vai lá vai - disse empurrando ela enquanto me olhava. - Se divertindo? - assenti - Que bom.

- Por que tá me tratando assim? - ele arqueou a sobrancelha - Todo frio, ignorante, hum?

Gb : Lc deve saber pô - estalou a língua sorrindo falso.

Bebi um gole da bebida em minhas mão e olhei fixamente nos olhos dele, e novamente aquela vontade de beijá-lo voltou. Suspirei balançando a cabeça para espantar essa vontade.

Começou a tocar um funk que eu adoro dança, não aguentei me virei de costa pondo o copo no chão e comecei a rebolar conforme os toques da música.

Joguei meu cabelo para o lado virando um pouco o rosto vendo o mesmo parado com os braços cruzados me olhando, aliás olhando para minha bunda que se mexia conforme os toques dos funk 150.

Derrepente a música trocou para outra, tocando cabelinho meu marrento continuei a dançar olhando para ele que mordeu o lábio e sorriu de lado.

Desci até o chão, peguei meu copo e subir novamente e virei para ele sorrindo o mesmo retribuiu chegando perto de mim fazendo meu coração disparar e minha boca querer a sua. Ele se aproximou do meu rosto fazendo menção de me beijar porém desviou o rosto para o meu ouvido e sussurrou.

Gb : Cabelinho tá no palco - Disse com a voz rouca, sorrir de lado, o mesmo me encarou po um tempo descendo o olhar para minha boca inúmeras vezes.

Eu sei que ele está com a mesma vontade que a minha, porém o ego dele não permite por que fiquei com o Lc.

Depois de alguns segundos nos encarando ele ia saindo porém segurei seu braço fazendo-o me olhar.

- Gb - Surrurei seu vulgo - Eu quero muito te beijar - ele arqueou a sobrancelha surpreso mas logo em seguida sorriu.

Gb : Eu também quero mas... - Fez uma pausa dramática - Beija o Lc - travou o maxilar saindo em seguida, bufei revirando os olhos com raiva.

Que filho da puta, quando eu quero ele fica de graça, vai se fuder, babaca.

Fiquei por ali mesmo curtindo as músicas do meu marido, até as meninas aparecem do meu lado e começa a tocar os funks antigos do Little Hair, voltei a dança porém me sentir observada.

No complexo do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora