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- Victória 🐆

As vezes eu realmente mereço uns tapas, paguei com minha língua e não conseguir negar quando ele chegou todo gostosinho perto de mim. Que ódio.

Sai da piscina indo direto para a cozinha pegar mais algumas cerveja, assim que entrei avistei o Gb sentado na bancada de mármore, bebendo enquanto olhava pro nada.

Caminhei até a geladeira enquanto me sentia observada, peguei as cervejas colocando em cima da mesa pegando o abridor. E o mesmo lema de sempre, pois não sei abrir e também tenho preguiça de aprender.

Olhei em volta e avistei o Talibã, porém o mesmo está longe e o som está alto para que pudesse chamá-lo. De relance olhei para o Gb que não está com uma cara de muitos amigos.

Tá evidente que ele tá com raiva de algo, mas de que? Ou de quem?

Gb : Perdeu alguma coisa na minha cara? - perguntou com a voz carregada de ódio, acabei de assustando.

- Ah, foi mal - desviei o olhar - Tá chateado com algo? - ele me olhou.

Gb : Não - rapaz imagina se tivesse. - quer ajudar pra abrir? - olhei para ele arqueando a sobrancelha, ele tá com raiva? Sim, mas não precisa descontar em mim.

- Precisa não - ele me olhou saindo de cima do balcão e caminhando em minha direção, porém desviou e foi até a geladeira.

O mesmo pegou uma garrafa de Heineken pegou o abridor da minha mão, abriu a garrafa e devolveu para mim. Fez isso com todo deboche do mundo, filho da mãe, babaca e idiota.

Gb : Chama alguém pra abrir pô - olhei para ele - fica olhando pras garrafa não vai fazer elas se abrir sozinha. - sorriu em deboche.

- Abre pra mim então - sorrir cínica.

Gb : Não - me olhou saindo da cozinha - Pede pro Lc - disse por fim indo até os meninos.

" Pede pro Lc " repetir a frase entendendo o motivo da raiva dele. Soltei uma risada baixa negando com a cabeça.

Tainá : Tá rindo de que? - entrou na cozinha junto com a Natália - Me passa o abridor aí - entreguei pra ela que começou a abrir as garrafa.

- É possível alguém sentir ciúmes de outra, mesmo sem ter dado nem um beijo ainda? - perguntei e as meninas franziu o cenho.

Tainá : Sim, o Talibã é prova viva - demos risada - ele sentia ciúmes de mim sem nem ter me beijado.

Nat : O Dan também, antes da gente ficar pela primeira vez, ele já surtava com os carinha que eu ficava. Mas por que a pergunta?

- Ou eu tô vendo coisa ou ficando louca, mas acho que teu irmão é bem ciumento. - ela deu risada. - o que foi?

Nat : Aí amiga, você percebeu isso agora? - assenti - Desde o momento que o Lc falou com você ele ativou o modo ciúmes.

Tainá : Gb é ciumento e possessivo também, vocês nem ficou e ele já tá assim - negou - Imagina quando tiver algo - disse baixo perto da Natália e fingi não ter escutado.

- Era só o que me faltava - elas sorriram - E eu não vou ficar com ele. - Elas duas se olharam e depois sorriram.

Nat : Tá, okay né - disse bebendo um gole da cerveja - mas aí só pra avisar, ele é ciumento muito ciumento, então se ele surta só ignora. - assenti.

Tainá : mas aí, não foi tu que disse que tava off? - sorrir sem graça.

- A carne foi fraca, não me juguem por que foi vocês mesmo que disse pra mim secar menos e aproveita mais. - repetir a frase.

No complexo do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora