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- Victória 🐆

A vida é injusta, tenho certeza que as meninas estão sentando no macho delas e eu aqui, sendo seguida por um segurança particular que eu só conhecia por vista e agora e o ser humano acha que somos amigos de longa data.

- Olha não precisa me acompanhar até minha... - como é a palavra?

GB ; casa? - olhei pra ele que sorria e assenti.

- É, até isso aí, eu tô bem só não tô tão bem assim, porém bem. Entendeu? - ele deu risada negando.

Bufei revirando os olhos, eu quero ir pra casa em paz, sozinha cantando as músicas do meu marido vulgo Little Hair.

GB ; Tu tá malzona aí cacheada, quase caiu umas três vez - ignorei a fala dele e continuei andando ouvindo sua risada.

- Ela sabe que é o Little Hair, diz aí quem não sabe, né? - comecei a cantar baixinho - Duvido que não sabe.

GB ; Tu gosta mermo desse cantor né? - concordei com a cabeça.

- Sim, meu futuro marido pô - ele olhou pra mim ficando calado e fez uma careta - Que foi?

GB ; Nada pô - dei os ombros.

Entramos no beco que vai pra minha casa, que por milagre tá meio iluminado hoje. Comecei a ficar tonta, parei um pouco e voltei a andar devagar porém, tropecei em alguma coisa e quando achei que ia cair de cara no chão senti uma mão em volta da minha cintura me segurando firme.

GB ; cuidado aí pô, se machucou? Tá tudo bem? - perguntou me analisando.

- Obrigada - sorri sem graça - não me machuquei, tô legal valeu - Ele sorriu.

GB ; Tem certeza? - assenti.

- Tenho sim, obrigada. - falei encostando na parede e ele ficou na minha frente, ainda com as mao na minha cintura - Pode me soltar agora - sorri sem graça apontando pra mão dele.

GB ; Ah sim, foi mal - coçou a cabeça - Bora já esta perto da tua casa - Eu nem estava escutando nada, minha mente traiçoeira estava pensando como seria essas mão me tocando de outra maneira, essa boca beijando cada centímetro do meu corpo ‐ Victória? Aê desgraçada - me sacudiu e eu sair dos meus pensamentos.

- Ah oi, o que foi? - sorri sem entender nada do que aconteceu.

GB ; Cara tu não tá nada legal - chegou mais perto de mim analisando meu rosto. - Consegue andar ou ainda tá tonta? - perguntou olhando nos meus olhos, sentir um calor estranho começa a subir no meu corpo.

- hum? Ah si-sim - nem sei o que ele falou, se brincar, nem sei o que eu disse.

Foquei meus olhos no rosto dele e comecei a analisar, e sinceramente ele é perfeito, agora entendo o por que as mulheres ficam atrás dele. Continuei olhando para ele, porém em outra direção; a boca dele. E bateu uma vontade imensa de beijar o mesmo, meu Deus estou muito bêbada só pode, puta que pariu.

GB ; Olha demônia eu tô ah um trisco de te deixar aqui sozinha, que caralho, era melhor ter ido pra casa. - disse bolado e sorrir de lado.

- E não foi por que? - ele arqueou a sobrancelha - Em momento nenhum pedir pra você me acompanhar - ele colocou a mão na cintura e cruzei os braços- Então não reclama porque você veio por livre e espontânea vontade.

GB ; Jae então - fez uma pausa - fica ai nessa situação sozinha que eu vou meter o pé - falou virando as costa e saindo do beco.

Dei os ombros, respirei fundo, começando a andar mesmo tonta fui seguindo porém pisei em algo novamente e dessa vez quando achei que ia realmente meter a cara no chão uma mão me segurou novamente.

No complexo do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora