- Cap. 47

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Consegui voltar, yaay!

                     

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-- Eu já disse que você tem que se calar. -- Becky repreendeu após longos minutos de discussão com sua irmã. -- Depois do que você fez...

                     

-- E o que eu fiz? -- Sofia indagou irritada e Becky riu com escárnio.

                     

-- Não se faça de sonsa, garota. -- Becky disse. -- A minha conversa com você eu deixo para depois. Agora vou levar a mamãe.

                     

-- Você não vai, sua idiota!

                     

-- Sofia Isabela, por que está falando assim com a sua irmã? -- Sinu indagou ao voltar já pronta para o local e a garota respirou fundo.

                     

-- Mãe, você não precisa ir com ela. Você está bem! -- Sofia disse.

                     

-- Não. Ela não está e você sabe disso. -- Becky retrucou. -- Qual é a droga do seu problema, Sofia? Está esperando que o episódio se repita?

                     

A garota então se calou, fitando o chão por segundos intermináveis.

                     

-- Não posso deixar que tire a mamãe de mim. -- Ela disse finalmente em um tom baixo, todavia, desesperado. -- Eu só tenho ela. O papai se foi...

                     

-- Só vou ao médico, querida. Não exagere. -- Sinu disse rindo.

                     

-- Não, mãe. Ela vai te internar. Ela quer te trancafiar num maldito sanatório. -- O sorriso de Sinu morreu ao ouvir a voz firme de sua filha. A mulher piscou confusa e se virou para Becky.

                     

-- Não. -- Ela disse. -- Nós só vamos ao médico, não é, querida? -- Sinu perguntou e Becky suspirou.

                     

-- Você não devia ter feito isso. -- Becky disse irritada para Sofia. -- Mãe, escuta, você precisa ficar lá por um tempo.

                     

-- Não. -- Sinu disse sentindo a irritação a inundar. -- Eu não preciso. -- Falou magoada. -- Não acredito que me apunhalaria pelas costas. -- Ela disse, começando a negar com a cabeça freneticamente conforme seu corpo começava a tremular de raiva. -- São eles. Sempre eles... Esses malditos demônios que querem me ver morta, filha. Eu não sou louca. Não sou... Você sabe, não sabe? -- Ela indagou, fazendo Becky assentir.

                     

-- Você só precisa de ajuda, mãe, e está tudo bem isso. Todos nós precisamos em algum momento da vida. -- Becky disse, sacando o celular de sua bolsa para chamar uma ambulância.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • CAUGHT BY CHANCE √ (โดยบังเอิญ) • Version Onde histórias criam vida. Descubra agora