-- Não soou. -- Freen disse seriamente e Rebecca assentiu.
-- Tenho vinte e quatro anos. -- Rebecca mencionou, cruzando os braços e se sentando em sua cama. -- O que mais viu em minha ficha? -- Ela perguntou temerosa.
-- Nada. Só o fato de saber seu crime.
-- Não foi meu crime, mas entendi. -- Rebecca disse. -- E sobre meu pai, certo? -- Rebecca perguntou e Freen assentiu.
-- Certo.
-- Sabe o que é bem curioso? -- Rebecca começou, pegando sua escova de dentes em suas coisas. -- Que de todos os fatos ali, você não gravou a minha idade, preferiu gravar que meu pai faleceu.
-- O que está insinuando? -- Freen perguntou e Rebecca meneou a cabeça, indo até o pequeno lavatório dali.
-- Nada. Só que não acredito que você tenha visto minha ficha. -- Rebecca disse, vendo Freen terminar de pentear seus cabelos e preensá-la contra a parede antes que pudesse levar a escova de dentes até sua boca.
Os olhos castanhos enxergaram o músculo do maxilar de Freen tensionado e os olhos verdes lhe fitarem solenemente. Seu olhar desceu para os lábios rosados de Freen antes de ela sentir sua pulsação acelerar.
-- Nunca duvide de mim. -- Freen disse firmemente e Rebecca foi ousada em seu próximo ato, esticando o pescoço para ficar mais perto de Freen antes de fitá-la intensamente.
-- Então me diz, Jauregui... -- Rebecca começou, com a voz carregada de poder. -- Se você realmente viu minha ficha... -- Umedeceu seus lábios. -- Qual foi meu crime?
Ela viu a hesitação invadir o olhar esverdeado e ali ela teve certeza: Freen não havia visto sua ficha.
Seu raciocínio parou de funcionar corretamente quando um braço de Freen rodeou sua cintura e grudou os corpos, causando uma leve falta de ar na menor.
-- Você fica realmente abalada com toda essa proximidade, não é? -- Freen perguntou, sorrindo sugestiva. Seu rosto se aproximou mais alguns milímetros do de Rebecca antes de roçar seus lábios nos dela. -- Não é só proteção para você, eu vejo a forma como me olha... -- Rebecca engoliu em seco e se inclinou, dando um beijo suave no canto dos lábios de Freen. Nas esferas verdes nasceu um brilho hipnotizante aos olhos de Rebecca, mas ela se conteve.
-- Não tente me persuadir a esquecer nossa conversa. -- Rebecca disse, virando o rosto quando a maior sorriu vitoriosa e se inclinou. -- Sem distrações. Quero que me responda! -- Pediu com veemência e Freen a soltou, chutando o lavatório antes de suspirar e se afastar, subindo em sua cama.
-- Eu não sei a merda do seu crime, está bem? Você me pegou. -- Freen disse irritada. -- Mas não me pergunte como sei sobre seu pai. Não irei te contar. -- Disse, se deitando e virando para a parede.
-- Mas...
-- Deixei algumas coisas para você comer em sua cama, afinal você perdeu o horário da refeição com a médica gostosa. Boa noite!
Rebecca sorriu sem perceber ao notar que Freen continuava se preocupando com ela.
-- Freen? -- Rebecca chamou.
-- Hm?
-- Obrigada. -- Agradeceu, começando a escovar seus dentes.
-- Não há de quê. -- Respondeu unicamente, tentando levantar a parede invisível que ela mesma criava entre elas sem saber que Rebecca não aprendia a lição. Quanto mais misteriosa, mais atrativa aos seus olhos.
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Demorei, mas cheguei.
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FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • CAUGHT BY CHANCE √ (โดยบังเอิญ) • Version
Fanfiction07 ✓ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo. √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴀuᴛᴏʀᴀ ➪ JulieteBs ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ @capas-gratis S̾I̾N̾O̾P̾S̾E̾ O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Rebecca Armstrong não se assustou...