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- Victória 🐆

Depois que o Gabriel saiu pra ir na boca, eu peguei minhas coisa e decidir ir pra casa da minha mãe.

Tem um tempinho que não vou lá, apesar que ela me viu ontem quando veio trazer o bolo, eu sinto falta dela.

Passei na sala e peguei a chave reserva da casa e saí pra fora vendo os novos vapores que tinha ali.

Passei por eles desejando boa tarde e os mesmo só acenaram com a cabeça pra mim.

Saudades dos outros vapor, pelo menos eles falava comigo.

Assim que comecei a descer o morro eu me arrependi, caralho o sol tá quente e tá um calor da porra.

É a convivência com o Gb tá dando muito certo não, peguei altas mania dele principalmente xingar por tudo e falar muita gíria.

Enquanto descia o morro na maior paz me deparei com a Karen, já revirei os olhos respirando fundo quando ela começou a vim em minha direção.

Karen : Olha só a nova putinha do Gb - fingir não ouvir e passei direto mas ela segurou meu braço.

- Por favor, tire suas mão imundas de mim - estalei a língua e sorri em deboche e ela aumentou o aperto.

Karen : Muito debochadinha você né - me olhou de cima a baixo e eu fiz o mesmo - Ele enjoo de você e te expulsou? - sorriu de forma irônica.

- Ah, lógico que não - sorri vendo que ela falava da mochila - Só tô indo buscar mais roupa - ela fechou a cara - Sabe como é né, não tem como ele enjoar de uma deusa dessa - me gabei e ela puxou meu braço com tudo e eu continuei com meu sorriso no rosto.

Karen : Se eu fosse você abria bem teu olho viu - revirei os olhos me soltando dela.

Quando ia responder vi um sorriso mesquinho aparecer no rosto dela e a mesma começou a ajeitar o decote, segundos depois senti uma mão na minha cintura e só pelo toque já sabia quem era.

Gb : O que tá rolando aqui? - sorri de lado.

- Nada de mais coração - ajeitei cabelo.

Gb : E tu karen, tá fazendo o que aqui?

Karen : Tava te procurando - sorriu - Quero falar contigo, tem como? - Olhei bem pra ele e o mesmo negou.

Gb : É algo importante? - ela assentiu - Depois, tô ocupado agora.

Karen : Mas...

Gb : Mas nada - ela fechou a cara e ele saiu andando junto comigo.

- Depois - imitei a fala dele e o mesmo riu baixinho.

Gb : Eu não vou falar com ela, sei muito bem o que ela quer.

- Chatinha ela né - senti ele tirar a mão da minha cintura - Foi fazer o que lá na boca?

Gb : Resolve problema - franzi o cenho - Coisas do Tráfico - murmurei um " hum" - E tu tá indo pra onde com essa mochila?

- Pra minha casa - ele arqueou a sobrancelha - Vou passar um tempo lá.

Gb : Vai nada - estalou a língua.

- Vou sim - ele negou entrelaçando nossas mão, senti um friozinho na barriga e nem neguei o sorriso que apareceu no meu rosto.

Gb : Tá rindo pra quem? - revirei os olhos.

- Pro meu amante pô - ele me deu um pescotapa - besta.

Gb : Se liga carai, fica falando merda aí - dei risada - Depois que fica careca reclama.

- Como se você tivesse coragem de fazer isso - fiz careta e ele sorriu.

No complexo do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora